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Conflito

Dono do Grupo Wagner defende fim da guerra na Ucrânia

Prigozhin diz que medida é necessária "para as autoridades russas e a sociedade em geral"

17.abr.2023 às 09h32
Redação

Captura de imagem tirada de um vídeo postado no canal Telegram em 3 de março de 2023 mostra Yevgeny Prigozhin, o chefe do grupo paramilitar russo Wagner falando sobre o cerco à cidade de Bakhmut. - Reprodução Telegram / AFP

O chefe da organização paramilitar privada russa Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, causou alvoroço ao defender o fim da guerra na Ucrânia. O líder do grupo mercenário afirmou que seria "ideal" a Rússia declarar neste momento que os objetivos da operação militar foram cumpridos. Essa é a primeira proposta pública do tipo feita por alguém próximo do presidente russo, Vladimir Putin.

"Para as autoridades [russas] e a sociedade em geral, é necessário pôr um ponto final na operação militar especial", escreveu Prigozhin num artigo publicado no Telegram na sexta-feira (14/04), em referência ao modo que Moscou chama a guerra na Ucrânia. O ideal, segundo ressaltou, seria "anunciar que a Rússia alcançou os resultados que buscava e, de certa forma, nós conseguimos".

"Em teoria, a Rússia já pôs um ponto final aniquilando grande parte da população masculina ativa da Ucrânia e intimidando outra parte, que fugiu para a Europa", alegou o chefe do Wagner.

Prigozhin enfatizou que a Rússia conseguiu tomar o Mar de Azov e grande parte do Mar Negro, se apoderou de um "pedaço suculento do território ucraniano" e criou um corredor terrestre para a península da Crimeia, anexada por Moscou em 2014. A Rússia, segundo ele, deve "fortificar-se e agarrar-se com unhas e dentes aos territórios que já possui" e não chegar a qualquer tipo de acordo com a Ucrânia.

"E, se sairmos mal dessa luta, nada acontece. As regiões fortificadas da Rússia não permitirão que eles entrem no território do país", acrescentou.

O líder dos mercenários lembrou que, para a Rússia, há sempre o risco de que a situação no front se deteriore após o início de uma contraofensiva e disse que a única opção no momento é "entrar com tudo".

Uma declaração de fim de guerra neste momento ficaria aquém dos atuais objetivos do Kremlin, que deseja a conquista completa de quatro regiões da Ucrânia: Lugansk, Donetsk, Zaporíjia e Kherson.
Sem negociações de paz

Na mensagem de 3.329 palavras, Prigozhin se manifestou contra qualquer negociação que significasse que a Rússia deveria devolver os territórios ocupados na Ucrânia. "Moscou não pode aceitar nenhum acordo, apenas uma luta justa. E quando mais cedo começar, melhor", ressaltou defendendo uma batalha final.

Ao resumir a situação, o chefe dos mercenários observou que os ucranianos estão prontos para uma ofensiva e os russos estão prontos para repeli-la. "O melhor cenário para a cura da Rússia, para que ela se una e se torne um Estado mais poderoso, é uma ofensiva das Forças Armadas da Ucrânia, que impossibilitaria quaisquer concessões e negociações", considerou.

Dessa forma, escreveu Prigozhin, "ou as Forças Armadas da Ucrânia serão esmagadas em uma luta franca, ou a Rússia curará suas feridas, acumulará sua força e novamente derrotará seus adversários".

O Grupo Wagner é uma empresa paramilitar apoiada pelo Kremlin que está atuando ao lado da Rússia na Ucrânia. Atualmente, os mercenários estão focados, principalmente, no combate por Bakhmut, no leste do país, e reivindicam o controle da maior parte da cidade, embora as forças ucranianas contestem o avanço do grupo.

O Grupo Wagner é notório por sua crueldade e táticas brutais no campo de batalha. Ele também demonstrou sua violência fora da frente de combate em vídeos de supostas execuções de mercenários desertores.

Como surgiu o Grupo Wagner?

O Grupo Wagner está sob os holofotes por seu papel na guerra na Ucrânia.

O grupo foi fundado em 2014 e uma de suas primeiras missões conhecidas foi na península ucraniana da Crimeia, naquele mesmo ano, quando mercenários com uniformes sem identificação ajudaram forças separatistas apoiadas pela Rússia a tomar a região.

Após a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022, Moscou inicialmente usou os mercenários para reforçar as forças da linha de frente, mas, desde então, passou a contar cada vez mais com eles em batalhas críticas, como nas cidades de Bakhmut e Soledar.

A empresa paramilitar, seu dono e a maioria dos seus comandantes foram alvo de sanções dos Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia (UE).
Quem integra o Grupo Wagner?

A companhia militar privada Wagner já existia muito antes do início da guerra na Ucrânia e era composta por alguns milhares de mercenários.

Acreditava-se que a maioria deles fossem ex-soldados de elite altamente treinados. Mas, quando as perdas da Rússia durante a guerra na Ucrânia começaram a aumentar, o proprietário da empresa, o oligarca Yevgeny Prigozhin, ligado ao Kremlin, começou a expandir o grupo, recrutando prisioneiros e civis russos, assim como estrangeiros.

Em um vídeo que circula na internet desde setembro de 2022, Prigozhin é visto no pátio de uma prisão russa se dirigindo a uma multidão de condenados e prometendo que, se eles servissem na Ucrânia por seis meses, suas sentenças seriam comutadas.

Apesar de sua crescente presença na guerra, a eficiência do Grupo Wagner não é clara, com analistas sugerindo que o grupo sofre um grande número de baixas sem fazer avanços significativos.

Artigo original publicado em DW.

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