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Início Opinião

DEBATES ESTRATÉGICOS

FORMAÇÃO. Como o dólar se tornou a moeda hegemônica no sistema internacional?

De certa forma, o mundo passou a financiar a economia estadunidense

12.jun.2023 às 18h41
São Paulo (SP)
Rondó da Liberdade

Um dos mecanismos econômicos fundamentais para a dominação exercida pelos países imperialistas é o controle sobre as moedas internacionais, em especial daquela que assume a posição hegemônica de “moeda-chave”.

Após a Primeira Guerra Mundial, o abundante capital estadunidense fluiu para diversas regiões do mundo. O dólar passou a competir com a libra pela posição de moeda hegemônica. A essa altura, a economia americana já superava a inglesa na produção e na exportação, mas a posição de potência imperial da Inglaterra a mantinha em vantagem. A Segunda Guerra Mundial encerrou essa disputa. O dólar se tornou não só a principal moeda internacional, como praticamente a única.
Até a Primeira Guerra Mundial, adotava-se o padrão ouro, uma vez que, como apontou Marx, no mercado mundial “sempre é exigida a mercadoria monetária efetiva, o ouro e a prata em pessoa”. Assim as diversas moedas nacionais, inclusive a libra (“moeda-chave” da época) se referenciavam na quantidade de ouro, o que permitia a “conversibilidade” das moedas em ouro.
Em 1944, foi assinado o Acordo de Bretton Woods, no qual se estabeleceu um novo sistema monetário internacional. As moedas passariam a se vincular ao dólar americano, que por sua vez, seria conversível em ouro a uma taxa fixa. Soma-se isso ao fato de que o capital estadunidense financiava a reconstrução dos países europeus e o desenvolvimento de países emergentes. Assim, o dólar se afirmou como a moeda internacional por excelência.
O dólar reinou absoluto por 30 anos, até que os EUA passaram a ter sua hegemonia comercial e produtiva ameaçadas por outras nações imperialistas e pelo desenvolvimento periférico. Além disso, países que se ressentiam da posição privilegiada que os EUA obtinham com o controle da moeda internacional começaram a questionar a capacidade do país de honrar o compromisso da “conversibilidade”.
Diante desse quadro, os EUA dobraram a aposta. O presidente Richard Nixon anunciou unilateralmente, em 1971, que os EUA suspenderiam a conversibilidade do dólar em ouro, decretando o fim do regime de Bretton Woods. E com o choque de juros em 1979, os EUA aplicariam a “diplomacia do dólar forte”, reafirmando sua hegemonia financeira nos marcos da “inconversibilidade”.

Com tais medidas, os EUA lançaram o mundo na recessão, colocando de joelhos não só a periferia em industrialização, mas também as potências que ameaçavam sua hegemonia, como Japão e a Alemanha. Os EUA passaram a absorver poupanças de todo mundo, acomodando os seus crescentes déficits internos. De certa forma, o mundo passou a financiar a economia estadunidense, no que ficou conhecido como “privilégio exorbitante”.

Desde então, o dólar se afirmou como a representação da riqueza no nível internacional, legando às outras moedas nacionais um papel secundário. Por isso, hoje a posição hegemônica do dólar não se sustenta  pela força produtiva e comercial dos EUA, cada vez mais ameaçadas. Se sustenta, principalmente, pela dominância financeira (com o maior mercado de capitais do mundo) e militar (com a maior capacidade de impor seus interesses pela força) dos EUA.

Editado por: Pedro Carrano
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