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Carnaval carioca: confira a ordem e horário dos desfiles das escolas de samba da Série Ouro

Em dois dias, serão 15 agremiações disputando uma vaga para desfilar no Grupo Especial no ano de 2024

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Cada escola terá de 45 minutos a 55 minutos para passar pela Passarela do Samba, com no mínimo 900 componentes - Fotos Públicas

Nesta sexta-feira (17), tem início os desfiles das escolas de samba do carnaval de 2023 do Rio de Janeiro. A partir das 21h30 entram no Sambódromo as escolas da Série Ouro. Em dois dias, serão 15 agremiações disputando uma vaga para desfilar no Grupo Especial no ano que vem.

Segundo informações do portal G1, cada escola terá de 45 minutos a 55 minutos para passar pela Passarela do Samba, com no mínimo 900 componentes, sendo 130 integrantes na bateria. O desfile deve ter ainda de duas a três alegorias, sendo permitida a presença de dois tripés.

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As duas últimas escolas da Série Ouro serão rebaixadas e desfilarão na Série Prata, na Nova Intendente, na Zona Norte, no carnaval de 2024. Confira a ordem e horários dos desfiles:

Arranco do Engenho de Dentro - 21h30

Festejando seus 50 anos de fundação, a escola, na figura do líder religioso, compositor, jornalista, arengueiro e um dos fundadores da Mangueira, Zé Espinguela, vai mostrar o nascimento dos desfiles das escolas de samba. Evento que começou em seu terreiro, no Engenho de Dentro, onde hoje está a quadra da escola.

Lins Imperial - 22h20

Em forma de manifesto, a escola vai contar a história de João Francisco dos Santos, o Madame Satã, carioca icônico da primeira metade do século 20. Nordestino, preto e homossexual, o “bicha malandro” fez da Lapa, no Centro do Rio, o seu mundo. Símbolo de "reexistência", Satã vai ao encontro de enredos que celebram personalidades negras.

Acadêmicos de Vigário Geral - 23h10

O enredo vai narrar a vida do menino Samir, cria da comunidade, que sempre sonhou em encontrar o bilhete premiado e realizar todas as suas fantasias. A ideia é conduzir o público numa viagem a momentos de alegria, pelo simples prazer de brincar e ser feliz, despreocupado como uma criança.

Estácio de Sá - 0h

Em uma fábula, a escola vai mesclar o pagão e o religioso através do encontro entre São João e São Luiz. Eles se encontram no céu e decidem vir à Terra na companhia de outros santos, com a missão de abençoar o festejo junino do Maranhão

Unidos de Padre Miguel - 0h50

A escola vai retratar a influência/interferência árabe, moura e muçulmana no Nordeste. E fará um paralelo entre o deserto e o sertão, a música, o chapéu do cangaceiro, leques e guarda-sóis, o uso de tapetes e as janelas quadriculadas e os azulejos, do comércio do mascate, ao gibão que cobre um cabra, fazendo um passeio pela Península Ibérica conquistada por árabes do Norte da África e o domínio mouro no Nordeste.

Acadêmicos de Niterói - 1h40

Na esteira da comemoração dos 450 anos da cidade de Niterói, a escola faz uma releitura do "Carnaval da vitória”, de 1946 - no retorno dos festejos após o fim da II Guerra Mundial. Foi um momento de revolução e de estabelecimento de paradigmas para o carnaval niteroiense.

São Clemente - 2h30

A escola vai fazer uma viagem no tempo, de um jeito divertido e irreverente, como convém ao carnaval da escola. Na visão da São Clemente, os povos originários vão fazer o caminho inverso dos descobridores, da Praia de Botafogo, na Zona Sul do Rio, direto para a Europa.

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Edição: Mariana Pitasse