Entre idas e vindas, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, homologou na manhã deste sábado (9) um acordo para que o ex-ajudante de ordens Mauro Cid faça uma delação premiada, segundo informações do g1.
Com isso, Cid ganhou liberdade provisória, mediante o uso de tornozeleira eletrônica, o afastamento de suas funções do Exército brasileiro e a limitação de deixar sua residência aos finais de semana e durante a noite. Ele deixou a prisão por volta das 14h45.
::Defesa de Mauro Cid pede liberdade provisória após demonstrar intenção de delação premiada::
A delação de Mauro Cid, que foi articulada pela Polícia Federal, é baseada no inquérito das milícias digitais e tem potencial para atingir o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pessoas de seu entorno.
O ex-ajudante de ordens estava preso desde maio, em uma investigação que o acusava de inserir dados falsos de vacinação contra a covid-19 em cartões de sua família e também do ex-presidente Bolsonaro.
A delação também pode avançar para o caso das joias recebidas por Bolsonaro e a tentativa de golpe de 8 de janeiro, dois pontos em que Cid também é investigado pela Polícia Federal.
*Atualizada às 15h15
Edição: José Eduardo Bernardes