A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), anunciou nesta quarta-feira (25), em coletiva de imprensa, no Palácio do Buriti, o delegado Sandro Avelar como novo secretário de Segurança Pública. Avelar já ocupou o mesmo cargo no governo Agnelo Queiroz, entre 2011 e 2014. É delegado da Polícia Federal (PF) desde 1999.
Além da governadora e do próprio Avelar, o interventor na Segurança Pública do DF, Ricardo Cappelli, também participou do anúncio.
"Achamos a necessidade de fazer esse momento, uma transição e um anúncio. No dia 1º de fevereiro, eu Tenho que ter um secretário de Segurança que já conheça o planejamento de segurança do retorno do trabalho do processo legislativo e dos trabalhos do Supremo", afirmou a governadora.
:: Sandro Avelar deve ser o novo secretário de Segurança Pública do DF ::
A intervenção federal na segurança pública da capital do país tem vigência prevista até o dia 31 de janeiro e não deverá ser renovada. A partir do dia 1º de fevereiro, a gestão volta a ser do Governo do DF. Nesse mesmo dia, tomam posse os novos deputados federais e senadores, e ocorre a eleição dos presidentes das duas Casas. Além disso, serão retomados os trabalhos do Poder Judiciário, com sessão no Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo Cappelli, já existe um plano de segurança pronto para o dia 1º de fevereiro, que será reavaliado no próximo dia 30. "Vamos fazer uma mobilização condizente com a importância que tem a posse de deputados e senadores, a eleição da Mesa Diretora das duas Casas, e a volta do Judiciário", garantiu.
O novo secretário de Segurança Pública do DF afirmou que foi escolhido pelo seu perfil técnico e elogiou o trabalho que vem sendo desenvolvido no âmbito da intervenção. "Vou procurar contribuir com o conhecimento que tenho dessa área".
Perfil
Sandro Avelar tem uma carreira extensa na PF. Era o diretor-executivo da corporação desde o ano passado. Foi adido da PF no Reino Unido entre 2018 e 2021. Também já presidiu a Federação dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol). Também foi diretor do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Antes de ingressar na PF, foi assessor jurídico em entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e trabalhou também em assessorias na Câmara dos Deputados e na extinta Radiobrás (atual Empresa Brasil de Comunicação/EBC).
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