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SEGURANÇA ENERGÉTICA

Opinião | O golpismo bolsonarista e a segurança energética

Buscando um apagão, danificaram ao menos nove torres de transmissão de energia elétrica em três estados

17.jan.2023 às 08h03
Curitiba (PR)
Cássio Cardoso Carvalho

Atualmente, a Eletrobrás opera usinas hidrelétricas que possuem 50% da capacidade de armazenagem dos reservatórios do país - Foto: Marcello Casal | ABr

Após a vitória de Lula nas eleições de outubro de 2022, os bolsonaristas decidiram mostrar ao mundo os métodos antidemocráticos que estão decididos a tomar por não aceitarem a derrota nas urnas.

Suas ações são provocadas e legitimadas pelo principal expoente do golpismo, Jair Bolsonaro. Diversos movimentos que estão sendo tomados ao longo dos últimos meses, concretizando uma verdadeira ameaça à nação e ao povo brasileiro.

Além de bloquearem estradas, acamparem em frente aos quartéis, queimarem ônibus e carros, agredirem pessoas, depredarem o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Federal, colocaram a segurança energética do país em risco.

Após a balburdia que provocaram em Brasília no dia 8 de janeiro, iniciaram uma série de tentativas de levar o país a um colapso energético. Tentaram ocupar e bloquear refinarias da Petrobras, em ao menos seis estados (Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Amazonas e Rio Grande do Sul), a fim de paralisar a distribuição de combustíveis Brasil afora.

Além de provocarem a derrubada e danificar ao menos nove torres de transmissão de energia elétrica, no Paraná, São Paulo e Rondônia, com a tentativa de provocar um verdadeiro apagão elétrico no país.

Nas refinarias, o método se deu com o bloqueio do acesso aos terminais de refino, com o intuito de impedir que a distribuição de combustíveis fosse realizada, na tentativa de instituir um desabastecimento generalizado em postos de combustíveis e prejudicar o cotidiano de milhões de brasileiros e brasileiras.

Setor elétrico

Já no setor elétrico, o método para derrubar as infraestruturas de transporte de eletricidade é sempre o mesmo, como aconteceu com quatro torres usadas para transportar a energia produzida na Usina Hidrelétrica de Itaipu até o sudeste do país. Rompem os cabos de sustentação e usam tratores para derrubar a estrutura das torres de transmissão. Essas ações terroristas poderiam deixar cidades inteiras sem energia elétrica, hospitais, escolas e indústrias deixariam de funcionar, causando uma verdadeira calamidade pública.

Felizmente, em todas as ações, medidas foram providenciadas urgentemente e os casos não tomaram proporções ainda maiores. As forças de segurança foram postas a fim de garantir o abastecimento de combustíveis pelas refinarias e distribuidoras. No setor elétrico, o robusto Sistema Interligado Nacional foi capaz de garantir a continuidade do fornecimento de energia elétrica.

Após os casos relatados e a continuidade da ameaça golpista, é necessária a responsabilização e punição dos envolvidos, direta e indiretamente, em todos os atos terroristas, por ameaçarem a segurança energética e a vida da população brasileira.

Também se coloca como pauta central, mais uma vez, a necessidade de se repensar o modelo do setor energético brasileiro. A segurança e soberania energética, sobretudo em momentos de crise política e energética, interna ou externa, devem ser garantidos e conduzidos pelo Estado brasileiro.

Com isso, é necessário e urgente debater o papel da Petrobras, como uma empresa não apenas produtora de petróleo, mas que assuma uma política de reindustrialização do país, além de ser indutora de um verdadeiro processo de transição energética com justiça social.

Cabe também ao governo federal proporcionar um novo papel à Eletrobras, privatizada durante o último governo, e que é essencial na garantia da segurança elétrica, garantindo investimentos que assegurem o desenvolvimento do setor, de realizar um planejamento do sistema, de universalizar o acesso ao serviço elétrico à população brasileira e de conduzir a matriz a uma ainda maior diversificação energética com fontes renováveis.

Por fim, devemos pensar que a garantia da segurança energética brasileira deve ser tratada como prioridade pelo governo Lula, dialogando com todos os atores do setor, movimentos sociais, trabalhadores, associações e organizações da sociedade civil organizada, para que uma política energética possa ser reconstruída diante dos retrocessos vividos ao longo dos últimos anos.

*Cássio Cardoso Carvalho, doutorando em energia pela Universidade Federal do ABC, assessor político do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc)

**Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

 

Editado por: Pedro Carrano
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