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Jornalista do Brasil de Fato é premiada no Troféu Mulher Imprensa

Flavia Quirino venceu categoria 'Regionalidade: Centro-Oeste'; Kátia Marko ficou em 2º lugar na categoria Sul

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
A jornalista Flávia Quirino durante cobertura da Marcha das Margaridas, em agosto de 2023, em Brasília - André Gouveia

Editora da regional do Brasil de Fato no Distrito Federal, a jornalista Flavia Quirino foi a vencedora da categoria "Regionalidade: Centro-Oeste" da 17ª edição do Troféu Mulher Imprensa, um dos mais prestigiados prêmios do jornalismo brasileiro, divulgado nesta quarta-feira (30). Editora da regional do Brasil de Fato no Rio Grande do Sul, a jornalista Kátia Marko ficou em segundo lugar na categoria "Regionalidade: Sul". 

Exclusiva para convidados, a cerimônia de entrega da premiação às quinze vencedoras do Troféu Mulher Imprensa será realizada em 28 de setembro, em São Paulo (SP).

"Eu recebi essa notícia com muita surpresa e com muita alegria. Eu me senti muito honrada por estar representando o Brasil de Fato, por estar representando um site regional do Distrito Federal, um projeto de comunicação que acabou de completar dois anos", disse Quirino, referindo-se à sucursal do Brasil de Fato em Brasília.

A categoria "Regionalidade" foi escolhida por meio de voto popular. "As pessoas que votaram são pessoas que acreditam não somente no trabalho que eu faço, mas no jornalismo que a gente [do Brasil de Fato] faz, que é um jornalismo pautado nas lutas dos movimentos populares, na luta do povo brasileiro, e isso, para mim, é muito importante".

Flávia Quirino é maranhense e formada na Universidade Federal do Tocantins (UFT), estado onde a jornalista iniciou sua militância política e sua atuação profissional.


A jornalista maranhense Flávia Quirino é formada pela Universidade Federal do Tocantins (UFT) / Arquivo pessoal

Duas mulheres indígenas entre as vencedoras

A atual edição do Troféu Mulher Imprensa premiou duas comunicadoras indígenas pela primeira vez na história da premiação.

Luciene Kaxinawá, primeira jornalista indígena da TV brasileira, ganhou na categoria “Regionalidade: Norte”. Luciene nasceu em Rondônia, é indígena do povo Huni Kuin, também conhecido como Kaxinawá, que vive em territórios localizados entre a fronteira do Brasil com Peru. Ela exerce a profissão de jornalista desde 2014 na região Norte, formou-se em 2019 e atualmente é editora e apresentadora do Canal Futura.

Já Elizângela Baré, apresentadora da Rádio Sumaúma, receberá o troféu na categoria “Programa de Podcast de Jornalismo”. Elizângela é a primeira indígena a fazer mestrado em Saúde Pública na Universidade de São Paulo (USP), com bolsa da Fapesp. Ela é uma liderança na Terra Indígena Cué-Cué/Marabitanas, no Alto rio Negro, Amazonas. O podcast, iniciado em setembro de 2022, é uma parceria da Rede Wayuri com Sumaúma Jornalismo do Centro do Mundo e produzido quinzenalmente pela produtora Vem de Áudio.

Conheça todas as vencedoras:

Joyce Ribeiro (TV Cultura)
Sheila Magalhães (Rádio BandNews)
Nayara Felizardo (The Intercept Brasil)
Cecília Olliveira (Fogo Cruzado)
Flávia Oliveira (Globo News)
Juliana Oliveira (Oliver Press)
Helena Bertho (Nubank)
Lais Vita (Governo de SP)
Por Elas, Por Nós (Equipe Azmina)
Rádio Sumaúma (Elizângela Baré)
Flávia Quirino (Brasil de Fato)
Raíssa França (Eufemea)
Luciene Kaxinawá (Canal Futura)
Etiene Pereira Martins (Estado de Minas)
Rosiane Correia de Freitas (Plural)

* Com informações do Portal Imprensa.

Edição: Rodrigo Chagas