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ARTIGO

Sonhos Interrompidos: síntese da história de luta das classes trabalhadoras por sua liberdade. 

Esse artigo é uma análise do filme de Silvio Tendler que relata a importância histórica das lutas por liberdade

29.ago.2023 às 15h23
João Pessoa
Jonas Duarte

Sonhos Interrompidos é um filme de 2017 - Divulgação

Assisti "Sonhos Interrompidos" de Silvio Tendler. Uma obra prima, como tudo que ele faz. Belo, emocionante e profundo. Uma síntese da história de luta das classes trabalhadoras por sua liberdade. Senti enorme vontade de abraçar cada personagem que expôs seus sonhos de justiça. Dizer-lhes que suas lutas não foram em vão, que sempre haverá quem continue. 

O documentário me levou o tempo todo aos versos da canção de Marcos Vale: "Viola Enluarada". Àqueles versos expressam bem o pensamento da juventude diante da repressão da Ditadura Militar nos anos 1960/70. Li o manifesto de Marighela: "Porque eu resisti", no início dos anos 1980. Já não existia Luta Armada; a Ditadura estava moribunda e a repressão arrefecia.

Não tenho dúvidas. Fosse eu da geração anterior, que viveu plenamente a Ditadura, sob repressão, prisões e torturas, com os ideais que abraçara nos anos 80, estaria nas fileiras guerrilheiras com Marighela e companhia. Certamente não seria tão racional e disciplinado para obedecer a direção acertada do Partido. Seria exigir demais de jovens com sonhos revolucionários, vendo seu país tragado por gorilas desumanos, servindo aos interesses do Império.

Aos jovens e a todas e todos que pegaram em armas contra a Ditadura Militar Fascista no Brasil e em toda América Latina, todo meu respeito, admiração e gratidão. Vocês foram heróis. Morreram lutando pelo que acreditavam e gritando: Liberdade! Visto em retrospectiva é fácil percebermos que aquela forma de luta foi politicamente equivocada e não tinha chances de vencer.

Mas a derrota de hoje faz parte da vitória de amanhã. Por acaso, os operários da Comuna de Paris tinham chances de vencer? A única luta que não se vence é a que não se trava. Como diz o poeta: os lutadores de Paris estavam nos vitoriosos de 1917 na Rússia. Zumbi e sua luta em Palmares está presente na emancipação dos povos negros no século XXI. 

A vitória da guerrilha em Cuba acendeu naturalmente em todo revolucionário latino-americano a esperança de que se havia descoberto um caminho próprio nosso, de derrotar as ditaduras e construir o Socialismo, o nosso Socialismo. Nenhum guerrilheiro ou guerrilheira pegou em armas, assaltou banco ou sequestrou autoridades por motivo fútil, por interesses próprios, pessoais, egoístas, com objetivos de acumular riquezas, ou de promover perversidade. O contrário: arriscaram e muitos perderam suas vidas, lutando por justiça social, por igualdade de direitos, por saúde e educação pública universal. 

É, portanto, diametralmente, oposto ao terrorista. Na realidade agiam contra o terrorismo praticado abertamente pelo Estado Brasileiro. Aos guerrilheiros dos anos 1960/70 e todas e todos que tiveram seus sonhos interrompidos é importante saber que suas lutas não foram em vão. Seus sonhos de liberdade e justiça social serão vividos por futuras gerações. 

É assim. Quem luta e sonha; sonha e luta por seus sonhos, sabe que os frutos virão nas próximas gerações. Por isso vale a pena lutar. Sempre. As conquistas de hoje foram sonhos interrompidos de lutadoras e lutadores do passado. E a luta é permanente.

Como diz a canção:

"O mesmo pé que dança um samba. Se preciso vai à luta: Capoeira.
Quem tem de noite a companheira. 
Sabe que a paz é passageira.
Pra defendê-la se levanta.
E grita: Eu vou!
Mão, violão, canção, espada
E viola enluarada.
Pelo campo e cidade.
Porta-bandeira, capoeira.
Desfilando vão cantando: Liberdade. Liberdade. Liberdade."

Link para assistir o filme 

Editado por: Polyanna Gomes
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