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JULGAMENTO

STJ aumenta pena de policiais militares condenados por morte do pedreiro Amarildo

Decisão atendeu a recurso do MP-RJ e considerou o fato de o corpo não ter sido recuperado depois de 10 anos

23.ago.2023 às 12h18
Updated On 24.ago.2023 às 12h18
Rio de Janeiro (RJ)
Redação

Há mais de oito anos, o pedreiro Amarildo foi sequestrado, torturado e assassinado por Policiais Militares da UPP da Rocinha - Agência Brasil

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) acolheu um recurso do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), em julgamento na última terça-feira (22), e decidiu aumentar a pena de oito policiais militares condenados pelos crimes de tortura seguida de morte e ocultação de cadáver do pedreiro Amarildo Dias de Souza.

De acordo com a denúncia, o episódio, ocorrido em 2013 na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, teria contado com a participação de 25 policiais – alguns deles foram expulsos da corporação. Dezessete foram absolvidos.

Leia mais: “Cadê o Amarildo?”: desaparecimento de pedreiro segue sem respostas

Por unanimidade, ao atender parcialmente a um recurso do MP estadual, o colegiado considerou como circunstâncias que autorizam o aumento das penas a repercussão internacional dos crimes e o fato de que o corpo não foi recuperado mais de dez anos após o sumiço do pedreiro.

A pena mais alta, entre os oito réus, ficou em 16 anos, três meses e seis dias de reclusão.

"O caso do desaparecimento de Amarildo de Souza se tornou notório em decorrência da gravidade concreta do fato, que configurou um emblemático episódio de violência policial contra integrante da população preta e periférica do Rio de Janeiro, a provocar abalos sociais não apenas na comunidade local como também no país e na comunidade internacional", afirmou o relator, ministro Rogerio Schietti Cruz.

:: RJ: 10 anos depois, policiais condenados no caso Amarildo ainda atuam na corporação ::

No mesmo julgamento, a turma não aceitou o recurso em que a defesa alegava supostas ilegalidades no inquérito, falhas na prova testemunhal e incompetência do juízo criminal do Rio de Janeiro, entre outras questões.

Relembre o caso

De acordo com o processo, um grupo de policiais torturou Amarildo na comunidade da Rocinha para, supostamente, tentar obter informações sobre o armazenamento de armas e drogas na região. As lesões provocadas pelos agentes teriam causado a morte do pedreiro.

Segundo o MPRJ, os policiais ocultaram o corpo da vítima e adulteraram o local do crime, forjando uma versão de que Amarildo teria sido sequestrado e morto por traficantes.

Leia também: Moradores de comunidades afetadas por violência de Estado sofrem mais risco de adoecimento

Em seu voto, Rogerio Schietti afirmou que, diferentemente do que entendeu o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), não há como atribuir a repercussão internacional do caso Amarildo apenas ao contexto da época – marcado por grandes manifestações políticas e repressão policial –, o qual teria influenciado a cobertura da imprensa.

Para o relator, a repercussão internacional do desaparecimento foi decorrente da gravidade do fato e do exemplo claro de violência policial contra uma pessoa pobre moradora da periferia.

Ainda segundo o ministro, o TJRJ chegou a considerar que o desaparecimento do cadáver do pedreiro por tanto tempo justificaria a elevação das penas aplicadas aos policiais, porém a corte estadual não confirmou o aumento da pena-base em razão desse fundamento.  

Leia mais: Caso Amarildo é símbolo do abuso de autoridade e da violência policial e expôs a falência das UPPs

"Ainda que o crime de ocultação de cadáver seja de natureza permanente, a ausência de recuperação do corpo não constitui elementar típica e autoriza o aumento da sanção. O fato de o corpo da vítima, dez anos depois do crime, ainda não haver sido encontrado, de modo a impedir que seus familiares o sepultem, é circunstância mais gravosa do delito", apontou o relator.

Editado por: Eduardo Miranda
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