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Início Política

atos golpistas

Ex-comandante da PMDF recusa compromisso de dizer a verdade e fica em silêncio durante CPMI do 8/1

Fábio Augusto Vieira chegou a ser preso por omissão na contenção dos atos antidemocráticos, mas foi solto um mês depois

29.ago.2023 às 11h23
São Paulo (SP)
Caroline Oliveira

Vieira estava no comando da PMDF no dia dos atos golpistas em Brasília - Geraldo Magela/Agência Senado

O ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Fábio Augusto Vieira, permaneceu em silêncio, na manhã desta terça-feira (29), durante seu depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos criminosos de 8 de janeiro. 

Um habeas corpus concedido pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu a Vieira tanto o direito ao silêncio, quanto o direito de não se submeter ao compromisso de dizer a verdade.  

“É uma inovação da lavra do ministro Cristiano Zanin. O depoente pode mentir aos senhores parlamentares”, disse o presidente da CPMI, o senador Arthur Maia (União Brasil-BA). “Se o presidente da CPI está sendo instado pelo Supremo a não submetê-lo ao compromisso, eu simplesmente não posso submetê-lo ao compromisso, simples assim. Discordo peremptoriamente dessa decisão, mas eu vou cumpri-la”, completou. 

:: CPMI: investigação aumenta possibilidade de punição aos crimes dos militares, acredita pesquisador ::

O depoente, ao ser questionado sobre mensagens de cunho golpista encontradas em seu celular, justificou o silêncio até a sua defesa ter acesso à integra dos autos, principalmente ao relatório sobre a apreensão de seu celular. Vieira também não assumiu o compromisso de dizer a verdade. 

Em mensagem enviada ao coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos, ex-chefe do 1º Comando de Policiamento Regional da PMDF, em 6 de novembro do ano passado, Vieira afirmou: “Tiveram o disparate e o descaramento de fraudar (é inacreditável) que em uma urna um candidato somente tenha recebido zero votos”. 

Ele também recebeu mensagens na mesma linha do coronel Klepter Rosa Gonçalves, comandante-geral da PMDF. “Na hora que der o resultado das eleições que o Lula ganhou, vai ser colocado em prática o art. 142, viu? Vai ser restabelecida a ordem: se afasta Xandão, se afasta esses vagabundo tudinho e ladrão, safado, dessa quadrilha… Aí vocês vão ver o que é por ordem no país. Não admito que o Brasil vai deixar um vagabundo, marginal, criminoso e bandido como o Lula voltar ao poder”, dizia a mensagem. 

“Rapaz, vocês têm que entender o seguinte: o Bolsonaro, ele está preparado com o Exército, com as Forças Especi… As Forças Armadas aí, para fazer a mesma coisa que aconteceu em 64. O povo vai pras rua, que ninguém vai aceitar o Lula ser… Ganhar a Presidência, porque não tem sentido, o povo vai pedir a intervenção e, aí, meu amigo, eles vão nos livrar do comunismo novamente”, disse Gonçalves a Vieira, em 28 de outubro do ano passado.

:: CPI: ex-comandante admite erros na operação da PM do DF no dia 8 de janeiro ::

Vieira estava no comando da PMDF durante os atos que culminaram na invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes, em Brasília, no início do ano. Ele foi exonerado um dia após as manifestações golpistas.

Em seu lugar, o então interventor federal da segurança pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, nomeou Klepter Rosa. Capelli afirmou que a manifestação golpista só foi possível devido a uma "operação de sabotagem" nas forças de segurança locais.  

O ministro da Justiça, Flávio Dino, também atribuiu ao governo do DF a responsabilidade pelos atos criminosos. De acordo com o chefe da pasta, houve uma mudança de planejamento na estratégia de segurança que não foi informada. Em reunião entre as forças federais e distritais, teria sido acertado que o acesso à Esplanada dos Ministérios e à Praça dos Três Poderes estaria bloqueado, o que não ocorreu no domingo.  

"Infelizmente, houve uma avaliação das autoridades locais de que seria possível, na última hora, mudar o planejamento. Esse planejamento foi modificado e isso ensejou que essas pessoas descessem até próximo do Congresso Nacional e, em seguida, o descontrole que vocês viram", afirmou Dino.  

Um dia após ser exonerado, em 10 de janeiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva de Vieira por omissão na contenção dos atos. Cerca de um mês depois, em 3 de fevereiro, o ex-comandante foi solto também por decisão de Moraes.  

O ministro entendeu que o relatório apresentado pela defesa de Vieira indicou que o ex-comandante não teve participação na omissão dos atos. "Embora exercesse, à época, o cargo de Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal, não teria sido diretamente responsável pela falha das ações de segurança que resultaram nos atos criminosos ora investigados, além de apontar que o investigado esteve presente na operação, foi ferido no combate direto aos manifestantes e não teve as suas solicitações de reforços atendidas", afirmou o ministro na decisão.  

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"O panorama processual que justificou a prisão preventiva do investigado não mais subsiste no atual momento, sendo possível conceder-lhe a liberdade provisória, pois o essencial em relação às liberdades individuais, em especial a liberdade de ir e vir, não é somente sua proclamação formal nos textos constitucionais ou nas declarações de direitos, mas a absoluta necessidade de sua pronta e eficaz consagração no mundo real, de maneira prática e eficiente, a partir de uma justa e razoável compatibilização com os demais direitos fundamentais da sociedade, de maneira a permitir a efetividade da Justiça Penal", diz Moraes na decisão.   

Além de Fábio Augusto Vieira, o ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, também foi exonerado ainda no dia dos atos golpistas. 

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: 8 de janeiro
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