Guerra

Na Polônia, Biden diz que Otan está 'unida' e promete mais sanções contra a Rússia

Declarações ocorreram após discurso de Putin no Legislativo sobre o Estado da Nação; democrata visitou a Ucrânia ontem

Caracas (Venezuela) |
Biden visitou a Polônia e se reuniu com presidente Andrzej Duda - Mandel Ngan/AFP

O presidente dos EUA, Joe Biden, visitou a Polônia nesta terça-feira (21) e se reuniu com o mandatário polonês, Andrzej Duda.

Após o encontro, o democrata discursou para centenas de pessoas, prometendo manter a política de sanções contra a Rússia e afirmando que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) não vai se dividir. "Putin achou que a Otan iria se fragmentar, porém a Otan está mais unida do que nunca", disse.  

A visita ocorreu um dia após o democrata visitar a Ucrânia e prometer mais ajuda militar ao presidente Volodymyr Zelensky.

::Putin suspende participação da Rússia em tratado nuclear e sinaliza que guerra continuará::

Também nesta terça-feira, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, realizou o seu discurso anual sobre o Estado da Nação e anunciou a suspensão da participação do país no tratado de desarmamento nuclear Novo START.

Biden, no entanto, não comentou a decisão russa, apesar de tentar rebater alguns argumentos apresentados por Putin em seu discurso.

::Biden faz visita surpresa à Ucrânia, encontra Zelensky e promete mais armas e sanções::

"O Ocidente não está tramando atacar a Rússia, como Putin disse hoje. Os milhões de cidadãos russos que só querem viver em paz com seus vizinhos não são o inimigo", afirmou.

Ainda segundo o democrata, a Casa Branca planeja mais sanções contra Moscou "para exigir que os responsáveis por essa guerra sejam punidos".

::Rússia diminui produção de petróleo em resposta a sanções do Ocidente::

A promessa já havia sido feita na segunda-feira (20), quando Biden e Zelensky se reuniram em Kiev. O presidente dos EUA realizou uma visita surpresa ao país às vésperas da guerra entre Rússia e Ucrânia completar um ano, no próximo dia 24 de fevereiro.

Durante sua visita, o mandatário anunciou um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia de US$ 500 milhões, que incluiria munição de artilharia, sistemas antiblindados e radares de vigilância aérea.

Edição: Patrícia de Matos