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CPI do MST: "entendemos que não era no Congresso que derrotaríamos os ruralistas"

Dirigente do Movimento Ayala Ferreira fala sobre as estratégias para resistir a tentativa de criminalização na Câmara

Ouça o áudio:

Nesta terça-feira, a CPI do MST ouve o dirigente João Pedro Stedile na reta final da comissão que não atingiu os objetivos de criminalização e enfraquecimento do movimento. - Foto: José Eduardo Bernardes

Na reta final, a CPI do MST chega ao fim sem atingir os objetivos dos ruralistas e bolsonaristas que compões a Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara dos Deputados. Eles imaginavam que a possibilidade de criminalização do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra fosse um caminho para atingir também o governo Lula, que tem a reforma agrária como uma de suas bandeiras. 

Para falar dos caminhos que o MST deve tomar após a CPI, o Bem Viver ouviu Ayala Ferreira, dirigente nacional do Movimento. Ela analisou os trabalhos da comissão e contou as estratégias dos integrantes para resistir as ofensivas.

"Nós temos acompanhado com muita preocupação, nós experimentamos dois meses muito difíceis, no sentido da gente estar numa disputa narrativa escutando tudo aquilo que não condiz com a história de um movimento que está em vias de completar 40 anos de existência como é o MST", relata Ayala.

Nesse período o Movimento encontrou na sociedade grande apoio e solidariedade.Uma das estratégias do MST para contrapor a narrativa dos ruralistas e bolsonaristas que compõe a comissão foi convidar a população a conhecer os assentamentos, cooperativas e outras frentes de trabalho dos assentados e desmistificar a "invasão de terras". Ayala conta que o resultado foi positivo. "Entendemos que não era no Congresso que nós vamos derrotar o projeto de tentativa de criminalização do nosso movimento. A nossa disputa é na sociedade, de fora para dentro. E dentre as iniciativas fizemos os dias de vivências em acampamentos e assentamentos, provocamos a população comum a chegar."

Nas últimas semanas, jornais da direita já falam em derrota da comissão. O relator Ricardo Salles (PL- RJ) anunciou que deve entregar o relatório ainda esta semana para encerrar os trabalhos. "Essa CPI já nasceu derrotada porque ela não tinha um objeto, um fato determinado. E as perguntas que guiaram os ruralistas não são perguntas para se iniciair uma comissão. Qual é o sentido do MST ou como anda os assentamentos de reforma agraria, quem financia o MST não são perguntas de uma CPI. Evidentemente que houve uma articulação no esforço de equilibrar esse jogo porque quando a CPI iniciou, dos 54 membros, 40 era vinculado ao agronegócio e ao latifundio", aponta a dirigente. Hoje, a expectativa é que pelo menos 17 dos 24 votos possíveis serão favoráveis ao movimento.

A entrevista completa está na edição desta segunda -feira do programa. 


Hortas comunitárias

Os espaços públicos podem se tornar locais de produção de hortaliças e legumes para uso coletivo. Basta um pedaço de terra que pode estar em terrenos abandonados ou sem uso. Além de melhorar o ambiente, as hortas comunitárias garantem função social para esses locais e garantem  a experiência comunitaria de cultivo. 

Vamos conhecer um projeto liderado por mulheres no Recife, em Pernambuco, que tem mudado o entorno de um dos bairros mais nobres da capital pernambucana. 

Saúde Pública

Quando a gente se vacina ou vacina um filho não é uma atitude apenas individual de proteção contra doenças, a decisão de se vacinar impacta toda a comunidade, que são as pessoas que convivem com você, e impede que as doenças se espalhem.  O Brasil sempre foi pioneiro em vacinação, mas durante a pandemia cresceu um movimento antivacina que dissemina notícias falsas e que faz com que os cuidadores não queiram mais vacinar as crianças. Esse desserviço do grupo antivax proporcionou uma queda nas taxas de vacinação de crianças. Dados divulgados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância mostram que a taxa de vacinação infantil no Brasil vem caindo de forma brusca: a taxa que era de  93,1% despencou para 71,49%.


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Edição: Camila Salmazio