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Início Política

Subsídios

Paraná deixa de arrecadar mais de R$ 20 bilhões com benefício a empresas

Renúncia fiscal bate recorde; bancada de oposição cobra transparência sobre beneficiados

06.jul.2023 às 19h13
Paraná
Lia Bianchini

Para líder da oposição na Alep, com renúncia fiscal governo Ratinho deixa de investir em segurança, saúde, educação - Sandro Nascimento_Alep

O governo do Paraná deve bater um recorde em 2024: conceder R$ 20,8 bilhões em renúncia fiscal. O número está previsto no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias enviado à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). A renúncia bilionária já virou marca do governo Ratinho Junior (PSD). Em 2019, o governo deixou de arrecadar cerca de R$ 10,4 bilhões em impostos; em 2020, pouco mais de R$ 11 bilhões; de 2021 para 2022, houve um grande salto de R$ 11,8 bilhões para R$ 17,4 bilhões em renúncia fiscal.
A motivação dessa política de desoneração fiscal do governo é obscura para o deputado estadual Requião Filho (PT), líder da bancada de oposição. “Se, e somente se, abrir mão desses impostos beneficiasse a indústria paranaense, os micro e pequenos empresários, além dos nossos agricultores, poderíamos estar falando de um alívio fiscal para quem gera empregos. No entanto, tudo indica que os auxílios serão somente – e novamente – para os amigos do rei”, disse.
O governo divulga, de forma geral, os setores beneficiados com a política de desoneração fiscal. Os maiores valores renunciados em 2022 ficaram concentrados nas indústrias de comércio de alimentos (R$ 5,5 bilhões), produção de alimentos (R$ 4,47 bi), metalurgia (R$ 1,96 bi), setor automotivo (R$ 1,9 bi) e químico (R$ 1,48 bi). 
Há também uma lista pública de quais empresas foram beneficiadas em 2022. Nela, constam 52.813 beneficiários (pouco mais de 3% do total de empresas ativas no estado). O governo não divulga, no entanto, os valores não pagos por cada empresa, nem quais as contrapartidas oferecidas ao Estado pelo benefício.
A necessidade de maior transparência tem sido cobrada. “A lista divulgada de empresas beneficiadas em 2022 não veio completa. A gente vinha cobrando que tivesse o nome da empresa, o motivo da renúncia e o valor renunciado. A gente, inclusive, entrou com requerimento pedindo e até hoje não teve resposta. Nós vamos judicializar esse processo”, afirmou o deputado Arilson Chiorato (PT).

Dinheiro que deveria ir para política pública
O valor de impostos abdicados pelo governo se reflete na arrecadação do estado e na capacidade de investimentos. “Ao aumentar a renúncia fiscal, o governo tira dinheiro que iria para política pública. Ao diminuir o número do imposto arrecadado, deixa de investir diretamente em segurança, saúde, educação e na manutenção da máquina de execução do serviço público”, explicou Chiorato.
O deputado usa como exemplo o não pagamento da data-base dos servidores do executivo estadual, que já acumulam perdas de cerca de 42% desde 2019. A justificativa do governo para o arrocho salarial é a previsão de queda na arrecadação no exercício 2023/2024, com déficit orçamentário de R$ 5 bilhões. Ainda a título de comparação, os R$ 20 bilhões que o governo escolhe deixar de recolher poderiam custear, por exemplo, a construção de cerca de 2,8 mil escolas e mais de 600 hospitais.

Revisão na metodologia de cálculo
Em audiência pública na Alep, o secretário de estado da Fazenda, Renê Garcia Júnior, negou que a renúncia fiscal do Paraná seja alta. Segundo ele, o valor renunciado no estado é “muito pequeno”. “O que ocorreu no estado foi uma revisão na metodologia de cálculo. A metodologia era imprecisa, na medida em que não tínhamos nota fiscal eletrônica. Com a nota fiscal eletrônica, nós temos a possibilidade de calcular de forma mais eficiente e efetiva o gasto tributário”, explicou.

Editado por: Fredi Vasconcelos
Tags: ratinho jr
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