Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Bem Viver Cultura

memória

Cine Brasília exibe documentário que conta organização política do Movimento LGBTQIA+ no Brasil

Estreia será nesta terça-feira (20), às 20h, seguida de roda de conversa sobre a obra

20.dez.2022 às 16h25
Brasília (DF)
Redação

Longa-metragem que traz a visão de ativistas das décadas de 1970 e 1980, que ajudaram a construir o movimento LGBTQIA+ no Brasil - Reprodução

Chamado de “Quando ousamos existir – Uma história do Movimento LGBTI+ brasileiro”, o longa-metragem que traz a visão de ativistas das décadas de 70 e 80, sobre as trajetórias históricas deste movimento, será exibido na quarta-feira-feira (20), às 20h, na Cine Brasília. Após a exibição, terá uma roda de conversas com os diretores do filme e ativistas do Distrito Federal.
 
O evento de estreia é uma realização do Centro Brasiliense de Direitos Humanos (CENTRODH), e integra a programação de atividades realizadas pelo projeto Parada do Orgulho LGBTS de Taguatinga, da 15ª parada do Orgulho LGBTS de Taguatinga, executado por meio do Termo de Parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e a Cooperativa Central Base de Apoio do Sistema Ecosol no Distrito Federal – Base Brasília, em colaboração com o Centro João Antônio Mascarenhas, com a Universidade Federal de Pelotas, a Universidade Federal do Rio Grande, Universidade Federal do Espírito Santo e do Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTI+ do Rio de Janeiro, além de contar com apoio da Cine Brasília, @Abiocinza e parceria cultural com a Aliança Nacional LGBTI+.
 
Com roteiro e direção de Cláudio Nascimento e Marcio Caetano, o documentário “Quando Ousamos Existir” aborda, através de entrevistas, as trajetórias históricas do Movimento Social LGBTI+, desde sua emergência em plena ditadura militar até a participação nos debates da Constituinte, passando pelos anos iniciais da epidemia de Aids e das lutas contra a patologização da homossexualidade. Por meio das narrativas de ativistas, revive-se a intensa luta político-cultural pela liberação e afirmação homossexual no Brasil até as primeiras ações de promoção da cidadania. Em mais de 40 anos, o movimento homossexual tornou-se LGBTI+, e suas transformações acompanharam e contribuíram para importantes mudanças na sociedade e na atuação do Estado brasileiro em defesa da democracia cidadã.

A expectativa de Cláudio Nascimento é que a exibição do filme contribua para que a comunidade Lgbti+ conheça sua história de resiliência, resistências, lutas e conquistas. “É um momento especial, de alegria, de ver o trabalho de realização do primeiro documentário sobre a história do Movimento Lgbti Brasileiro. É mais que uma história, é uma ode a luta e que só chegamos até aqui no Brasil por que muitas pessoas antes de nós, já estavam lá empunhando a bandeira da liberdade e igualdade de direitos. Nossa ancestralidade Lgbti+ brasileira é potente e inspiradora”.

"O filme originou-se de uma preocupação com a invisibilidade das trajetórias do Movimento lgbti+ nas lutas políticas pela democracia no Brasil, em especial nos tempos da ditadura cívico-militar e abertura política. Foi assim que juntamos esforços e recursos pessoais para percorrermos o Brasil, ouvindo relatos de experiências valiosas das histórias políticas do movimento. Estamos muito felizes em poder oferecer humildemente esse trabalho para a comunidade lgbti+  e para a sociedade brasileira”, explica o professor Márcio Caetano, doutor na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), ativista dos direitos humanos e civis da população LGBTI+,  co-coordenador do Centro de Memórias João Antônio Mascarenhas .

Segundo Michel Platini, ativista LGBTI+ e Coordenador Geral da Parada do Orgulho LGBTI+ de Taguatinga e presidente do CENTRODH,  o documentário é o retrato que a sociedade precisa relembrar. “Para não repetir as mesmas violências e violações que a população LGBTI+ foi submetida nos períodos mais duros e longos da humanidade. Os exemplos de vida e caminhada da primeira geração do movimento LGBTI+ nos convoca a continuar na luta por um país livre da LGBTIfobia e do ódio”.

Gravado entre 2017 e 2019, com ativistas que atuaram nos estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia, São Paulo, Sergipe e Ceará, nas décadas de 1970 e 1980, a equipe desafiou a extensão territorial brasileira para reencontrar algumas das pessoas que fundaram o movimento LGBTI+ brasileiro. Entre idas e vindas pelas estradas desse imenso país, reencontraram-se algumas das memórias em defesa da democracia e cidadania LGBTI+.
 
“Quando ousamos existir” mostra uma fotografia de ativistas brasileiros no cenário LGBTI+ do Brasil, num período histórico de mais de 40 anos. Entre os inúmeros entrevistados, todas as pessoas ativistas, como por exemplo João W. Nery, o primeiro homem trans a realizar a cirurgia de redesignação sexual no Brasil, em 1977, ativista pelos direitos LGBTI+, falecido em 2018; Rita Colaço, advogada, pesquisadora e ativista do Movimento LGBTI+ do Rio de Janeiro desde 1978 até o momento, Jorge Caê Rodrigues, professor do IFRJ, participou em 1980 do I Encontro Brasileiro de Homossexuais em São Paulo e atuou no Rio de Janeiro no Grupo Somos e depois foi para o Grupo Auê de Afirmação Homossexual, no início dos anos 80,   Regina Fachinni, ativista de direitos humanos, pesquisadora do Núcleo de Estudos de Gênero Pagu (Unicamp); Marcely Malta, coordenadora da ONG Igualdade – RS, travesti militante do Movimento Trans e de Direitos Humanos de Porto Alegre até Paulo Fatal, que integrou o Grupo Triângulo Rosa do Rio de Janeiro e um dos primeiros ativistas a se posicionar pelo enfrentamento à epidemia de HIV nos anos de 1980. 

O filme ainda traz João Silvério Trevisan, escritor e um dos ativistas fundadores do Grupo Somos de São Paulo, criado em 1978, juntamente com o escritor e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Edward MacRae, e o professor da Universidade de Brown, James Green. A enfermeira e atual presidente da Associação da Parada de São Paulo, Cláudia Regina, que foi participante em 1979 do Grupo Somos e Marisa Fernandes, que além do Somos fundou juntamente com outras lésbicas o Grupo de Ação Lésbica Feminista. Jovanna Cardoso, atual presidente do Fonatrans, o Fórum Nacional de Pessoas Trans Negras, que iniciou a organização do movimento de pessoas trans no fim dos anos 70 e Luiz Mott, professor da UFBA e fundador do Grupo Gay da Bahia, em 1980, são os outras das lideranças entrevistadas no documentário.
 
A produção é uma iniciativa universitária e ativista, sem fins lucrativos e a realização é do Centro de Memória João Antônio Mascarenhas, vinculado à Universidade Federal de Pelotas, Universidade Federal do Rio Grande, Universidade Federal do Espírito Santo e Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTI+ do Rio de Janeiro.

 
Serviço
Exibição do documentário e roda de conversa com seus diretores e pessoas ativistas convidadas.
Data: 20/12 (terça-feira) às 20h
Local: Cine Brasília – SHCS EQS 106/107 – Brasília, DF

:: Clique aqui para receber notícias do Brasil de Fato DF no seu Whatsapp ::

Editado por: Flavia Quirino
Tags: documentáriolgbtqia+
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

PÓ PRETO

Volta Redonda precisa da CPI da Poluição na Alerj para cobrar ações efetivas da CSN

bombardeios atômicos

Na Otan, Trump compara ataque ao Irã à bomba de Hiroshima e é chamado de ‘papai’ por secretário-geral

SEGURANÇA PÚBLICA

Federação questiona no STF trecho de lei que criou guarda armada no Rio: ‘viola Constituição’

Sahel

Entenda os possíveis impactos da nacionalização do setor elétrico e da produção de urânio no Níger

negligência

Caso Mestre Peixe: suspeita de negligência em hospital de Duque de Caxias (RJ) volta a ser cobrada por Comissão de Direitos Humanos da Alerj

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.