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NÃO AOS AGROTÓXICOS

Juventude Sem Terra e Levante Popular da Juventude fazem escracho em frente a BASF em Sapucaia

Ação realizada no início da manhã desta segunda (12) denunciou a produção de veneno e o trabalho análogo à escravidão

12.jun.2023 às 09h25
Porto Alegre
Redação

Cerca de 40 jovens do campo e da cidade escracharam a BASF, empresa química que produz veneno e foi condenada por trabalho análogo à escravo - Foto: Victor A. Frainer

O início da manhã desta segunda-feira (12) foi marcada por uma ação da Juventude Sem Terra e do Levante Popular da Juventude do Rio Grande do Sul em frente à sede da BASF, na rua Primo Vachi, 323, em Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Cerca de 40 jovens do campo e da cidade escracharam a BASF, empresa química que produz veneno e foi condenada por trabalho análogo à escravo.

Enquanto entoavam "Escraviza adoece e mata, a nossa vida e a natureza" a juventude denunciou o veneno nos pratos da população. A ação faz parte 14ª Jornada Nacional da Juventude Sem Terra que traz o lema “Combater o agro, garimpo e a mineração. Rompendo cercas alimenta a nação!”.


Segundo os organizadores, a empresa utiliza pelo menos 13 ingredientes ativos banidos em toda União Europeia para a produção de seus agrotóxicos / Foto: Victor A. Frainer

Em nota pública, a juventude afirma que a multinacional foi condenada por trabalho análogo à escravidão em Uruguaiana e que produz venenos proibidos em diversos países. “A empresa utiliza de pelo menos 13 ingredientes ativos banidos em toda União Europeia para a produção de seus agrotóxicos. Essas substâncias têm relação comprovada com o desenvolvimento de câncer e outras doenças, além de sujeitar os trabalhadores à intoxicação. No último período o Brasil liberou mais de 5.000 agrotóxicos. No Rio Grande do Sul, a BASF esteve diretamente envolvida no recrutamento dos 85 trabalhadores em situação análoga à escravidão resgatados em março deste ano em Uruguaiana. Um fato importante é que entre os resgatados foram 11 adolescentes de 14 a 18 anos.”

Segundo os organizadores, as atividades seguem até o meio-dia na Vila Barracão, no bairro Santa Teresa, em Porto Alegre, onde será realizado um almoço com produtos da reforma agrária, sem veneno, para a comunidade. Também será realizada uma roda de conversa sobre a ação de hoje na BASF, a chuva do veneno que sofrem as famílias, como acontece no assentamento em Nova Santa Rita (RS) e a necessidade de uma alimentação sem agrotóxicos. Além disso, havaré plantio de árvores na praça e o Levante da Juventude vai anunciar o seu Cursinho Popular Guilherme Soares que começa nesta segunda-feira (12).

Confira a íntegra da nota

A BASF envenena e lucra com o trabalho escravo

Nós, da Juventude Sem Terra e do Levante Popular da Juventude do Rio Grande do Sul, mobilizados na 14ª Jornada Nacional da Juventude Sem Terra, denunciamos a BASF: multinacional condenada por trabalho análogo à escravidão em Uruguaiana e que produz venenos proibidos em diversos países.

Inimiga do povo, a empresa química BASF foi fundada em 1865 na Alemanha e esteve ligada à ascensão do nazismo no país. Participando do conglomerado que utilizava do trabalho forçado nos campos de concentração, produziu os gases utilizados nas câmaras de extermínio. Após o término da guerra a empresa diversificou sua atuação, utilizando da tecnologia de armas químicas para desenvolver os agrotóxicos que devastam a natureza e colocam veneno no nosso prato.

Atualmente a empresa utiliza de pelo menos 13 ingredientes ativos banidos em toda União Europeia para a produção de seus agrotóxicos. Essas substâncias têm relação comprovada com o desenvolvimento de câncer e outras doenças, além de sujeitar os trabalhadores à intoxicação. No último período o Brasil liberou mais de 5.000 agrotóxicos.

No Rio Grande do Sul, a BASF esteve diretamente envolvida no recrutamento dos 85 trabalhadores em situação análoga à escravidão resgatados em março deste ano em Uruguaiana. Um fato importante é que entre os resgatados foram 11 adolescentes de 14 a 18 anos. A juventude é o principal alvo da precarização no campo e na cidade, com poucas oportunidades de especialização e grandes necessidades de trabalho, caindo nas garras do agronegócio, que o envenena e explora.


No Rio Grande do Sul, a BASF esteve diretamente envolvida no recrutamento dos 85 trabalhadores em situação análoga à escravidão resgatados em março deste ano em Uruguaiana / Foto: Victor A. Frainer

A nossa situação se agrava ainda mais quando nossas famílias, produtoras de alimentos saudáveis, estão sujeitas à constante chuva do veneno da BASF, como acontece ano após ano em Nova Santa Rita (RS). Com voos criminosos, que nos adoecem e atacam nossas produções orgânicas, os poderosos tentam intimidar a agricultura familiar que alimenta o Brasil. As pulverizações que acontecem de forma descontrolada no estado se espalham pelo solo, contaminam nossa água e destroem a natureza, a biodiversidade e a nossa saúde.

Enquanto megacorporações como a BASF escondem sua perversidade com campanhas de falsa sustentabilidade, defendemos uma alternativa construída pelas mãos da juventude! Somos aqueles e aquelas que plantam, com trabalho digno, o alimento que chega nas cidades; que na pandemia construíram grandes campanhas de solidariedade para enfrentar a fome nas periferias; e que defendem uma nova realidade para a juventude no campo!

Anunciamos a Reforma Agrária Popular como alternativa para superar esse modelo. Convocamos a sociedade brasileira a exigir de todos os poderes do Estado a responsabilização do Agronegócio e sua atuação predatória. Defendemos a taxação do Agronegócio que nos tira a comida e nos envenena. A retomada de políticas públicas de forma massiva, buscando combater a fome e desenvolver o trabalho digno e cooperado no campo.

Juventude Sem Terra: Combater o agro, garimpo e a mineração. Rompendo cercas alimenta a nação!


Editado por: Katia Marko
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