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CENTRAL DO BRASIL

Aprisionamento massivo tem favorecido gangues prisionais, diz pesquisador

Bruno Paes Manso acredita que saída é fragilizar a força financeira das organizações criminosas

02.mar.2023 às 14h25
Recife(PE)
Redação
Promotor do Rio Grande do Sul afirma que sistema carcerário é uma "porta giratória"

Promotor do Rio Grande do Sul afirma que sistema carcerário é uma "porta giratória" - Mariana Ribeiro/Defensoria Pública do Rio Grande do Sul

Em 2022, o Brasil registrou uma queda de 1% nos números de homicídios. Mesmo assim, a violência segue latente: no ano passado, o país ultrapassou a marca de 40 mil assassinatos. 

O jornalista e pesquisador do Núcleo de Estudos sobre Violência da USP, Bruno Paes Manso, participou nesta quinta-feira (2) do programa Central do Brasil e analisou os dados mais recentes do Monitor da Violência, parceria do g1 com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e com o Núcleo de Estudos da Violência. 

Paes Manso diz que esta queda foi provocada pelos homicídios decorrentes de confrontos entre facções criminosas. Uma das razões para este declínio, segundo o pesquisador, foi o processo de profissionalização do mercado de drogas e um novo entendimento dos chefes das organizações criminosas a respeito dos confrontos armados. 

"Acontece que esse mercado de drogas acabou se profissionalizando, porque é muito lucrativo e gera muito dinheiro. Os homicídios provocam custos, e conforme estes grupos vão se profissionalizando, eles vão percebendo que reduzir os conflitos e os homicídios aumenta seus lucros", explicou. 

"Os chefes estavam confinados nas prisões. São gangues prisionais. Eles passaram, a partir dos conflitos de 2017, a ser punidos por causa da violência que estava acontecendo do lado de fora. Isso levou a redução desses confrontos, que de alguma forma aumenta o ganho desses grupos que estão atuando no mercado de drogas", completou. 

Esta "profissionalização" do crime deveria acender uma alerta das autoridades, segundo o estudioso. 

"Isso tem acontecido no Brasil inteiro e não é bom. Reduz as mortes, mas nos coloca novos desafios porque as máfias mais poderosas do mundo não são violentas. Quanto menos homicídios, maior sua capacidade de influência política", concluiu. 

Para Bruno Paes Manso, o poder público precisa criar mecanismos que consigam fragilizar o pilar econômico das facções criminosas e gastar menos energia com a repressão. 

"Nos últimos 20 anos, a gente tem apostado no aprisionamento massivo. Acontece que, dentro das prisões, estes grupos têm se fortalecido e usado, inclusive, os presídios para usar o lado de fora e o mercado do crime. Quanto mais gente presa, mais se fortalecem as gangues prisionais e seus chefes", explicou. 

"A gente está povoando as prisões, fortalecendo as gangues prisionais e produzindo efeitos colaterais perversos que atrapalham a segurança em vez de melhorar". 

Narrativa falaciosa 

O dado, a princípio positivo, foi usado por apoiadores de Jair Bolsonaro numa tentativa de justificar o armamento da população. Em geral, segundo os armamentistas, a posse de arma teria uma influência direta na defesa da população nos casos de latrocínio, o que não ocorreu. 

"Os casos de roubos seguidos de morte são de 2% a 3% do total de homicídios. É insignificante, se comparado aos outros tipos de homicídios. Foi outro tipo de homicídio que caiu nestes últimos tempos, e não está relacionado com armamento. É um argumento falacioso".

A entrevista completa com o pesquisador Bruno Paes Manso está disponível na edição desta quinta-feira (2) do programa Central do Brasil. 

Assista ao programa completo aqui

 

E tem mais! 

Na edição desta quinta-feira (2), o programa Central do Brasil aborda também a recriação do programa Bolsa Família, com novos valores e retomada das condicionantes. Outro destaque é o lucro recorde da Petrobras em 2022 e a distribuição bilionária para os acionistas. 

No plano internacional, desde o começo da semana, uma série de drones caiu em território russo, e Moscou acendeu o alerta para possíveis ataques dentro do país. Enquanto isso, cresce a tensão na região da Transnístria, na Moldávia. O correspondente Serguei Monin traz mais detalhes na reportagem que foi ao ar na edição de hoje. 

O programa Central do Brasil é uma produção do Brasil de Fato. Ele é exibido de segunda a sexta-feira, às 12h30, ao vivo, pela Rede TVT e por emissoras públicas parceiras. 

Editado por: Thalita Pires
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