3º mandato

Forma de Lula governar é aprovada por 57% dos brasileiros, aponta pesquisa Ipec

Em relação ao governo como um todo, 41% dos eleitores avaliam positivamente e apenas 24% avaliam negativamente

São Paulo |
Aprovação de Lula e de seu governo mostram força do presidente, mesmo após tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro - Reprodução/Instagram @Lulaoficial e @ricardostuckert

Pesquisa Ipec divulgada neste domingo (19) mostra que a forma de governar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovada por 57% dos brasileiros. Outros 35% dizem desaprovar a forma como o petista administra o país. Os dados também apontam que 53% da população declara acreditar em Lula, contra 47% que dizem desconfiar dele. 

Já em relação ao governo como um todo, 41% consideram ótimo ou bom, 30% regular e 24% ruim ou péssimo. A aprovação no início do terceiro mandato de Lula só perde para seus dois mandatos anteriores: 51%, em 2003, e 49%, em 2007. E para o começo do primeiro governo da ex-presidenta Dilma Rousseff, que tinha 56% de ótimo ou bom. 

Os índices de aprovação superam os do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que tinha 34% de ótimo ou bom, em março de 2019, e chegou ao máximo de 46% de aprovação quanto à forma de governar, em dezembro do ano passado. 

A pesquisa também mostra que a estratégia da extrema direita de difundir que o Brasil está em risco de sofrer um golpe para implantação do comunismo convenceu parcela significativa da população. Segundo o Ipec, 44% dos entrevistados concordam com a afirmação de que "o Brasil corre o risco de virar um país comunista". 

A preocupação com o comunismo é mais forte entre os evangélicos (57%) e menor entre moradores do Nordeste (35%). 

Perfis

Os que mais aprovam o governo Lula são os nordestinos (53%), pessoas que completaram até o ensino fundamental (47%), com renda de até um salário mínimo (50%) e católicos (45%).

Já os que desaprovam o governo são em sua maioria do Norte e Centro-Oeste (31%), com ensino superior completo (29%), com renda acima de cinco salários mínimos (36%) e evangélicos (32%).

 

Edição: Rodrigo Gomes