Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
No Result
View All Result
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
No Result
View All Result
Brasil de Fato
Início Bem viver Cultura

RETOMADA

Com Lula, ato pelo direito à cultura lança decreto de fomento no Theatro Municipal do Rio

Novas diretrizes retoma participação social e enfrenta desigualdade regional no acesso à Lei Rouanet

24.mar.2023 às 00h41
Rio de Janeiro (RJ)
Clivia Mesquita

Lei Paulo Gustavo - Foto: Facebook

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um novo decreto de fomento à cultura no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (23). O texto regulamenta mudanças na lei que define as principais políticas públicas culturais do país como a Lei Rouanet, Paulo Gustavo e Aldir Blanc, as duas últimas criadas para socorrer o setor durante a pandemia.

Leia mais: Na Argentina, Silvio Almeida defende que direitos humanos sejam política de Estado

A cerimônia de lançamento foi marcada pelo sentimento de retomada do setor cultural no país após anos de desmonte e perseguição. Além de apresentar as mudanças, o decreto também revoga atos da última gestão. "Que ninguém nunca mais ouse desmontar a experiência cultural do povo brasileiro", disse Lula em referência ao governo anterior.

O "Ato Pelo Direito à Cultura, Novo Decreto do Fomento", nesta quinta (23), teve participação da ministra da Cultura, Margareth Menezes, e do advogado-geral da União, Jorge Messias. 

O novo decreto traz normas para descentralizar os recursos da Lei Rouanet, que deve ampliar os investimentos nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste e a projetos de maior impacto social. No palco do Theatro Municipal, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, afirmou que esse democratizar o acesso é um dos maiores desafios do incentivo à cultura no país.

"O incentivo fiscal da Lei Rouanet infelizmente ainda reforça uma séria desigualdade que marca nosso país. Os patrocinadores ainda são proporcionalmente concentrados no eixo Rio e São Paulo. Os que têm sucesso na captação não costumam ter a minha cor. Reconhecer esses limites e desafios é fundamental para superá-los. O atual decreto dá passos certeiros nessa direção com dispositivos que visam atenuar esse viés concentrador. Iniciamos uma articulação e sensibilização com os patrocinadores para que os recursos sejam de fato descentralizados em todas as dimensões", disse Margareth Menezes.

O texto, que será publicado nesta sexta (24), prevê que as leis de fomento cultural devem contribuir para estimular a diversidade da sociedade brasileira. Para isso, a nova regulamentação incentiva ações afirmativas para mulheres, pessoas negras, povos indígenas, comunidades tradicionais, LGBTI+ e pessoas com deficiência.

Leia também: Arquivo Nacional anuncia que vai receber R$ 3,3 milhões para reparos na sede no Rio

A ministra da Cultura afirmou que a participação social é uma das marcas da política cultural brasileira inaugurada em 2003 com Gilberto Gil à frente da pasta. Em seu discurso, Margareth Menezes celebrou um novo momento para aqueles que "pensam e fazem cultura com seriedade e responsabilidade". 

Ela disse, ainda, que a equipe do Ministério tem oportunidade de fazer "a maior revolução cultural vista nos últimos tempos". Do lado de fora do Theatro Municipal, uma multidão acompanhou a cerimônia pelo telão instalado na praça da Cinelândia. Patrocinadores da cultura do setor público e privado, e representantes da classe artística como Chico César também subiram ao palco.

Lei Rouanet

Uma das principais mudanças na Lei Rouanet é a retomada da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC), que teve seu papel reduzido durante o governo Bolsonaro. Agora, o colegiado volta com participação da sociedade civil de todas as regiões, incluindo um representante dos povos indígenas e especialistas em acessibilidade.

A medida é considerada a mais importante para fortalecer o caráter democrático do órgão que avalia se os projetos culturais estão aptos a receber incentivo fiscal. Com o novo decreto, o colegiado também poderá avaliar a execução da lei e sugerir melhorias. 

Segundo a ministra da Cultura, Margareth Menezes, as novas diretrizes vão padronizar os mecanismos de transferência, acompanhamento e prestação de contas de ações culturais financiadas com recursos do MinC. 

Leia mais: Circo Voador, no Rio, vai sediar evento gratuito no domingo sobre o universo dos quadrinhos

"O novo decreto confere clareza às responsabilidades da administração pública e agente cultural com simplificação de instrumentos para que todos os envolvidos possam focar no que é essencial na promoção da cultura, dando segurança processual para todos. Queremos impulsionar nossa potência criativa, não criminalizá-la", completou a ministra.

Extinto no governo anterior, o novo decreto também retoma a possibilidade dos planos anuais ou plurianuais. Isso permite a manutenção de instituições culturais, museus, orquestras, grupos de teatro e corpos artísticos estáveis por até quatro anos. Ou execução de eventos continuados como festivais, bienais, feiras.

A Lei Rouanet foi instituída em 1991 durante o governo Fernando Collor. Atualmente, injeta na economia criativa R$ 2 bilhões, sendo responsável pelo patrocínio de cerca de 3,5 mil ações culturais por ano. Por fim, foi anunciado recurso de R$ 1 bilhão para o audiovisual brasileiro e suas produções.

Editado por: Mariana Pitasse
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

FEMINISMO CRISTÃO

Em Pernambuco, mulheres cristãs se reúnem para debater justiça social, de gênero e ambiental

PARA FORA DO BAIRRO

Nunes anuncia remoção de mais de 4 mil famílias do Jardim Pantanal para obra contra enchente

Justiça

STJ autoriza uso de gênero neutro em registro civil em decisão inédita

RISCO AMBIENTAL

População e ambientalistas denunciam risco de volta da mineração no parque do Rola-Moça (MG)

2º Guerra Mundial

Em Moscou, presidente cubano diz que ‘o povo russo salvou a humanidade’ do nazismo

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

No Result
View All Result
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Radioagência
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.