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CANÇÃO LATINA

CULTURA | Jaime Guevara, o “Cantor de Contrabando”

O “Chamo” desde o princípio se dedica a compor e escrever canções ligadas ao cotidiano e às lutas populares

14.mar.2023 às 09h27
Curitiba (PR)
Javier Guerrero

Jaime Guevara tem demonstrado sua coerência ao longo da sua vida artística - Divulgação

Todo povo tem seu cantor: Alí-Primera, na Venezuela, Pablo Gallinazus, na Colômbia, Víctor Jara, no Chile, Atahualpa Yupanqui, na Argentina, e o Equador possui atualmente Jaime Guevara, “el Chamo Guevara”, “el cantor de contrabando”.

Era o início dos anos 70, década de ditaduras militares na América Latina, do “boom petroleiro” no Equador. Do triunfo da revolução sandinista e o avanço da luta armada em El Salvador e Colômbia, quando surge, nos festivais de rock de Quito, uma figura alta, cabeluda e desengonçada com um violão em riste, cantando suas próprias composições.

O “Chamo” desde o princípio se dedica a compor e escrever canções ligadas ao cotidiano e às lutas populares. É o cronista dessas lutas nas últimas cinco décadas, desde “Crônicas de abril”, passando por “Coplas de la huelga nacional” até “Canción de cuna para Carlos Santiago y Pedro Andrés” e “Desaparecidos”; além de muitas canções doces como: “Aló, con quién hablo” e “Mi perrito de 8 sucres”.

Jaime Guevara tem demonstrado sua coerência ao longo da sua vida artística. Numa oportunidade, comentei: “Que a arte tem um compromisso estético e o artista, além do compromisso estético tem que ter um compromisso ético”. É isto que vemos nele. Nunca se vendeu, nunca se deixou seduzir pelos cantos de sereia. Fiel aos seus princípios libertários, tem combatido toda forma de tirania, independente da roupagem que esta adquira. Resultado disso, vivenciou várias prisões e torturas. O ex-presidente Rafael Correa tentou agredi-lo fisicamente e destruir sua reputação acusando-lhe de ser um bêbado e drogado pelo crime de denunciar a brutal repressão contra as manifestações.

Guevara sempre foi solidário com todas as organizações de esquerda. Na prática, combateu o sectarismo, apresentando-se de forma muitas vezes gratuita e compondo para atos e protestos. Foi assim que escreveu uma canção dedicada à organização Alfaro Vive Carajo (AVC) no momento em que esta era atacada tanto pela direita como pela esquerda.

Meu querido chamo, queria dizer muitas coisas mais sobre você, sobre esse ser humano extraordinário que és, mas acho que resumi o que penso e sinto por você – meu irmão de sonhos e esperanças.

*Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

Editado por: Pedro Carrano
Tags: música
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