acolhimento

Cidade do Rio vai receber projeto de combate ao feminicídio do governo federal

Casa da Mulher Brasileira vai integrar no mesmo local serviços especializados para os mais diversos tipos de violência

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Casa da Mulher Brasileira vai se somar a outros 21 equipamentos de acolhimento e combate à violência contra mulher no Rio - Divulgação

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, esteve na capital fluminense nesta segunda-feira (19) para anunciar que o Rio de Janeiro vai receber uma unidade da Casa da Mulher Brasileira, um projeto do governo federal de combate à violência contra a mulher. 

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O Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Ministério das Mulheres já haviam anunciado, em maio, a parceria para a construção de 40 Casas da Mulher Brasileira nas capitais e em alguns municípios do interior. O serviço já está em funcionamento em cidades como São Paulo e Brasília.

No Rio, a Casa da Mulher Brasileira será uma parceria entre as três esferas de governo e vai integrar no mesmo local serviços especializados para os mais diversos tipos de violência contra a mulher. O projeto vai custar R$ 14 milhões. 

A Casa da Mulher Brasileira vai oferecer serviços de acolhimento e triagem, apoio psicossocial, delegacia, Juizado, Ministério Público, Defensoria Pública, promoção de autonomia econômica, cuidado das crianças, alojamento de passagem e central de transportes para a rede de atendimento nas áreas de saúde e assistência social.

O ministro Flávio Dino também anunciou acordos de cooperação de fortalecimento da segurança pública no Rio, com doação de equipamentos e veículos ao Estado.

Políticas públicas

A Prefeitura do Rio conta com 21 equipamentos de promoção dos direitos da mulher, acolhimento e combate à violência, entre eles três Casas da Mulher Carioca, dois Centros Especializados de Atendimento à Mulher (CEAM), e o Abrigo Cora Coralina.

A secretária de Políticas e Promoção da Mulher do Rio, Joyce Trindade, destaca que a Casa da Mulher Brasileira explicou que a gestão do espaço será responsabilidade da Prefeitura e impulsionar ainda mais o enfrentamento à violência contra a mulher. 

"A Casa tem o propósito das mulheres já saírem de lá com os encaminhamentos necessários, juntando as forças com o Judiciário, Ministério Público, órgãos da polícia. É mais um instrumento para garantirmos a vida das mulheres", disse.

Segundo a prefeitura, o Cartão Mulher Carioca, auxílio financeiro emergencial no valor de R$ 500, já impactou mais de 1.500 pessoas. O programa garante recursos para mulheres em situação de violência e vulnerabilidade econômica e social.

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Edição: Clívia Mesquita