Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
No Result
View All Result
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
No Result
View All Result
Brasil de Fato
Início Política

LUTA POPULAR

Quais são algumas das pautas das mulheres entregues ao governo do Paraná?

Documento foi elaborado por trabalhadoras do campo e da cidade para os atos dos dias 7 e 8 de março

08.mar.2023 às 20h24
Curitiba (PR)
Pedro Carrano

O ato no Paraná contou com a construção coletiva de um programa relatando os problemas e as exigências nos territórios - Fernanda Maria Caldeira

No dia 7 de março, cerca de 1500 mulheres das ocupações urbanas, de ocupações do movimento indígena e do MST realizaram a marcha por Terra, Teto e Trabalho, levando a bandeira contra despejos forçados.

Ao lado das bandeiras gerais e nacionais do Dia Internacional da Mulher, e da luta contra os despejos nas comunidades, o ato no Paraná contou com a construção coletiva de um programa relatando os principais problemas e as exigências nos territórios. O programa popular foi levantado pelas mulheres de cada área de ocupação. Em mais de dez páginas, contém as denúncias e ao mesmo tempo os anúncios do que as trabalhadoras já lutam para a melhoria de suas comunidades.

Após a marcha e ato de ontem (7), movimentos populares e comunidades negociaram essa pauta com órgãos públicos, caso do Tribunal de Justiça, Superintendência Geral de Diálogo e Interação Social do governo do estado (Sudis); Incra/PR; Ministério Público Estadual (MP/PR), além parlamentares e prefeitos.

A mesma lista de exigências é parte da sequência da jornada de lutas do Dia Internacional das Mulheres, e estará presente nas reivindicações do ato de hoje, 8 de março, durante a Marcha Mulheres em Resistência, que se inicia às 18h, com concentração na Praça Santos Andrade.

Quais são as lutas?

Como contexto, a pauta construída pelas mulheres, todas elas organizadas na campanha Despejo Zero, aponta a relação direta entre a ausência de políticas de moradia no Brasil e o impacto sobre mulheres, trabalhadoras e mães de famílias.

“A Fundação João Pinheiro reconhece que o déficit habitacional brasileiro é uma questão de gênero, que acomete principalmente as mulheres. Dados de 2021 mostram que 15 milhões de moradias informais são ocupadas por mulheres, número que representa 60% do total desses lares no Brasil”, informa o documento.

Essa situação tem consequências na capital paranaense, onde ficam ao menos 12 ocupações recentes do período da pandemia, que integram a articulação Despejo Zero. A falta de investimentos no setor é gritante. A Cohab e outras ferramentas, simplesmente estão inativas: “Não chega nem a 1% (do orçamento municipal), deixando evidente a falta de comprometimento em enfrentar a crise habitacional na capital, marcada por mais de 350 espaços e ocupações de moradia irregular ou inadequada”, afirma o texto.

Reivindicações

Entre os inúmeros problemas que a população vive nas ocupações urbanas – e as mulheres, em particular, na condição de lideranças comunitárias e familiares -, a lista é extensa de questões.

Uma das pautas coloca a exigência do “Acesso à energia elétrica equivalente à demanda das comunidades e ocupações tendo como referência a recomendação da nota técnica do MP 01/2019 para as comunidades rurais. Levando em conta a perda material das famílias com a instabilidade da rede e a segurança das mulheres”.

Os outros eixos do documento passam por moradia, educação, enfrentamento à violência contra as mulheres, trabalho e renda. No tópico moradia, fica nítida a necessidade de retomada de programas para a área, caso do Minha Casa, Minha Vida. À diferença de períodos anteriores e dos dois primeiros governos de Lula, os movimentos populares pedem agora mais participação na construção dos empreendimentos:

“Participação popular na elaboração de plantas de unidades e conjuntos habitacionais, para que atendam às demandas práticas e culturais (quantidade de quartos, espaço adequado para realização das atividades domésticas, espaço de lazer seguro para as crianças, etc.) ao invés de serem um tipo único voltado apenas à economia e lucro das construtoras”.

Problemas cotidianos

Entre as questões que podem ser chamadas de cotidianas em relação aos serviços públicos, estão: "Permanência do sistema escolar, acesso à material, acesso ao atendimento do SUS de qualidade, com direito ao cadastro na Unidade Básica de Saúde mais próxima à comunidade; acompanhamento por Agentes Comunitárias de Saúde dentro da comunidade".

O elemento educativo e de condições para planejamento familiar também é elencado, por meio de "campanha educativa sobre prevenção de gravidez, planejamento familiar; incentivo à vacinação são outras questões que, quem viva e acompanha as áreas de ocupação sabe que são lutas cotidianas do povo.

No campo, mais de 80 imóveis exigem direitos e 20 mil pessoas

As mulheres do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Paraná também apresentam, no mesmo documento, uma lista de demandas que envolve, em especial, a exigência a regularização e assentamento das áreas que ainda, após anos ocupadas, vivem dias de insegurança e risco de despejos.

As mulheres do MST levaram na pauta a demanda de 80 imóveis, todos eles com comunidades já enraizadas. “Todos já com comunidades consolidadas e estruturadas. As ocupações têm em média de 10 a 15 anos, sendo algumas com mais de 20 e até 30 anos. São cerca de 7 mil famílias, mais de 20 mil pessoas, entre mulheres, homens, idosos, crianças, adolescentes e pessoas com deficiência”.

Para romper o preconceito ainda existente com a agricultura familiar, o programa popular ainda segure: "Que sejam pensadas campanhas de combate à violência no campo e a estigmatização dos integrantes de movimentos populares que fazem a luta pela terra e por moradia, inclusive no âmbito do sistema de justiça e dos poderes executivo e legislativo".

 

 

 

Editado por: Lucas Botelho
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Ex-ministro do PT

Dirceu rejeita aumento do número de deputados e defende reforma contra distorções: ‘Câmara não representa a nação’

LITERATURA

‘Brucutu Rei’ junta horror e comédia para narrar a história de um monstro

futuro possível

Feira da Reforma Agrária: o socialismo que dá certo

A CIDADE TEM MEMÓRIA

No Recife (PE), João Campos celebra parque conquistado pelo Ocupe Estelita, mas apaga luta popular

PT

“O PT deixou de estar na base, de consultar os filiados, os trabalhadores,” diz Rui Falcão

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

No Result
View All Result
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Radioagência
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.