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Início Geral

Violência de Gênero

Conheça as agressões e votos contra mulheres dos membros da CPI do MST

Presidente da comissão, Tenente-coronel Zucco (PL-RS) tem cortado microfone de deputadas entre outras agressões

11.jun.2023 às 14h15
Katarina Moraes
|De Olho nos Ruralistas

Deputados pró-reforma agrária criticam fluxo de informações e de agendamento de atividades por parte da presidência da CPI - Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Dos 28 integrantes da CPI do MST, sete votaram contra o Projeto de Lei (PL) 1.085/2023, que prevê a obrigatoriedade da igualdade salarial entre mulheres e homens para trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função. Três deles estão à frente da condução da CPI e dos trabalhos de criminalização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra: o primeiro vice-presidente, Kim Kataguiri (União-SP), o terceiro, Evair Vieira de Melo (PP-ES) e o relator Ricardo Salles (PL-SP).

A deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL-SP) teve o microfone cortado três vezes pelo presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do  Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS). A censura de Zucco está sendo investigada pela Procuradoria-Geral da República. 

A mesa que dirige a CPI não tem a participação de mulheres. A sessão do dia 31 de maio foi encerrada após o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), mandar o deputado Paulão (PT-AL) “calar a boca”. Pouco antes o bolsonarista Abílio Brunini (PL-MT) tinha se posicionado em frente das deputadas Sâmia e Talíria Petrone (PSOL-RJ), para impedir que elas vissem a sessão e olhassem de frente Zucco e Caiado.

Kataguiri, Salles e Carol de Toni votaram contra igualdade salarial

A violência política de gênero não é novidade no Congresso, a começar pelos nomes que integram a comissão. Além de Sales, Kataguiri e Evair de Melo, votaram contra a obrigatoriedade da igualdade salarial entre mulheres e homens os titulares Capitão Alden (PL-PL), Caroline de Toni (PL-SC) e Magda Mofatto (PL-GO), além do suplente Rodolfo Nogueira (PL-MS).

A olavista Carol de Toni votou contra equiparação salarial entre gêneros. (Foto: Redes Sociais)
Ex-aluna do guru bolsonarista Olavo de Carvalho, Carol de Toni declara-se “antifeminista” e já apresentou um PL para acabar com a cota de 30% de mulheres exigida para o lançamento de candidaturas a deputados ou vereadores pelos partidos.

Com o objetivo de enfraquecer o direito ao aborto legal, o suplente da CPI Diego Garcia (Republicanos-PR) pediu uma investigação sobre a quantidade de procedimentos feitos no Brasil e de mortes maternas durante uma Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher. Ele alegou que os números divulgados são “inflados” como estratégia dos defensores do aborto. Ele quis homenagear a juíza Joana Ribeiro Zimmer, conhecida por tentar impedir uma criança de 11 anos, vítima de estupro, de fazer um aborto legal.

O 2º vice-presidente da Comissão, delegado Fábio Costa (PP-AL), tentou censurar a vereadora Teca Nelma (PSDB) quando era vereador em Maceió. Em 2021, ela se opôs à tentativa dele de conceder a Bolsonaro o título de Cidadão Honorário: expôs a ilegalidade da medida e chamou o ex-presidente de “genocida”, relembrando as mortes durante a pandemia. “Então quero invocar ao presidente essa solicitação, para censurar essa expressão injuriosa da vereadora Teca Nelma”, afirmou Costa em plenário.

A deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS) foi xingada pelo suplente da CPI Alceu Moreira (MDB-RS) durante debate na Rádio Gaúcha. O deputado a chamou de “mentirosa”, em 2020, “mal educada” e “imbecil”. “Vai estudar um pouquinho mais, mentiroso”, reagiu Fernanda. “Grosso. E tu não levanta o dedo para mim. Imbecil é tu, machista. Machista e imbecil, não levante esse teu dedo pra mim. Tu é tudo que não presta, tudo que não presta na política”.

Éder Mauro sugeriu que professora fosse fuzilada

Fernanda Melchionna também foi alvo do titular Éder Mauro (PL-PA), protagonista de uma série de ofensas misóginas em plenários, principalmente contra mulheres de esquerda. Em 2021, a deputada cobrou o uso da máscara pelo deputado, que a chamou de “chata pra porra”. “Eu não tenho nada contra as mulheres, já disse que sou casado com uma mulher — e uma mulher, não uma barata”, disse o deputado. “E sou filho de uma mãe, e não de uma chocadeira”.

Deputado Éder Mauro xingou professora de “jumenta” durante sessão na Câmara. (Imagem: Reprodução/TV Câmara)
No mesmo ano, o delegado afirmou que a deputada Maria do Rosário (PT-RS) precisava de um médico e de remédio. Ele também já se dirigiu a deputadas dizendo que já matou muita gente e que elas fossem dormir e se esquecessem de acordar.

A especialista em marketing eleitoral e digital Bruna Lorrane relatou à Repórter Brasil, em 2022, uma agressão de Éder em Belém durante eleição para uma associação de bairro. Segundo ela, que é transexual, as pessoas gritavam dizendo que era covardia bater em mulher e o parlamentar respondia: “Não tem mulher nenhuma para eu bater aqui”. Ela o processou pelo ato.

Durante uma sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minoria da Câmara dos Deputados, em 2022, Éder defendeu que uma professora fosse fuzilada após ter usado a imagem de Jesus Cristo em uma prova escolar. Segundo ele, a docente teria utilizado um meme com a obra “Cristo Crucificado”, de Diego Velásquez, com os dizeres: “Bandido bom é bandido morto”.

“Esta jumenta empoderada e comunista deveria ter sido colocada em um tribunal, num paredão, para que ela não levasse esse seu entendimento para a nossa juventude, que está em formação de caráter”, afirmou o deputado. “Por isso, eu quero dizer aqui, nesta Comissão de Direitos Humanos e Minoria, que nós parássemos de ver o direito de minoria. Que nós nunca deixemos de ver o direito da maioria dos brasileiros que não quer esses valores errados”.

Éder foi delegado da Polícia Civil do Pará por 30 anos, entre 1984 e 2014. Ainda de acordo com a Repórter Brasil, ele confessou assassinatos, justificando que “eram todos bandidos”, e acumula 101 denúncias em ouvidoria por sua atuação como policial.

Ofensas machistas também são disparadas longe do plenário pelos deputados. Ministro do Meio Ambiente durante o governo Bolsonaro, Salles já trocou farpas com a cantora Anitta. Após a artista engrossar o coro #ForaSalles nas redes sociais, ele a chamou de “burrita” e afirmou que só conversaria quando ela pudesse nomear as capitais do Brasil e seus seis biomas. 

Durante um programa da rádio Jovem Pan, o deputado Gustavo Gayer (PL-GO), suplente da CPI, chamou a atriz Fernanda Montenegro e a apresentadora Xuxa Meneghel de “decadentes” por criticarem a gestão Bolsonaro.

Conteúdo originalmente publicado em De Olho nos Ruralistas
Tags: câmara dos deputadoscpi do mstmstviolência de gênero
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