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Armazém do Campo de Belo Horizonte transmite depoimento de João Pedro Stédile na CPI, nesta terça (15)

Participação de fundador e dirigente nacional do movimento começa às 13h

Brasil de Fato | Belo Horizonte (MG) |
Stédile é uma das principais lideranças do MST - Foto: Reprodução/ MST

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) atinge um de seus ápices nesta terça-feira (15), quando recebe, na condição de convocado, João Pedro Stédile. Em Belo Horizonte (MG), o depoimento do fundador e dirigente nacional do MST será transmitido no Armazém do Campo, a partir das 13h.

O movimento vê a CPI, que iniciou os trabalhos em maio deste ano e é formada por maioria de deputados federais de extrema direita, como uma das sucessivas tentativas de criminalizá-lo. Por isso, acredita que a participação de uma liderança como Stédile pode ajudar a propagandear as ações positivas desenvolvidas pelo MST e a defesa da reforma agrária.

Nas redes sociais, o Armazém do Campo da capital mineira convida os apoiadores do movimento a acompanharem a transmissão ao vivo.

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“João Pedro Stédile é um companheiro muito querido e aguerrido dos sem-terra. Abriu e segurou trincheiras de luta com nosso povo no Brasil inteiro. Neste momento de criminalização da nossa luta, ele jamais nos deixaria na mão e, nós, do Armazém do Campo BH, jamais deixaríamos ele sozinho”, destacou.

Em entrevista ao Brasil de Fato, o dirigente do MST afirmou que está tranquilo com a participação na CPI e criticou a atuação da comissão, que tem priorizado atacar o movimento a debater e investigar as causas dos conflitos agrários no Brasil.

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“A bancada de extrema direita, que não representa sequer os interesses da bancada ruralista, transformou a CPI num circo, com todo tipo de estripulias, para colocar agressões em suas redes sociais, que não furaram nem mesmo a bolha da extrema direita”, disse João Pedro Stédile.

Acompanhe

O Armazém do Campo de BH fica na avenida Augusto de Lima, número 2136, no bairro Barro Preto. Para acompanhar a transmissão do depoimento, basta chegar ao local a partir das 13h. A entrada é gratuita.

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Fonte: BdF Minas Gerais

Edição: Rafaella Dotta