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ATIVISMO

Marcha da Maconha completa 15 anos em BH e sai em protesto neste sábado (26)

Com o tema "Vamos plantar para reparar vidas", o ato está previsto para começar às 13h, na Praça da Estação

24.ago.2023 às 16h29
Belo Horizonte (MG)
Pedro Viglioni

Tradicionalmente a Marcha da Maconha de Bh se concentra na Praça da Estação - Foto: Caio Couto / Mídia NINJA

Neste sábado (26), acontece a Marcha da Maconha em Belo Horizonte. Com o tema "Vamos plantar para reparar vidas", a manifestação tem concentração a partir das 13h, na Praça da Estação, e sai rumo à Praça da Liberdade às 16h20.

Em 2023, A Marcha da Maconha completa 15 anos de existência na capital mineira. Neste contexto em que cresce o debate sobre a descriminalização da cannabis no Brasil, os ativistas ressaltam que a luta é para além do direito ao porte e consumo da maconha, mas que envolve discussões como o genocídio da população preta e periférica, e o encarceramento em massa.

“A gente faz questão de deixar claro que não é só para fumar que a gente marcha. A gente marcha pela saúde integral do cidadão, pela reparação social e contra essa falsa guerra às drogas, que na verdade é uma guerra contra os pretos e pobres do Brasil", afirma Igor Campos, um dos realizadores do ato.

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Segundo os organizadores, são esperadas 30 mil pessoas para o evento. A marcha contará com dois trios elétricos, com apresentações culturais e falas de especialistas.

História

A primeira Marcha da Maconha de Belo Horizonte aconteceu em 2008. O movimento foi organizado por ativistas que queriam dar um grito pela liberdade individual do uso da cannabis. Desde então, o evento mineiro se tornou um dos maiores do Brasil.

“A marcha da maconha, principalmente em Belo Horizonte, tem uma adesão muito grande da periferia. Pode-se dizer que a grande maioria do público é de periferia. A galera desce mesmo. Então, é um lugar onde o pessoal se sente confortável. É um lugar onde eles se sentem em casa e sentem que podem exercer o direito de liberdade", destacou Ingryd Rodrigues (Dyh), que também é organizadora da manifestação.

Lutas e conquistas

Apesar da popularidade atual do ato, os manifestantes relembram que lutaram muito para que o movimento não fosse proibido pelas autoridades. Igor e Ingryd relatam que em 2008 o movimento foi impedido de sair às ruas. Em outros anos, a palavra “maconha” não foi permitida, sendo substituída ironicamente por "pamonha". Houve situações de repressão e, muitas vezes, o ato aconteceu com forte escolta policial. Em algumas edições, participantes chegaram a ser detidos pela Polícia Militar.

Uma das primeiras e mais importantes vitórias do movimento aconteceu em 2011, quando a Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 187 do Supremo Tribunal Federal (STF) liberou a realização dos eventos que defendem a legalização da maconha. A decisão deu aos manifestantes, nas palavras de Ingryd, o "direito de se expressar e de estar nas ruas".

Desde então, a Marcha da Maconha cresceu, passou a ser reconhecida como um movimento popular e ampliou sua atuação em outras frentes. Por exemplo, o "Passando a visão" é uma atividade em que os ativistas vão às periferias da cidade conversar com a população, realizar panfletagem, rodas de conversas e palestras sobre o assunto.

Mais recentemente, em julho deste ano, a Marcha da Maconha organizou o evento beneficente "Maconheiro sangue bom", que arrecadou alimentos não perecíveis, agasalhos e produtos de higiene, que foram distribuídos para a população carente da capital.

Projeto de lei Guilherme Campos

Uma das principais articulações políticas da Marcha da Maconha de Belo Horizonte é o Projeto de Lei 389/2023, que propõe o fornecimento gratuito em Minas Gerais de medicamentos formulados a partir da cannabis. O PL, que tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), surgiu a partir de um laboratório popular de iniciativa do movimento junto com a deputada estadual Andreia de Jesus (PT).

O projeto é apelidado como "Guilherme Campos", em homenagem ao ativista que faleceu em abril de 2023, um dos grandes protagonistas da articulação para o feitio dessa lei, segundo os organizadores da marcha.

Contexto atual

No STF, está em pauta a descriminalização do porte de drogas para consumo próprio. Até o momento, cinco ministros votaram a favor da medida.

A ação põe em debate a interpretação do artigo 28 da Lei de Drogas (11.343/2006), que elenca as penas para quem "adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar".

Editado por: Larissa Costa
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