Trabalho

Melhoria no poder de compra do salário mínimo será central no 1º de maio, diz secretário da CUT

Atos do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora devem relembrar conquistas e luta por direitos, aponta Ariovaldo de Camargo

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
O dia 1º de maio de 2023 reunirá trabalhadores no Vale do Anhangabaú. - Roberto Parizotti/CUT

As principais centrais sindicais do país estão convocando a população para os atos nacionais no próximo dia 1º de maio pelo Dia do Trabalhador e da Trabalhadora. Este ano o tema será emprego direitos e democracia. Em São Paulo, o ato será no Vale do Anhangabaú, no centro da cidade, a partir das 10 horas.

Para falar sobre os preparativos do ato e outros assuntos, o Central do Brasil desta quarta-feira (26) recebeu o secretário de administração da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Ariovaldo de Camargo.

Para o integrante da CUT, o dia internacional do trabalhador é um dia de manifestações e de comemoração de um conjunto de conquistas dos trabalhadores através das suas lutas. "O 1º de maio passa a ter a importância da recuperação de que a luta sempre vale a pena, portanto a organização sindical é um espaço privilegiado para que os trabalhadores possam unidos mostrar a sua força e buscar conquistas que foram atacadas nos últimos seis anos com a retirada de direitos."

:: Tentativa de extinguir Justiça do Trabalho não é novidade, diz juíza sobre PEC bolsonarista ::

Camargo salientou ainda que a luta pelo aumento do salário mínimo continua, uma vez que o atual governo não fez a reposição sugerida pelos estudos do Dieese. "Nós gostaríamos que o ministério da Fazenda tivesse aceitado os estudos que nós fizemos através do Dieese, de uma recuperação mais rápida das perdas que foram ocasionadas no último período pela inflação, que levaria o salário mínimo a algo em torno de R$ 1.380, e não a R$ 1.320", afirma. "Portanto seria muito importante que o presidente viesse ao 1º de maio e anunciasse medidas pela recuperação do poder de compra do salário mínimo."

Assista agora ao programa completo:

E tem mais!

Movimento indígena

Mais de 6 mil indígenas de 200 povos de todos o país participam nesta semana da décima nona edição do Acampamento Terra Livre, em Brasília. Este ano o tema é: "O futuro indígena é hoje, sem demarcação não há democracia". 

Internacional 

O principal candidato à presidência da extrema direita argentina, Javier Milei, propôs a dolarização da economia em um fórum de empresários, na semana passada. O tema teve alta repercussão, com fortes ressalvas de economistas e especialistas.

Edição: Nicolau Soares