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Bem Viver na TV traz entrevista com Ruth Venceremos no mês do orgulho LGBT+

Programa debate a luta pela terra e pelo respeito a diversidade e traz experiências agroecológicas na Paraíba e no Ceará

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
A drag queen e pedagoga Ruth Venceremos fala sobre a militância no campo e na luta LGBT+ no programa Bem Viver. - Foto: Hugo Barreto

Drag, ou transformismo, é uma linguagem artística que brinca com estereótipos de gênero, e é muito importante na cultura LGBT+.  Esses artistas criam personagens marcantes, que podem não só entreter, mas também gerar reflexão e até mudar o país. Pois é, esse é o caso de Ruth Venceremos. 

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No mês do orgulho LGBT+, o Bem Viver na TV, programa do Brasil de Fato, traz uma entrevista com a drag queen, que também é pedagoga e ensina que a luta pela terra e contra a homofobia andam juntas.

"A drag quando está montada ela por si só já chama atenção, ela carrega uma uma mensagem potente. Uma mensagem num país que mais mata LGBTQIA+, você se montar para performar, você se montar, para fazer alguma intervenção na sociedade, por si só já é político, porque mexe e bagunça com as normas patriarcais de gênero", afirma Ruth.


De acordo com levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB), ao menos 256 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros foram vítimas de morte violenta em 2022. A partir da análise do noticiário, foram apontados 242 homicídios e 14 suicídios ao longo do ano passado, ou seja, uma morte a cada 34 horas.

Quem dá vida à personagem de Ruth Venceremos é Erivan Hilário dos Santos, de 38 anos, militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) desde a adolescência, que nasceu no sertão de Pernambuco, mas que hoje vive em Brasília.

"Foi no território do MST em que eu pude continuar me expressando quem eu era, enquanto uma bicha preta, enquanto uma pessoa LGBTQIA+", lembra a artista.

E tem mais...

O Alimento é Saúde mostra os benefícios e nutrientes do fruto que é uma jóia do Cerrado, o pequi. 

No Momento Agroecológico, você vai conhecer a produção de macaxeira palito de um assentamento do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST), na Paraíba.

Junho também é mês de arraial. No Ceará, tem festa com pratinho de comida agroecológica. 

A psicóloga Ivani de Oliveira fala como identificar e denunciar assédio moral no trabalho na Dica de Saúde

E o projeto ECOA - Ecologia e Ação dá um salve sobre a atuação no Mato Grosso do Sul, que transforma a vida das mulheres da região.

Quando e onde assistir? 

No YouTube do Brasil de Fato todo sábado às 13h30, tem programa inédito. Basta clicar aqui. 

Na TVT: sábado às 13h30; com reprise domingo às 6h30 e terça-feira às 20h no canal 44.1 – sinal digital HD aberto na Grande São Paulo e canal 512 NET HD-ABC 

Na TVCom Maceió: sábados às 10h30, com reprise domingo às 10h, no canal 12 da NET. 

Na TV Floripa: sábado às 13h30, reprises ao longo da programação, no canal 12 da NET. 

Na TVU Recife: sábados às 12h30, com reprise terça-feira às 21h, no canal 40 UHF digital. 

Na TVE Bahia: sábado às 12h30, com reprise quinta-feira às 7h30, no canal 30 (7.1 no aparelho) do sinal digital. 

Na UnBTV: sextas-feiras às 10h30 e 16h30, em Brasília no Canal 15 da NET. 

TV UFMA Maranhão: quinta-feira às 10h40, no canal aberto 16.1, Sky 316, TVN 16 e Claro 17. 

Sintonize  

No rádio, o programa Bem Viver vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 11h às 12h, com reprise aos domingos, às 10h, na Rádio Brasil Atual. A sintonia é 98,9 FM na Grande São Paulo e 93,3 FM na Baixada Santista.  

O programa também é transmitido pela Rádio Brasil de Fato, das 11h às 12h, de segunda a sexta-feira. O programa Bem Viver também está nas plataformas Spotify, Google Podcasts, Itunes, Pocket Casts e Deezer.  

Assim como os demais conteúdos, o Brasil de Fato disponibiliza o programa Bem Viver de forma gratuita para rádios comunitárias, rádios-poste e outras emissoras que manifestarem interesse em veicular o conteúdo. Para fazer parte da nossa lista de distribuição, entre em contato pelo e-mail: [email protected]

Edição: Marina Duarte de Souza