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8 DE MARÇO

Marcha das Mulheres em Brasília terminou com reivindicação de maior proteção às mulheres

Ao contrário do habitual, neste ano a marcha se direcionou para a sede do governo do Distrito Federal

09.mar.2023 às 11h13
Brasília (DF)
Heloísa Viana

Lema da Marcha em Brasília foi “Vivas! Mulheres do DF e Entorno, por democracia e pelo bem viver, contra a fome, o racismo e o machismo, sem anistia aos fascistas” - Gabriel Remus

A concentração da Marcha das Mulheres em Brasília, nesta quarta-feira (08), ocorreu no Eixo Cultura Ibero-Americano até o Palácio do Buriti, sede do poder executivo do Governo do Distrito Federal. Com o lema “Vivas! Mulheres do DF e Entorno, por democracia e pelo bem viver, contra a fome, o racismo e o machismo, sem anistia aos fascistas”, a marcha optou em fazer diferente este ano devido aos altos índices de feminicídio que tem acontecido no Distrito Federal. 

Segundo relatório recente da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), em 2022 ocorreram 64 tentativas de feminicídio, quase o dobro de 2021, quando foram registrados 34. Em 2023, até então, já foram registrados 8 casos de feminicídio.

A vice presidenta do PT/DF, Rosilene Corrêa, afirmou que é necessário o Governo do Distrito Federal tomar medidas urgentes em meio aos altos índices de feminicídio.

“Esse 8 de março certamente é um marco na vida das mulheres brasileiras, porque hoje nós começamos o dia no Palácio com o presidente Lula assinando ali, mostrando na prática que de verdade assumiu um outro projeto para esse país de uma rede de proteção, de garantia de direitos às mulheres, falando especificamente do nosso dia hoje que outras medidas estão sendo adotadas também. Então a gente sai de lá com uma sensação de alívio e a certeza de que nós teremos um país que vai respeitar mais as mulheres, políticas públicas que garantam isso, mulheres de fato ocupando espaços com 11 ministras, enfim, temos muito a fazer mas agora com a certeza de um projeto que também defende e tem compromisso com as mulheres. É a mulher de volta à agenda do Estado brasileiro. E agora aqui essa marcha muito importante rumo ao Buriti, porque não basta o Planalto estar com esse compromisso, com as políticas se o GDF não estiver na mesma linha. Nós não podemos continuar assistindo a capital do país sendo destaque no feminicídio. Lamentavelmente a gente vai dormir e no outro dia acorda com a notícia de mais uma mulher que foi assassinada, o GDF também precisa tomar medidas urgentes”, afirmou.

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Com a presença de diversos movimentos sociais e sindicatos, as mulheres foram cobrar do Governo do Distrito Federal políticas públicas de proteção às mulheres, além de outras pautas como o combate à fome, a defesa da democracia, a luta contra o machismo em todos os contextos e contra o racismo.

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A jornalista Fernanda Duarte, presente no ato, afirmou que o dia 08 de março é um dia para ser celebrado não no sentido romântico, mas que é um dia de luta.

“O dia de hoje é muito importante ainda de ser celebrado porque infelizmente nós estamos muito longe de ter uma equidade de direitos entre homens e mulheres, mais que isso, a gente viu principalmente nesse contexto de pandemia e dos últimos quatro anos do governo Bolsonaro que houve um aumento da violência contra a mulher e isso precisa ser combatido. Violência essa doméstica, no ambiente de trabalho, inclusive contra os jornalistas fomentada pelas autoridades que deveriam prezar por defender a liberdade de expressão. É muito importante que esse dia seja celebrado, celebrado não no sentido romântico, o dia de hoje é um dia de luta”, disse. 

Secretária de mulheres da CUT-DF, Thaísa Magalhães, questionou a falta de compromisso da gestão Ibaneis na construção de Casas da Mulher Brasileira e a falta de transparência.

“É absurdo a forma como o governo do Distrito Federal tem tratado já há alguns anos a política para as mulheres. É um total descaso. A gente vê o desmonte dos aparelhos e a resposta tanto da Secretaria da Mulher quanto do Governo é dizer que tá tudo bem, que tá tudo certo, que eles estão fazendo o possível, mas não existe uma transparência, prestação de contas, campanhas que previnam o feminicídio com a desconstrução da violência que atinge tanto mulheres quanto os homens da sociedade. A gente não vê a ampliação dos aparelhos públicos, a gente não vê sequer a manutenção. A Casa da Mulher Brasileira voltou a funcionar a pouco tempo com sua capacidade reduzida, seu tamanho reduzido e sua equipe de assistência reduzida. Pelo Conselho da Mulher a gente sabe que já foi aprovada a construção de outras quatro casas no início da gestão passada do governo Ibaneis, ou seja, aonde elas estão? Porque esse dinheiro não está sendo executado? Porque a gente nem sequer está vendo o início?”, falou.

:: 8M: mulheres do DF se mobilizam contra a fome, o racismo e o feminicídio ::

Daiane Araújo, militante do Levante Popular da Juventude e Diretora de Mulheres da União Nacional dos Estudantes, celebrou também as ações anunciadas pelo governo Lula.

“Acho que o dia de hoje ele tem uma importância gigante não só no Brasil mas no contexto internacional e que simboliza esse momento histórico, importante da construção do socialismo junto do feminismo, da luta concreta das mulheres da classe trabalhadora contra um projeto de opressão. E acho que hoje, para nós mulheres brasileiras, significa mais ainda. Nós que resistimos e denunciamos o projeto de morte do último período, a gente tem um número altíssimo de feminicídio e violência contra a mulher. Hoje pisar numa conjuntura e numa realidade que a gente pode sonhar com a reconstrução dos nossos direitos num contexto mais concreto de luta é muito importante para nós. Acho que hoje a gente tem um marco muito importante que não dá para deixar de falar que são os decretos assinados pelo presidente Lula que tratam todos do tema da vida das mulheres, por um direito à vida plena, direito a dignidade menstrual, projeto de lei pela igualdade salarial que é uma luta histórica nossa, o retorno e qualificação da Lei Maria da Penha. É muito importante para a gente iniciar nosso ano de luta, mas também para celebrar esse 08 de março, acho que a palavra do momento é democracia, que seja participativa e caiba as mulheres”, concluiu.

Ao longo de todo o dia, mulheres em todo o Brasil foram às ruas para reivindicar direitos e lembrar a data de luta.

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Editado por: Flavia Quirino
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