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'Espaço no governo Lula não é de descanso, mas de luta', Silvio Almeida

Programa traz uma entrevista do ministro dos Direitos Humanos com o MST sobre a luta pela terra e antirracista

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Bem Viver na TV traz uma entrevista do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida - TVPT/YouTube/Reprodução

O Bem Viver, programa do Brasil de Fato, traz nesta edição uma entrevista especial com o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, sobre como a luta por direitos humanos, igualdade racial e pela terra se relacionam na formação e construção do país.

"O Brasil é um profundamente desigual e que por uma série de processos formou uma burguesia débil, sempre ligada aos interesses internacionais  e que pouco se colocou à disposição de transformar o país e superar os problemas históricos. Então, nesse sentido é a ideia de nação no Brasil, inclusive, como é comum na América Latina, se forma como uma ideia de resistência contra o colonialismo", destaca ele na conversa exclusiva com o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST).

Advogado, professor universitário, escritor, ativista, Almeida ressaltou que as lutas são históricas, e o enfrentamento destas questões são necessários para entender a construção histórica do racismo no país e, assim, combatê-lo. “Historicamente, o racismo se coloca de uma maneira de extravasar as frustrações e, diante do empobrecimento, no sentido da degradação da vida, mas ao mesmo tempo, você tem como resultado a ascensão de grupos, dos discursos, e até de governos de extrema direita”

Diante desta perspectiva, ele pontua que a Reforma Agrária Popular e a luta antirracista estão intrinsecamente ligados, já que a concentração de terras nas mãos de uma pequena elite é uma das formas de perpetuação do racismo estrutural em nossa sociedade.

Uma luta popular, pela terra, pela possibilidade de produzir a partir de um modelo de produção de democratização do acesso à terra, do acesso à economia, do acesso à educação, isso é citado em uma luta política para superar os problemas estruturais do Brasil”.

Confira a entrevista na íntegra no programa.

E tem mais...

No Momento Agroecológico, conheça o projeto do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST), que começou na pandemia e que até hoje, continua alimentando muita gente no Paraná. 

No Alimento é Saúde, saiba como foi o evento que comemorou a volta do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). 

Já o Mosaico Cultural traz o documentário "Minha perna Minha classe" celebra o legado do líder camponês Manoel da Conceição no Maranhão.

E conheça um pouco do trabalho e luta da Casa Laudelina de Campos Melo do Movimento de Mulheres Olga Benário, em Sâo Paulo.

Quando e onde assistir? 

No YouTube do Brasil de Fato todo sábado às 13h30, tem programa inédito. Basta clicar aqui. 

Na TVT: sábado às 13h30; com reprise domingo às 6h30 e terça-feira às 20h no canal 44.1 – sinal digital HD aberto na Grande São Paulo e canal 512 NET HD-ABC 

Na TVCom Maceió: sábados às 10h30, com reprise domingo às 10h, no canal 12 da NET. 

Na TV Floripa: sábado às 13h30, reprises ao longo da programação, no canal 12 da NET. 

Na TVU Recife: sábados às 12h30, com reprise terça-feira às 21h, no canal 40 UHF digital. 

Na TVE Bahia: sábado às 12h30, com reprise quinta-feira às 7h30, no canal 30 (7.1 no aparelho) do sinal digital. 

Na UnBTV: sextas-feiras às 10h30 e 16h30, em Brasília no Canal 15 da NET. 

TV UFMA Maranhão: quinta-feira às 10h40, no canal aberto 16.1, Sky 316, TVN 16 e Claro 17. 

Sintonize  

No rádio, o programa Bem Viver vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 11h às 12h, com reprise aos domingos, às 10h, na Rádio Brasil Atual. A sintonia é 98,9 FM na Grande São Paulo e 93,3 FM na Baixada Santista.  

O programa também é transmitido pela Rádio Brasil de Fato, das 11h às 12h, de segunda a sexta-feira. O programa Bem Viver também está nas plataformas Spotify, Google Podcasts, Itunes, Pocket Casts e Deezer.  

Assim como os demais conteúdos, o Brasil de Fato disponibiliza o programa Bem Viver de forma gratuita para rádios comunitárias, rádios-poste e outras emissoras que manifestarem interesse em veicular o conteúdo. Para fazer parte da nossa lista de distribuição, entre em contato pelo e-mail: [email protected]

Edição: Marina Duarte de Souza e Monyse Ravena