Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

Cinco anos

Filha de Marielle Franco critica apuração do caso: ‘Não temos acesso à investigação’

Luyara Santos espera que federalização elucide o caso e pede que a mãe seja lembrada por trajetória

14.mar.2023 às 06h17
São Paulo (SP)
Igor Carvalho

Luyara Santos ao lado da mãe, Marille Franco - Foto: Arquivo Pessoal

Filha única de Marielle Franco, Luyara Santos tinha 18 anos quando a mãe foi assassinada, em 14 de março de 2018, em um dos crimes políticos de maior repercussão da história brasileira. Cinco anos após a tragédia, ainda é desconhecida a motivação e o nome dos mandantes do homicídio.

Em entrevista ao Brasil de Fato, Luyara Santos reflete sobre a demora da investigação. "Já passou meia década e seguimos com a ausência de resposta para a pergunta: 'quem mandou matar Marielle?'. Essa ausência de resposta reflete a negligência e a impunidade em casos de crimes contra a vida de pessoas que defendem os direitos humanos."

Na última sexta-feira (10), em entrevista à Agência Brasil, a mãe da Marielle Franco, a advogada Marinete Silva, afirmou ser contra a federalização da investigação do crime, medida proposta pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que já determinou a abertura de inquérito pela Polícia Federal.

"Não interessa para família, para mim. O crime foi no Rio de Janeiro. Acho que a Polícia Federal tem que estar junto, como sempre esteve. Muito mais agora com o [ministro Flávio] Dino. Mas a solução tem que partir do Rio de Janeiro. Foi lá que o crime aconteceu. O governo tem que dar uma resposta para mim, para a família, para a sociedade, para os eleitores da Marielle. Fui contra a federalização e fiz a campanha", sentenciou Marinete.

Mas Luyara está otimista com a nova fase da investigação. "Dois ministros já se manifestaram sobre a solução do caso. Podemos dizer que com a chegada do novo governo, temos mais esperança do caso ser resolvido", encerrou.

Confira a entrevista na íntegra:

Brasil de Fato: Qual a opinião da família sobre a investigação?

Luyara Santos: Já passou meia década e seguimos com a ausência de resposta para a pergunta: ‘quem mandou matar Marielle?’. Essa ausência de resposta reflete a negligência e a impunidade em casos de crimes contra a vida de pessoas que defendem os direitos humanos.

A investigação do crime contra Marielle e Anderson diz muito sobre como o Estado brasileiro lida com as graves violações de direitos humanos, sobretudo com as violações contra mulheres negras que participam da vida da política institucional. Esse crime marcou a história política brasileira e mundial, demonstrando a fragilidade da democracia no nosso país e levantou a importância do debate sobre a violência LGBTfóbica e o ataque contra defensores de direitos humanos.

Como a família acompanhou as investigações?

Ao longo dos anos, houveram várias mudanças no comando das investigações, obstruções, vazamento de informações e na maioria das vezes, nós, os familiares, só tomamos conhecimento das trocas no comando das investigações por meio da mídia.

Os familiares e a Fernanda, a única sobrevivente do crime, não temos acesso à investigação sobre os mandantes do crime. Isso mostra que o acesso à justiça para nós não é fácil.

As autoridades têm a obrigação de solucionar esse crime. Minha mãe deve ser lembrada pela sua mobilização da dignidade e contra as injustiças, não por um crime sem respostas.

A família e o instituto ainda acreditam que seja possível encontrar os mandantes do crime?

Não vamos desistir até alcançar justiça para minha mãe e para o Anderson. Ao longo dos anos, continuamos cobrando, a resposta tem que ser dada pelo Estado brasileiro, para o país e para o mundo.

Sabemos que, quanto mais o tempo passa, mais difícil preservar a memória de quem foi Marielle, principalmente para as novas gerações. A preservação da memória sobre quem foi a Marielle fortalece a nossa luta.

A chegada de um novo governo, que tem Anielle Franco em seu ministério, é uma esperança de resolução do crime?

Ela estar no Ministério da Igualdade Racial não muda o fato de que é irmã da Marielle. O Ministério não tem atribuição de elucidar esse crime e nem outros. Minha tia chega ao ministério por conta de sua forte trajetória política e social.

Já a mudança para um novo governo, entendemos que houve uma significativa mudança na política pública de direitos humanos. Dois ministros já se manifestaram sobre a solução do caso.

Podemos dizer que com a chegada do novo governo, temos mais esperança do caso ser resolvido.

Vocês são a favor da entrada da polícia federal para investigar o crime?

Esperamos que com a federalização do caso a família e a sobrevivente possam participar do processo de investigação.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: assassinatolulamarielle franco
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

MC não é bandido

A criminalização de MC Poze e a longa história de silenciamento da arte negra no Brasil

Flotilha Liberdade

Ataque israelense a navio com alimentos reforça uso da fome como arma de guerra, afirma Fepal

Tentativa de golpe

Julgamento de réus no STF marca fase decisiva para futuro da direita, avalia cientista político

FAROL DE REFERÊNCIA

A revolução da simplicidade

Mobilização

Moradores de Jardim Pantanal e outros bairros protestam em SP contra remoção de 4 mil famílias

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.