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Privatização

TCE libera venda da Corsan e oposição entra com medida cautelar para suspender decisão

Oposição ao governo Leite e sindicato dos servidores da estatal criticam "decisão monocrática" do presidente da entidade

06.jul.2023 às 18h13
Porto Alegre
Redação

Estação de Tratamento de Água da Corsan, em Soledade, um dos 317 municípios atendidos pela empresa - Foto: Arquivo/Corsan

Numa decisão do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o conselheiro Alexandre Postal, foi liberada a venda da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). Ele aceitou o pedido do governo e revogou a medida cautelar que impedia a assinatura do contrato de compra e venda da estatal. O governador Eduardo Leite (PSDB) comemorou a decisão, enquanto os deputados da oposição (PT e PCdoB) afirmam que ela é monocrática e tomarão medidas para impedi-la, entre elas medida cautelar para suspendê-la. Os trabalhadores da estatal também lançaram uma nota contra a medida, assinada pelo Sindiágua/RS

Segundo o TCE, a decisão deverá ainda ser votada pelo plenário do TCE e a previsão é de que o processo seja pautado na sessão do dia 18 de julho. O argumento de Alexandre Postal foi que “o atraso na conclusão da venda poderia provocar a perda ou o adiamento de investimentos no saneamento básico do Rio Grande do Sul. O conselheiro menciona uma cláusula do edital de privatização que estabelece validade de 180 dias para a proposta apresentada pelos compradores”.

A Corsan foi arrematada em leilão no ano passado pelo consórcio Aegea, que se comprometeu a pagar o valor de R$4,15 bilhões pela estrutura que atende 317 município no estado com os serviços de água e esgoto.

‌A companhia anunciou a recuperação dos sete meses perdidos desde a realização do leilão e tem um plano para os primeiros 100 dias de operação. Ele está dividido em três eixos de atuação a entrega de um pacote de 356 intervenções nos 317 municípios; a ativação do Plano Litoral, com a implantação de um novo sistema de tratamento e dispersão de esgoto no Litoral Norte; e os primeiras medidas do Plano de Resiliência Hídrica, focadas em ações de combate à falta d’água.

Críticas e nova medida cautelar

Na sua nota o Sindiágua foi direto na critica ao vice-governador, Gabriel Vieira de Souza (MDB). "Infelizmente o MDB, através do vice governador que quer ser o próximo governador e cobrou o Postal que ele se lembre quem indicou ele para o TCE e garantiu a aposentadoria dele vitalícia. Temos que lembrar que o irmão do Conselheiro é Diretor do Banrisul. Postal se comportou como um AJUNDANTE DE ORDENS do Piratini, não agiu como conselheiro e sim como político indicado pelo partido que está no poder”, diz trecho da manifestação.

Já a bancada do PT lançou uma nota afirmando que seguirá na defesa do interesse público. Diz que a "decisão monocrática" do presidente do Tribunal de Contas do Estado, Alexandre Postal, de suspender a medida cautelar que impedia a assinatura do contrato de venda da Corsan, "é um desrespeito com a própria instituição que ele preside". 

Em coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (6), a bancada do PT anunciou que entrou com medida cautelar junto ao Tribunal de Justiça (TJ) para suspender a decisão do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O governador Eduardo Leite disse que a assinatura pode acontecer já nesta sexta (7), às 11h.

Outra medida tomada pelo partido foi um pedido de reconsideração da decisão de Postal. Mais cedo, o Sindiágua/RS também protocolou um mandado de segurança com pedido de tutela de urgência no TJ, que visa informar a Justiça sobre as supostas irregularidades.

O pedido do PT usa como justificativa a apresentação das considerações da Conselheira Relatora no TCE, Heloisa Tripoli Goulart Piccinini, marcada para acontecer no pleno do Tribunal no próximo dia 18. O deputado Miguel Rossetto afirmou que solicitou espaço para realizar uma sustentação oral na ocasião e reiterou que confia no acolhimento da ação cautelar para bloquear a assinatura do contrato.

“Na nossa avaliação, o governador entrou em um vale tudo perigoso e ilegal. A gente acredita mesmo que a nossa cautelar tem que ser submetida", disse.

Nota do Sindiágua

A decisão inédita na história do Rio Grande, de suspender a liminar que impedia a assinatura do contrato de venda da Corsan não pode subsistir. Interrompe o correto andamento de uma Auditoria Especial que cumpria seu papel de proteger o patrimônio do Estado. Ignora a fundamentada posição do Ministério Público de Contas que defendia a anulação do leilão. Humilha a Conselheira Relatora que na semana passada, ao negar pedido idêntico do Consórcio Aegea, argumentava que precisava completar a instrução do feito.

A única decisão de mérito existente nesse processo do Tribunal de Contas do Estado é a corajosa proibição da então Conselheira Relatora à venda da Corsan pela IPO, exatamente, porque o preço mínimo apresentado pelo Governo era inaceitável. É inconcebível o Presidente de o TCE atropelar tudo isto. É um dia triste para o Tribunal de Contas do RS.

Ademais, é uma decisão ilegal. O Presidente de um Tribunal não pode suspender decisão de seus pares. A própria Assessoria Jurídica do Presidente Postal invoca como fundamento o poder do Presidente do Tribunal de Justiça de cassar[…] a decisão de 1º Grau. Quem poderia suspender decisão de um desembargador são o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Superior Tribunal Federal (STF). O Presidente do TCE não pode cassar decisão de um Conselheiro. O Sindiágua/RS entrará com Mandado de Segurança e tem certeza que o TJRS garantirá o devido processo legal.

De todo o modo, o contrato de compra e venda não pode ser assinado antes de o Tribunal Pleno referendar essa decisão teratológica. Atos sujeitos a referendo só surtem efeitos depois de sua aprovação. Antes não têm eficácia. Espera-se que o Pleno do TCE respeite sua história.

É vergonhoso que o Presidente do TCE libere a assinatura do Contrato mantendo o sigilo sobre o processo nº 1696, onde está a avaliação da Corsan. Se pode ser concluída a venda, o povo do Rio Grande tem o direito de conhecer tudo o que foi feito em seu nome. O que o Presidente Postal quer fique escondido? O povo gaúcho está sendo roubado em bilhões!

Não menos vergonhoso é o Estado alegar o prejuízo que decorre do fato de que ele mesmo, no Edital da venda da Corsan, não previu correção monetária para o preço a pagar. Assim como o alegar prejuízo da falta de investimento da Corsan em saneamento público, que foi uma decisão política desse mesmo governo. É um princípio geral de direito que ninguém pode invocar a seu favor irregularidade a que deu causa.

CPI Já!

Nota do PT

A decisão monocrática do presidente do Tribunal de Contas do Estado, Alexandre Postal, de suspender a medida cautelar que impedia a assinatura do contrato de venda da Corsan, é um desrespeito com a própria instituição que ele preside. 

Até hoje, nenhum dos conselheiros responsáveis pela relatoria dos processos havia tido segurança suficiente para autorizar o Governo do Estado a repassar para a AEGEA o controle da estatal em função de diversos apontamentos que jamais foram esclarecidos. O Ministério Público de Contas, inclusive, deixou evidenciado no parecer publicado na segunda-feira (03) que vários elementos utilizados para a composição do valor de venda da Corsan seguiam mal fundamentados.

O próprio despacho do presidente não faz referência às imprecisões na definição de premissas que estruturaram o preço da companhia, também não enfrenta a insegurança jurídica na relação da Corsan com as prefeituras após a privatização. 

Além do desrespeito com a própria instituição, o presidente do TCE desrespeita a sociedade gaúcha ao não permitir que os dados sigilosos se tornem públicos antes de ser autorizada a assinatura do contrato. É razoável aceitar a venda de um patrimônio público sem que tudo esteja devidamente esclarecido?

Temos convicção de que a decisão de hoje não é o ponto final do processo. O que está em jogo é a defesa do interesse público e a possível efetivação de um péssimo negócio para a população gaúcha. Um negócio que contempla apenas o interesse privado. 

Seguimos analisando as medidas cabíveis e nesta quinta-feira (06) vamos anunciar as ações que serão adotadas".


Editado por: Marcelo Ferreira
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