SAÚDE

Síndrome Respiratória Aguda Grave tem crescimento no Norte e Nordeste do país

De acordo com o Boletim Infogripe da Fiocruz, no centro-sul do Brasil cenário é de queda da SRAG

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
O vírus Sars-CoV-2/covid-19 segue predominando nos casos de óbitos por SRAG (52,9%) - Foto: Pixabay

O cenário da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é de crescimento no norte e nordeste e queda no centro-sul. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (16) no Boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 

A análise aponta que oito estados e nove capitais apresentam indícios de crescimento na tendência de longo prazo. Segundo a Fiocruz, embora haja manutenção de queda no predomínio dos casos positivos para Sars-CoV-2 na população adulta, segue o aumento no percentual de casos associados ao vírus influenza A, sendo majoritariamente H1N1. 

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Na tendência de longo prazo, os oito estados que apresentam sinal de crescimento são: Acre, Alagoas, Amapá, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe. Em cinco desses (Acre, Amapá, Pará, Rio Grande do Norte e Roraima), o crescimento recente está associado justamente às crianças. Já em Alagoas, Paraíba e Sergipe, além das crianças, é possível observar aumento em faixas etárias da população adulta também, principalmente em idades mais avançadas.

Já entre as capitais, nove apresentam sinal de crescimento: Aracaju, em Sergipe; Belém, no Pará; Boa Vista, em Roraima; Cuiabá, no Mato Grosso; João Pessoa, na Paraíba; Macapá, no Amapá; Rio Branco, no Acre; São Luís, no Maranhão; e Vitória, no Espírito Santo. De acordo com o boletim Infogripe, na maioria das cidades citadas, o sinal está presente sobretudo nas crianças. Entretanto, em João Pessoa houve crescimento também na população a partir de 65 anos.

O levantamento aponta ainda que entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de: influenza A (21,9%), influenza B (9,5%), vírus sincicial respiratório (11,9%), e Sars-CoV-2/covid-19 (52,9%).

A análise foi referente à Semana Epidemiológica (SE) 23, período de 4 a 10 de junho, a pesquisa tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 12 de junho.
 

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Edição: Jaqueline Deister