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Início Bem viver Cultura

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

No Recife, Feira da Reforma Agrária democratiza acesso à produção do MST em Pernambuco

Feira acontece semanalmente com alimentos in natura, carnes, bolos, pães e ate fitoterápicos feitos nos assentamentos

15.jun.2023 às 14h01
Recife (PE)
Vanessa Gonzaga

Cerca de 30 barracas venderão semanalmente a produção vinda de assentamentos de todas as regiões de Pernambuco na Feira da Reforma Agrária - Divulgação/MST PE

Quem deseja consumir a produção de alimentos livres de veneno e transgênicos vinda dos assentamentos do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST) em Pernambuco, agora pode ir aos sábados no Armazém do Campo Recife, local onde acontece semanalmente a Feira da Reforma Agrária. 

Fruto da articulação do movimento no estado para participar da IV Feira Nacional da Reforma Agrária, a feira na capital pernambucana é uma estratégia do Movimento Sem Terra para estreitar os laços entre os camponeses e a população da cidade. Assista:

Quem explica é Jaime Amorim, dirigente nacional do MST. “A feira se transformou para o Movimento Sem Terra em um espaço importante de relação com a sociedade, para garantir que os trabalhadores assentados tenham uma alternativa de produção e de venda. É o momento em que o movimento está dizendo pra sociedade que nós vamos cumprir nossa tarefa, que é produzir alimento e produzir alimento saudável”, afirma Jaime.

A partir deste mês de junho, cerca de 30 barracas venderão semanalmente a produção vinda de assentamentos de todas as regiões do estado, do sertão à zona da mata. 

Diretamente da cidade de Moreno, Seu Fernando veio do Assentamento Che Guevara para vender a produção diversificada da sua família. Nascido e criado no assentamento, a família tem uma produção diversificada com o plantio de macaxeira, jerimum, feijão, abacaxi, pepino, pimentão, alface, achachairu, coco, laranja, banana e mais. 

Leia: Armazém do Campo Recife realiza Feira da Reforma Agrária neste sábado (03)

O assentado fala como o amor pela terra é parte fundamental do seu trabalho: “A vida da gente é a agricultura. A minha vida mesmo é a agricultura, meu esporte é a agricultura, vou sobreviver dela… não deixo não, tenho 63 anos, mas cabra novo não entra na minha frente não [risos]”, brinca Fernando.

Além dos alimentos in natura, a feira também conta com a venda de alimentos prontos, como o café da manhã com macaxeira e carne e a diversidade de bolos e pães produzido pelas mulheres do Assentamento Normandia, que fica na cidade de Caruaru. 

A sertaneja Doris, que faz parte do grupo de mulheres que fabrica os alimentos há quatro anos, fala da diversidade produção: “Temos bolo de milho, que no assentamento também produz o milho; temos a macaxeira, que é produzida nos assentamentos do agreste e em normandia; temos pão de beterraba e de abóbora, que também são da região do agreste”. 

E se engana quem acha que só vai encontrar frutas na feira. No estado, o movimento produz mel, cachaça e também sabonetes, tinturas e produtos baseados na medicina popular, como explica a assentada Aparecida Pereira, dirigente estadual do MST que também atua no Laboratório de Fitoterápicos do Assentamento João Pedro Teixeira, em Serra Talhada, no sertão do estado. “Surgiu o anseio em trabalhar com os fitoterápicos, e aí a partir deste momento a gente começou a trabalhar com os fitoterápicos e em cada feira que nós vamos, nós levamos os produtos novos”, diz Aparecida.

Leia: Setor de saúde do MST evita fármacos e aposta em saberes populares

Ela também fala da diversidade da produção do assentamento, que vai além dos fitoterápicos: “Nós temos hoje o sabonete de aroeira, açafrão, cajueiro roxo, canela, e de barbatimão; temos também tinturas de mulungu, alho e azeitonas; temos lambedores e temos óleo de alecrim, de hortelã e a pomada do melão de são caetano, escalda pés, artesanato e rapadura”. 

Quem mais ganha com a feira é o público, que compra alimentos saudáveis a preço justo, valorizando a produção local e estreitando os laços com o MST, como afirma Irailda Monteiro, que foi de Olinda até o Recife fazer compras. “Eu acho que é bem mais saudável e também pra gente priorizar o trabalhador, a pessoa que trabalha na terra né, então a gente sabe né que é uma preocupação deles oferecer alimentos saudáveis, então eu acho que é uma opção que todos deveriam abraçar”, afirma.

Já a administradora Alice Alcântara, do Recife, pontua que a feira é também uma oportunidade de consumir alimentos sem veneno com preços acessíveis. “Não só fortalecer a economia local, quanto, no aspecto de orgânicos, é a questão da saúde. Eu sou muito preocupada com a questão de agrotóxicos que são usados, então se você pensa, assim como eu e outras pessoas, pensamos em uma vida mais saudável, com menos doenças, é importante priorizar a parte de orgânicos” explica Alice. 

A Feira da Reforma Agrária acontece todo sábado, a partir das 6h da manhã no Armazém do Campo recifense, na Avenida Martins de Barros, 387, bairro de Santo Antônio.

Leia também: Trilhas do Nordeste: Festejos juninos aumentam a procura de aulas de forró no Nordeste

Editado por: Rani De Mendonca
Tags: brasil de fatofeirafeira da reforma agráriafeira nacional da reforma agráriamstolindapernambucorecife
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