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Início Bem viver Cultura

Arte e cultura

Artista ressignifica imagens de mulheres negras no período da diáspora africana e lança olhar para o futuro

A exposição “Reaproprio-me de Mim e Futuro Subjuntivo”, de Miriane Figueira abre em agosto e conta com mesa de debates

31.jul.2023 às 12h58
Paraná
Redação

A exposição “Reaproprio-me de Mim e Futuro Subjuntivo”, de Miriane Figueira abre em agosto, em Curitiba - Divulgação

A artista visual Miriane Figueira lança no mês de agosto, em Curitiba, a exposição "Reaproprio-me de mim e Futuro Subjuntivo", que ficará em circulação nas 10 regionais da cidade por 10 meses. Serão expostas 18 reproduções das obras em placas PS, que trazem uma reflexão sobre iconografia do período da diáspora negra (também conhecido como período da escravidão) – em especial, de mulheres negras.

Miriane, que também é fotógrafa e pesquisadora de assuntos relacionados à memória e negritude, deu início em 2016 ao projeto “Desaproprio-me de mim”. Após ter contato com o livro “Negros no Estúdio Fotográfico”, de Sandra Sofia Machado Koutsoukos e se deparar com muitas fotografias de mulheres negras e nuas,  a artista foi tomada por um grande incômodo e com a intenção de ressignificar essas imagens, ela vestiu essas mulheres.

As obras originais foram feitas com fotografia impressa por transfer em algodão, tinta para tecido e costura, e foram vistas  por mais de 700 alunos de escolas públicas em Curitiba. Através do prêmio Funarte para artistas e produtores pretos e pardos, o projeto foi usado como como ferramenta para aplicar os princípios da educação afrocentrada e a lei 10.639, que inclui história e cultura afro-brasileira no ensino.

“As obras foram impressas em algodão para pensar de forma simbólica essa construção do Brasil através da mão de obra negra, na plantação de fumo, algodão e café. Então para vestir essas mulheres escolhi alguns tecidos que representam melhor o imaginário do que é ser negro no Brasil, escolhi panos da costa”, conta Miriane.

Após a criação e circulação destas obras, a artista voltou a pensar novas possibilidades para o projeto. Ciente que a identidade dos sujeitos depende, em grande medida, da relação que ele cria com o próprio corpo, e a par das muitas sequelas que ficaram com a diáspora negra, a artista visual começou a pensar possibilidades de futuro para a população não branca.

“Estou trazendo ainda mais identidade para essas mulheres, me interessa reconstruir esse imaginário porque a gente precisa de imagens positivas, a gente precisa pensar afirmação”, comenta.


A exposição “Reaproprio-me de Mim e Futuro Subjuntivo”, de Miriane Figueira abre em agosto, em Curitiba. / Divulgação

Agora, as personagens criadas em “Reaproprio-me de mim” ganham novas camadas simbólicas em “Futuro Subjuntivo”, discutindo acesso ao trabalho, ascensão social e dignidade, abrindo um debate através das obras  sobre a inclusão de pessoas negras em lugares de poder pelo trabalho. As personagens ganham inspiração  do movimento afrofuturista com cenários possíveis, porém ainda distópicos para a população negra.

“A arte não muda o mundo, acredito que existem outros lugares que precisam mudar estruturalmente para que o mundo consiga mudar, mas definitivamente ela (a arte) faz com que a gente tenha novas percepções sobre o mundo e é isso que venho propor, essa é a importância deste trabalho; trazer a possibilidade criativa para que as pessoas tenham uma válvula de escape”, finaliza Miriane.

Mesa Redonda

Futuro Subjuntivo: Cotas, mercado de trabalho e direito para população não branca.

Este é o tema central da mesa de debate proposta como contrapartida do projeto. Participarão: a artista Miriane Figueira e com as convidadas Angélica Carvalho, socióloga e pesquisadora na área da Educação das Relações Étnico-Raciais; Beatriz Santa Rita, consultora e educadora em diversidade e inclusão nas organizações e pesquisadora autônoma de boas práticas em diversidade étnico-racial nas empresas; Constance Modesto, advogada especialista em direito trabalhista e membra efetiva da Comissão de Igualdade Racial e Relatora da Comissão das Mulheres Advogadas da OAB/PR

O evento acontecerá no dia 18 de agosto às 19h30 e dentro da programação também acontecerá a Exposição de Mesa da Plataforma Estopim, onde Miriane irá expor todo o processo de criação das obras entre 18h e 21h, na Alfaiataria Espaço de Artes, localizada na Rua Riachuelo, 274 – Centro – Curitiba/PR.

Serviço

“Reaproprio-me de mim e Futuro Subjuntivo”

Local: Casa de Leitura Jamil Snege – Rua da Cidadania Fazendinha (Rua Carlos Klemtz, 1700 – sala 71)

Período de visitação: 01/08 a 31/08/23.

Horário: segunda a sexta das 8h30 às 12h30 | 13h30 às 17h30

Informações: 41 3350-3765

Gratuito

 

Próximas datas

 

Setembro 

Regional Santa Felicidade. Endereço: Rua Santa Bertila Boscardin, 213

Outubro – Regional Boqueirão. Av. Marechal Floriano Peixoto, 8430

 

Novembro

Regional Tatuquara.  Rua Olivardo Konoroski Bueno, s/n,

Esquina com a Rua Pres. João Goulart

 

Visitação gratuita das 8h às 18h de segunda a sexta

 

 

 

Editado por: Ana Carolina Caldas e Rodrigo Chagas
Tags: escravidãoexposiçãomulheres negras
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