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genocídio

Ato no Rio lembra 30 anos da Chacina de Candelária com lavagem simbólica da escadaria

Nos últimos 15 anos, "mega chacinas", como da Candelária, já resultaram na morte de 300 civis e de quatro policiais

25.jul.2023 às 16h15
Rio de Janeiro (RJ)
Redação

Chacina da Candelária - Tomaz Silva/Agência Brasil

No último domingo (23), a Chacina da Candelária completou 30 anos no Rio de Janeiro. Além da tradicional vigília das mães na véspera do crime, houve também uma lavagem simbólica da escadaria que leva da calçada à entrada da Igreja da Candelária. Nos degraus foram colocados nomes de crianças vítimas da violência no estado do Rio nos últimos anos.

Leia mais: Novo campus do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) será construído no Complexo do Alemã

Na madrugada de 23 de julho de 1993, oito jovens em situação de rua foram assassinados por policiais militares enquanto dormiam nas proximidades da igreja que fica localizada na movimentada Avenida Presidente Vargas, no centro da cidade. O crime teria acontecido porque os meninos teriam jogado pedras em um carro da Polícia Militar. As vítimas tinham entre 11 e 19 anos.

Desde então, todos os anos o Movimento Candelária Nunca Mais! realiza atividades de homenagem aos jovens e de protesto contra a violência policial. Isso porque depois da Chacina da Candelária, várias outras chacinas ocorreram no estado, muitas delas cometidas por agentes de segurança do Estado.

Um estudo publicado no início deste ano pelo Grupo de Estudos de Novas Ilegalidades da Universidade Federal Fluminense (Geni/UFF), mostrou que, de 2007 a 2022, foram registradas 629 chacinas decorrentes de ações de policiais no estado. Mais de 2.500 pessoas morreram nesses episódios. 

Outro recorte do estudo aponta que as "mega chacinas", como da Candelária, resultaram na morte de 300 civis e de quatro policiais. Em um período de 15 anos, foram registradas 27 ocorrências deste tipo, decorrentes de ações de agentes do Estado com oito mortes ou mais.

Um sobrevivente da chacina é Wagner dos Santos, que foi alvo de quatro disparos. Ele foi uma importante testemunha para a elucidação do caso e por questão de segurança passou a viver fora do Brasil. Wagner convive com diversas sequelas do crime e problemas de saúde causados pelos ferimentos.

Em entrevista à Agência Brasil, a irmã de Wagner, Patrícia Oliveira enxerga o ativismo dela e do irmão como uma forma de combate à impunidade. “A gente luta para que outras pessoas não passem pelo que ele passou, que vários outros familiares passam. Porque não é só a Chacina da Candelária, mas também a de Vigário (1993), Acari (1990), entre outras que acontecem no Rio de Janeiro todos os dias. A [Chacina da] Candelária continua, ela não acabou”, disse.

Dos pelo menos seis policiais que foram investigados pelo crime, apenas três foram condenados. O PM Nelson Oliveira dos Santos cumpriu pena até 2008. O PM Marco Aurélio Dias de Alcântara e o ex-PM Marcus Vinícius Emmanuel Borges cumpriram suas penas até receberem indultos, em 2011 e 2012, respectivamente.

*Com informações da Agência Brasil

Editado por: Clívia Mesquita
Tags: riodejaneiroviolência policial
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