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Mais de 1,2 mil presos por atos golpistas já prestaram depoimento no DF

Mutirão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está sendo realizado por juízes federais em Brasília

Brasil de Fato | Brasília (DF) |
CNJ informou que deve concluir ainda nesta segunda-feira (16) as audiências de custódia de todos os presos - Marcelo Camargo/Agência Brasil

O mutirão organizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para realizar as audiências de custódia dos presos pelos atos antidemocráticos já ouviu 1.248 pessoas, segundo balanço feito até este domingo (15).

O esforço é realizado por juízes federais do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que já ouviram 806 pessoas, e por juízes estaduais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que ouviram 442 pessoas. A Corregedoria Nacional de Justiça acompanha o desenvolvimento da medida.

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O mutirão começou a ouvir os presos no 11 de janeiro, em atendimento à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do processo em que os envolvidos estão sendo investigados. A lista de quem passou pelas audiências de custódia feitas pelo TRF1, bem como aquela aquela feitas pelo TJDFT, podem ser consultadas. 

Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF), foram presas 1.398 pessoas nos atos golpistas do dia 8 de janeiro, tanto na Esplanada dos Ministérios quanto no acampamento em frente ao Quartel General do Exército, também na capital federal.

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Ao todo, são 905 homens e 493 mulheres. Entre os golpistas, o preso mais jovem tem 18 anos e o mais velho tem 74 anos.

Em Brasília, a Seape-DF dividiu os presos golpistas. Os homens foram levados para o Centro de Detenção Provisória do Complexo da Papuda e as mulheres para a Penitenciária Feminina do DF, conhecida como Colmeia. 

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Fonte: BdF Distrito Federal

Edição: Flávia Quirino