Para lembrar os protestos ocorridos em Chicago, nos Estados Unidos, em 1886, reivindicando a redução da jornada de trabalho para 8 horas, no 1º de maio se reverenciam os sindicalistas mortos nas lutas por melhores condições de trabalho.
São comemoradas também inúmeras conquistas da classe trabalhadora em todo o mundo.
No Brasil ainda se trava a disputa política entre neoliberalismo semiescravista e o velho Estado do Bem Estar Social, que preconiza direitos trabalhistas e sociais aos trabalhadores em geral.
A narrativa da “negação da política” integra o ideário capitalista que tem o lucro a qualquer preço como carro chefe.
Quando os governos ou patrões, através dos seus sindicatos, se negam a conceder reajuste salarial, ou “choram lágrimas de crocodilo” para melhorar a renda e/ou as condições de trabalho dos assalariados, estão fazendo política de concentração da riqueza e exploração da mercadoria chamada mão de obra, ou seja, o trabalho.
A quem interessa um povo sem consciência de classe, deseducado e serviçal?
Aos mais fortes, capitalistas, que não abrem mão de seus privilégios. Vejamos o exemplo da taxa básica de juros no Brasil em 13,75%: inviabiliza investimentos públicos e privados, suga recursos públicos dos impostos para pagamento do “serviço da dívida” aos banqueiros brasileiros e do exterior. PELA REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS!
Neste século 21 a luta dos trabalhadores e trabalhadoras não é corporativa, das categorias. É ampla e complexa. Para melhorar a educação, por exemplo, é necessário a economia aquecida, com renda, produção e consumo. E, principalmente, que o tema “educação” seja pauta permanente dos órgãos governamentais, em especial, o Poder Legislativo, onde são feitas as leis. Daí a importância de lideranças representativas comprometidas com os interesses de toda a sociedade. REVOGA NOVO ENSINO MÉDIO!
Talvez a luta fundamental dos governos e trabalhadores seja o novo modelo de comunicação, voltada para a formação de cidadãos conscientes e críticos, que, auxiliados pelas novas tecnologias (TI), buscam informações em fontes confiáveis para construir juízo de valor acerca dos fatos e do mundo em que vivemos. PELO COMBATE ÀS FAKE NEWS E A DESINFORMAÇÃO!
Conclamamos trabalhadoras e trabalhadores a participar da política sindical, comunitária e partidária.
* Sindicalista e jornalista
** Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.