Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Audiência

Dino a Dallagnol: combate à corrupção continua, só acabou o espetáculo

Ministro da Justiça também reagiu a “acusação genérica” contra o MST. “Inconstitucional é ter sem-terra”, afirmou

03.maio.2023 às 17h06
Redação
|Rede Brasil Atual

O ministro da Justiça disse ao deputado que se ele discorda da Constituição deve apresentar uma proposta de emenda - Will Shutter / Câmara dos Deputados

 A primeira parte de audiência na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara, nesta quarta-feira (3), ficou marcada pelo embate entre o deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Falando rápido, o parlamentar e ex-procurador emendou 12 perguntas em três minutos, algumas fora dos temas que motivaram a reunião. Dino respondeu todas, a começar da questão sobre o combate à corrupção.

“O que mudou foi o espetáculo. Nós pusemos fim ao espetáculo, e à corrupção no combate à corrupção”, afirmou o ministro ao deputado, que atuava como procurador-chefe ao lado do então juiz Sergio Moro na Operação Lava Jato. “Agora, as operações continuam a acontecer. O que nós não queremos e não faremos é violar as garantias legais e constitucionais. O combate à corrupção continua a ser prioridade, obviamente. Nós não fazemos disso bandeira de politicagem” acrescentou Dino, pregando respeito ao “devido processo legal”.

“Acordo” no Complexo da Maré

Apesar da animosidade, a sessão prosseguiu sem ataques. Didático e às vezes irônico nas respostas, o ministro só demonstrou alguma irritação no momento em que Dallagnol insistiu na sugestão de um “acordo” entre governo e crime organizado para visita de Dino ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, em 13 de março.

Para o ministro, é “leviandade” falar em acordo com facção. “O senhor sabe, ou deve saber, ou deveria saber, deve lembrar, que não existe prova de fato negativo. O senhor deve ter aprendido em algum lugar no curso de Direito que é impossível a mim provar que não houve acordo. É ônus do senhor e de todos que propagam esse leviandade provar que fiz acordo com bandido”, afirmou Dino a Dallagnol. “Nunca fiz, nunca farei, a minha vida é limpa e eu não tenho nenhuma condenação.” Ele lembrou que o governo avisou, antes da visita, as polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal. “A polícia estava amplamente presente”, ressaltou. Acrescentou que seria “esdrúxulo” fotografar os policiais.

Ele também criticou o que entendeu como tentativa de sugerir que toda a comunidade está vinculada ao crime organizado. “Não fiz acordo. E obviamente não concordo com a estigmatização dos mais pobres, como se as 100 mil pessoas que moram na Maré fossem criminosas. Ali há 99,9% de pessoas honestas, que se dedicam ao seu trabalho.”

Os “patriotas” e os sem-terra

Outro tema citado por Dallagol foram os acampamentos “patriotas” instalados em vários locais e áreas militares. Além de questionar se houve “prevaricação” – o governo não teria agido como deveria –, o parlamentar tentou estabelecer uma relação com as ocupações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Ao citar artigos do Código Penal, o ministro da Justiça sustentou que havia nos acampamentos bolsonaristas “um acervo imenso de crimes, e as pessoas estavam em flagrante”. Dino lembrou que esses acampamentos foram montados em 30 de outubro, após as eleições, sob outro governo, que deveria ser responsabilizado. Sobre o MST, afirmou que não é possível estigmatizar um movimento social fazendo acusação genérica. “A situação inconstitucional é existirem pessoas sem-terra.”

Prisão em segunda instância

Dino também foi questionado sobre a prisão em segunda instância, defendida pelo ex-procurador, falou em presunção de inocência e lembrou que se trata de uma questão constitucional, já que Carta fala em condenação apenas após o trânsito em julgado. “Se o senhor discorda da Constituição, é claro que o senhor pode fazer uma proposta de emenda à Constituição”, afirmou Dino, acrescentando que um ministro da Justiça não pode “passar pela Constituição e revogar uma decisão do Supremo Tribunal Federal”.

O Projeto de Lei 2630, das fake news, foi mais um tema destacado por Dallagnol. O ministro disse que se trata de uma exigência constitucional. “É imprescindível que haja uma lei sobre comunicação digital, cibernética, e nós não podemos ter faroeste digital no Brasil. Faroeste digital mata, fake news mata. E quem defende a regulação é na verdade quem defende a liberdade de expressão. O que nós vimos, infelizmente, foram empresas, plataformas querendo fazendo censura contra o parlamento. Censurar o processo legislativo, numa violência raras vezes vista no Brasil.”

A participação de Flávio Dino na audiência da comissão durou quase três horas e meia. É a quarta vez que o ministro da Justiça atende a um convite do Parlamento para prestar esclarecimentos sobre ações de sua pasta. E a primeira em que a audiência não terminou em tumulto provocado por repetidas provocações de parlamentares bolsonaristas.

Confira a íntegra

Conteúdo originalmente publicado em Rede Brasil Atual
Tags: flavio dinomst
[sibwp_form id=1]

Veja mais

Atraso

Organizações denunciam apoio do Ministério da Saúde à resolução do CFM que limita acesso à saúde de adolescentes trans

Conjuntura

Lula diz que não se envolverá na disputa entre EUA e Venezuela e promete regular redes ‘doa a quem doer’

Democratização

Feira do Livro Periférico reúne editoras independentes em SP e debate políticas públicas para a cultura

Artigo

A tecnologia não pode promover o atraso

PODCAST DE FATO

Para Elmar Bones, o jornalismo alternativo garante a democracia

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Rússia
    • Sahel
    • Cuba
    • EUA
    • China
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.