Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

CONSERVADORISMO

Com voto de Zanin, STF decide que guardas municipais fazem parte da segurança pública

Decisão de ministro pode aumentar a ação repressiva da polícia

26.ago.2023 às 09h34
Redação
|Rede Brasil Atual

Zanin foi indicado por Lula para ser ministro do STF - Foto: Sylvio Sirangelo/TRF4

O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu nesta sexta-feira (25) que as guardas municipais fazem parte do sistema de de segurança pública. Com a decisão, fica garantido que os integrantes das guardas podem realizar o policiamento de vias e prisões em flagrante.

Por 6 votos a 5, o caso foi decidido a partir de uma ação protocolada pela Associação dos Guardas Municipais do Brasil (AGM Brasil) contra decisões judiciais que não reconhecem a categoria como integrante do sistema de segurança do país. Pelas decisões, a corporação não tem poder de polícia, e o trabalho dos guardas se restringe à proteção de bens públicos.

Diante das decisões, as prisões realizadas pelos guardas são consideradas ilegais e favorecem a soltura de criminosos. As guardas existem em cerca de 640 municípios do país.

Ao analisar o caso, o relator ministro Alexandre de Moraes entendeu que os guardas devem ser considerados agentes de segurança pública, apesar da atividade não estar expressamente inserida no Artigo 144 da Constituição, que trata da segurança pública.

“As guardas municipais têm entre suas atribuições primordiais o poder-dever de prevenir, inibir e coibir, pela presença e vigilância, infrações penais ou administrativas e atos infracionais que atentem contra os bens, serviços e instalações municipais. Trata-se de atividade típica de segurança pública exercida na tutela do patrimônio”, argumentou Moraes.

Após o voto do ministro, foi registrado empate na votação. Os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux acompanharam o relator. Edson Fachin, André Mendonça, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Nunes Marques divergiram.

Coube ao ministro Cristiano Zanin desempatar o julgamento. Para o ministro, a jurisprudência do STF garante que as guardas municipais realizem atividades de segurança pública. “Posto isso, acompanho o relator, ministro Alexandre de Moraes, e voto pelo conhecimento e provimento da presente arguição de descumprimento de preceito fundamental”, argumentou Zanin.

O julgamento foi realizado no plenário virtual da Corte, modalidade na qual os ministros inserem votos no sistema eletrônico da Corte e não há deliberação presencial.

Estranhamento

O voto do ministro Cristiano Zanin provocou mais estranhamento na sessão de hoje. Um dos problemas é que esse posicionamento pode reforçar as revistas antidrogas, que muitas vezes atingem a população pobre e periférica com as abordagens abusivas da polícia.

Os críticos afirmam que, ao posicionar as GCMs como órgãos de segurança pública, como votou Zanin, isso dará mais autonomia para exercício da força, mais abordagens, revistas, uso de armas mais pesadas, e aumento no aparato de repressão estatal, de forma similar à militar. “O que mais impressiona é que, em uma semana ou duas de atuação, o ministro escolheu sempre o caminho conservador, e veja que sob esses casos sequer havia um ambiente de pressão como em outros mais rumorosos. Eram casos tranquilos para se posicionar”, observa Patrick Mariano.

Descriminalização da maconha

O jurista recém empossado, foi indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para substituir Ricardo Lewandowski. Zanin foi advogado de Lula durante o processo de perseguição política aplicado pela Operação Lava Jato. Por sua postura corrente em defesa da democracia e seu apreço por setores ligados ao presidente, seu posicionamento conservador em seus primeiros votos no Supremo chocaram parte da sociedade.

Mas apenas parte. Zanin nunca escondeu sua postura legalista. Contudo, mesmo para os mais atentos às questões do direito, seu voto da sessão dessa quinta-feira (24) contrário à descriminalização do porte de maconha para uso próprio surpreendeu; até chocou alguns. “Surpresa pois há inúmeros argumentos de ordem social, política e histórica, comprovados na prática por pesquisas, de que a política de guerra às drogas – que importamos dos EUA – é um rotundo fracasso”, relata a advogado Patrick Mariano ao Brasil de Fato.

Para o mesmo veículo, a advogada Luciana Boiteux considerou o voto “pobre”. “Muito rápido, mostrou desconhecimento, e por outro lado trouxe quase fake news. Uma argumentação do ponto de vista sociológico, com afirmações sem qualquer base científica de que a descriminalização do usuário aumentaria o tráfico de drogas. Nesse contexto, ele se aproxima muito mais de posições de direita. Apesar do tema das drogas ser uma pauta polêmica, nós tivemos um amadurecimento da opinião pública nos últimos anos”, disse.

Postura conservadora

Até mesmo a questão legalista ficou conturbada. Outro ministro que apresenta postura garantista e legalista, Gilmar Mendes, relatou a matéria. Ele defendeu, inclusive, a descriminalização de forma mais ampla. Mendes, um dos maiores doutrinadores constitucionalistas do Brasil, observou que o ordenamento jurídico brasileiro não pune a autolesão. Não há previsão do Estado promover penas e sanções para aqueles que infligirem mal apenas a si, como seria o caso do usuário.

Então, a postura de Zanin pareceu, a muitos olhos atentos e críticos, puramente conservadora. Sobre a descriminalização, inclusive, ele antecipou uma postura que tende a ser minoritária. Apenas devem acompanhar o ministro seus pares indicados por Jair Bolsonaro (PL), incluindo o “terrivelmente evangélico”, André Mendonça, que pediu vistas do processo por tempo indeterminado.

A decisão sobre o caso da maconha surpreendeu e não foi a única. Na semana anterior, Zanin foi o único ministro do Supremo contrário à equiparação de ofensas a pessoas LGBTQIA+ à injúria racial. Lei sancionada neste ano pelo presidente Lula, inclusive, trouxe equivalência da injúria racial ao racismo, o que tornou o crime mais severo, inafiançável e imprescritível.

Conteúdo originalmente publicado em Rede Brasil Atual
Tags: guarda municipalstfviolência
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

MAIS ÁGUA

Presidente Lula vai a Pernambuco liberar verba para duplicar bombeamento de água na transposição do São Francisco, nesta quarta-feira (28)

SOLIDARIEDADE

Lula e Marina Silva conversam sobre ataques em comissão do Senado

BIOMAS EM RISCO

Base governista pede veto de Lula e ação do STF contra PL da Devastação

MEMÓRIA E VERDADE

UFPE inaugura placa em homenagem ao padre Antônio Henrique, braço direito de Dom Hélder e vítima da ditadura

NA MIRA DO STF

Possível cassação de Eduardo Bolsonaro enfraquece bolsonarismo, avalia cientista política

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.