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cultura periférica

‘A periferia é nossa centralidade’, afirma diretora de festival de cinema independente do DF

Evento acontece em outubro em Planaltina e recebe inscrições de filmes de todo o país; serão mais de R$ 7 mil em prêmios

09.ago.2023 às 00h01
Atualizado em 10.ago.2023 às 00h01
Brasília (DF)
Bianca Feifel

Primeira edição do Motriz Festival de Cinema de Planaltina - Divulgação/CineMotriz/@imatheusalves

Cinema feito na periferia, pela periferia e para a periferia. É com esse legado que o Festival de Cinema de Planaltina (CineMotriz) chega em sua 2ª edição, nos dias 25 a 28 de outubro, ao Complexo Cultural de Planaltina. O evento busca conectar a comunidade com produções cinematográficas independentes que discutem questões sociais importantes. 

Neste ano, o Festival distribuirá mais de R$ 7 mil em premiações. As inscrições de curta-metragens de até 30 minutos, realizados a partir de 1º de janeiro de 2022, de documentário, ficção, animação, experimental, híbrido ou infantil, podem ser feitas até dia 10 de agosto, por meio do site. A Mostra é nacional, portanto, filmes produzidos em qualquer canto do Brasil podem participar. 

:: Cinema periférico e independente: CineMotriz recebe inscrições de curtas-metragens até dia 10 de agosto ::

Segundo a diretora geral e artística do Festival, Adriana Gomes, em entrevista ao Brasil de Fato DF, o CineMotriz, que tem como centralidade a periferia, é um caminho para a difusão e democratização do acesso ao cinema. 

"O CineMotriz tem como prioridade abrir uma janela de exibição para filmes independentes e periféricos, com temas urgentes e necessários que incidem na formação da consciência e na potência da diversidade de corpos e pensamentos, na construção de novas possibilidades e no enfrentamento do extremismo político dos últimos anos", conta. 


Adriana Gomes é diretora geral e artística do CineMotriz / Divulgação/CineMotriz/@imatheusalves

Todas e todos profissionais envolvidos na produção do Festival são de Planaltina e de outros territórios da periferia do DF, em sua maioria negros. Além disso, a edição deste ano, com o tema "Sagrada Esperança", chega com uma novidade: o CineMotriz agora é internacional. 

:: 

"Estamos internacionalizando o Motriz, vamos ter uma sessão com um longa de África e uma mostra paralela América Latina com o objetivo de proporcionar outras percepções de realidades que dialogam com os nossos anseios das potências periféricas e suas estéticas narrativas de transformações", adiantou a diretora do Festival. 

Confira a entrevista completa com Adriana Gomes. 

Brasil de Fato DF: Como surgiu o CineMotriz?

Adriana Gomes: O Motriz foi idealizado em 2018, com o sonho que a nossa comunidade de Planaltina tivesse a experiência de um festival com filmes nacionais independentes, periféricos e exibidos na grande tela; mas, devido à pandemia, a primeira edição do Motriz só pode acontecer em 2022.

O DF tem vários festivais de Cinema nas cidades satélites, como exemplos, o FEMUCINE em Sobradinho, o Festival Cine de Expressão na Ceilândia, Festival Recanto do Cinema – Audiovisual na Periferia, o Festival do Paranoá, o Festival Taguatinga de Cinema – que é o mais antigo em uma RA fora do Plano Piloto; esses festivais, assim como a Mostra Adélia Sampaio (UnB campus Darcy Ribeiro), inspiram o Cine Motriz com os seus trabalhos de difusão audiovisual e formação de público e profissional no DF. 

O tema da edição deste ano é “Sagrada Esperança”. Como essa temática se conecta com nosso momento atual e porque ela foi escolhida?

Esse ano o tema Sagrada Esperança é inspirado pela poesia de Agostinho Neto, intelectual Angolano, que nos desperta o senso e a construção de processos de liberdade, identidade, justiça social, resistência, tradições, história, valores e a unidade enquanto povo em processos de organização social e política em comunidades e que são expressados na linguagem cinematográfica ao sensibilizar o olhar e estimular a formação de público e debater temáticas que abordam os corpos ditos periféricos e as suas próprias lutas de emancipação.

Compreendemos, também, as contradições, opressões e injustiças históricas e que estamos em um momento político de reconstrução de valores, fortalecimentos de identidades étnico raciais, de gêneros e de possibilidades de expansão social, vivenciados após um avassaladora pandemia e uma necropolítica que transformou profundamente, e de forma negativa, a nossa sociedade. Assim, a Sagrada Esperança, nos âmbitos de Agostinho Neto, aglutina e impulsiona a nossa força motriz junto ao nosso esperançar na luta por um mundo melhor e mais justo.

Neste sentido, o Motriz prioriza em sua curadoria fílmica e nas suas atividades formativas a periferia como centralidade na construção de uma cultura política de ação, reflexão e organização sob a situação de exclusão social, possibilitando a ampla visibilidade das próprias narrativas, que não se limitam apenas a espaço geopolítico enquanto periferias brasileiras, mas também como corpos periféricos em suas diversidades e territorialidades que integram e transformam a sociedade.

Como tem sido a recepção da comunidade em relação ao Festival, tendo em vista que Planaltina, embora tenha uma cultura pujante, não tem cinema?

Planaltina é uma das cidades periféricas mais antigas do Distrito Federal, com 164 anos, e o Motriz é o primeiro espaço de exibição que proporciona uma experiência junto ao público com a sala de cinema e todas as atividades de formação, encontros e trocas, sonhos e construções que um festival de cinema propicia. 

Acreditamos que a experiência da comunidade no Motriz proporciona uma perspectiva de compreensões de mundo, possibilidades de transformação de consciências e proximidades de realidades diversas e plurais a partir do Cinema. 


A edição deste ano distribuirá mais de R$7 mil em prêmios em diferentes categorias / Divulgação/CineMotriz/@imatheusalves

O grande trabalho é a formação de público: como não temos uma sala de cinema pública na cidade, o Cine Motriz se propõe a construir a partir desse desafio de formação de público e mobilizar a comunidade, as escolas, os coletivos e o público em geral, a ocupar o Complexo Cultural de Planaltina e experienciar o cinema independente nacional. 

É um trabalho de formiguinha, nossa comunidade é potente artística e culturalmente, mas compreendemos que a formação de público para o cinema pode ser longa e para alcançarmos a sala cheia, o Motriz precisa ser anual, com ações descentralizadas e permanentes. Ganhar visibilidade e afetos, ser reconhecido como patrimônio cultural da cidade. 

Qual a importância de ter um Festival de Cinema feito pela periferia e para a periferia?

O Cine Motriz tem como prioridade abrir uma janela de exibição para filmes independentes e periféricos, com temas urgentes e necessários que incidem na formação da consciência e na potência da diversidade de corpos e pensamentos, na construção de novas possibilidades e no enfrentamento do extremismo político dos últimos anos. 

Além disso, todas as pessoas profissionais envolvidas na produção do Festival são de Planaltina e de outras cidades periféricas do DF, e em sua maioria, pessoas negras. Sendo assim, a periferia é nossa centralidade, são as nossas e os nossos que se juntam para construir o Motriz, com uma organização coletiva e horizontal, criando uma rede de profissionais da economia criativa e cultural do DF.  

A nossa comunidade tem a oportunidade de vivenciar o Cinema brasileiro, feito no nós, por nós, pra nós! E esse ano, estamos internacionalizando o Motriz, vamos ter uma sessão com um longa de África e uma mostra paralela América Latina com o objetivo de proporcionar outras percepções de realidades que dialogam com os nossos anseios das potências periféricas e suas estéticas narrativas de transformações.

O Motriz Festival de Cinema de Planaltina, em sua 2ª edição em 2023, será realizado nos dias 25 a 28 de outubro no Complexo cultural de Planaltina. O Motriz tem como objetivo ampliar a difusão, a democratização do acesso e a formação de público por meio da produção cinematográfica de curtas-metragens nacionais independentes na comunidade de Planaltina – DF.

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Editado por: Flavia Quirino
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