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Decisão popular

Inflação e fortalecimento da oposição dificultam reeleição de Erdogan na Turquia

Com 2° turno se aproximando, futuro do país está na balança; vitória de opositor aproximaria país dos EUA

28.maio.2023 às 11h42
São Paulo (SP)
Thales Schmidt

Kemal Kiliçdaroglu em um dos anúncios de sua campanha - Reprodução Twitter Kemal Kiliçdaroglu

Com uma cebola na mão e na cozinha de sua casa, o candidato Kemal Kiliçdaroglu avisa: se o atual presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, for reeleito neste domingo (28), o custo de vida vai aumentar ainda mais e o preço da cebola pode triplicar.

A peça de propaganda didática de Kemal foi pensada sob medida. Com a inflação disparando e um terremoto que causou mais de 50 mil mortes no início do ano, Erdogan enfrenta uma eleição difícil. No entanto, as pesquisas de opinião indicam um leve favoritismo do atual presidente — embora os levantamentos tenham errado ao apontar Kiliçdaroglu como favorito no primeiro turno.

Na primeira rodada de votação, Erdogan teve 27,13 milhões de votos (49,52%) contra 24,5 milhões de Kiliçdaroglu (44,88%). Apesar dos votos do atual mandatário terem quase sido suficientes para levar o pleito no primeiro turno, a cifra é bem diferente da última vez que Erdogan disputou uma eleição. Em 2018, o atual presidente foi eleito no primeiro turno, com 52,6% dos votos. 

Primeiro-ministro de 2003 a 2014 e presidente desde 2014, Erdogan enfrenta as consequências de uma crise econômica. A lira turca despencou sua cotação frente ao dólar e teve uma taxa de desvalorização de mais de 200% nos últimos cinco anos. A inflação interanual está próxima dos dois dígitos. 

A população também questiona a resposta do poder público ao terremoto do início do ano, que evidenciou a desigualdade e a decisão de Erdogan, em 2018, de garantir anistia às empresas que violaram o código de construções do país.

"Só dele [Erdogan] ter abandonado a posição de um líder muito popular, de um líder que estava muito a frente para alguém que tem uma competição quase ombro a ombro, já é uma diferença muito importante. O que explica, talvez, essa posição de Erdogan na liderança, a despeito desses problemas que nós elencamos, é a capacidade de usar a máquina do Estado a seu favor", diz Christopher Mendonça, professor de relações internacionais da Ibmec, em entrevista ao Brasil de Fato. 

Mendonça afirma que o opositor de Erdogan, Kemal Kiliçdaroglu, é um político de centro-esquerda e lidera uma frente ampla "que tem muitos partidos e ideologias misturada". O economista de 74 anos e líder da oposição no Parlamento concentra sua campanha no custo de vida e também promete retomar a "democracia" na Turquia.

Após uma tentativa de golpe falhada em 2016, Erdogan extinguiu o cargo de primeiro-ministro e fez uma série de reformas que concentrou poder em suas mãos.

"A juventude quer democracia", disse Kiliçdaroglu à BBC. "Eles não querem que a polícia bata em suas portas de manhã cedo só porque tuitaram."

Erdogan já afirmou que seu opositor não saberia "guiar uma ovelha" e disse que Kiliçdaroglu e sua aliança é "pro-LGBT". "Para nós, a família é sagrada", disse o atual presidente.


Anúncio da campanha de Erdogan em Bayburt, na Turquia. / Ozan Kose / AFP

Na política internacional, Mendonça afirma que Kiliçdaroglu teria uma posição mais favorável aos Estados Unidos e ao Ocidente. O candidato já afirmou que apoia a retomada das negociações para a entrada da Turquia na União Europeia e defende a expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

"É importante considerar que a Turquia é membro efetivo da Otan e ela tem dificultado, inclusive, a adesão de [novos] países considerando que não é necessário neste momento expandir o espaço da Otan. Já há dois países que solicitam a entrada na Otan, a Suécia e a Finlândia, e a Turquia tem dificultado isso em razão desse pensamento do Erdogan, que é muito mais ligado à Rússia e à China", avalia o professor do Ibmec.

Em recente entrevista para a CNN, Erdogan afirmou ter uma "relação especial" com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e criticou as sanções ocidentais adotadas pelo Ocidente contra a economia russa. Kiliçdaroglu, por sua vez, afirma que a Rússia tenta interferir no processo eleitoral turco para favorecer seu oponente.

Quando as urnas fecharem e os votos forem contabilizados, muita coisa pode mudar na Turquia. Todavia, ainda que Erdogan não seja eleito para mais um mandato como presidente, ele continuará uma figura influente na política local: sua coligação de partidos, chamada "Aliança do Povo", forma o maior bloco do Parlamento: 323 cadeiras das 600 vagas disponíveis.

Editado por: Patrícia de Matos
Tags: eleiçõeserdoganeuaotanturquiaunião europeia
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