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COLUNA DA CLÁUDIA

ARTIGO. Setembros amarelos

É uma obrigação social falar sobre o assunto com uma abordagem séria

18.set.2023 às 09h40
Curitiba (PR)
Cláudia Gruber
É preciso que toda sociedade esteja atenta para além do Setembro Amarelo, pois o suicídio nos toma enquanto cotidiano

É preciso que toda sociedade esteja atenta para além do Setembro Amarelo, pois o suicídio nos toma enquanto cotidiano - Agência Brasil

O ano era 1994. Mike Emme (17 anos), um jovem cheio de vida e amigos, restaurou um Mustang 68 e o pintou de amarelo. Era seu luxo. Foi nesse carro, no dia 8 de setembro,  que ele tirou sua vida. Em seu velório, os amigos distribuíram fitas amarelas com a frase: “Se precisar, peça ajuda.” Assim, surgiu nos Estados Unidos o movimento “Yellow Ribbon” como forma de conscientizar as pessoas sobre o suicídio.

No Brasil, o Centro de Valorização da Vida (CVV) iniciou as atividades de conscientização sobre o tema em 2014, na cidade de Brasília e, de lá para cá, o movimento tornou-se nacional e fez com que, no mês de setembro, este assunto se tornasse uma discussão necessária, sobretudo no ambiente escolar. Porém, não é só em setembro que devemos abordar  a questão. 

O suicídio, assim como outros assuntos (pedofilia, drogadição, estupro) ainda é um tema delicado para ser tratado de forma aberta pela sociedade, já que muitos segmentos não se sentem preparados para tal discussão, por questões ideológicas, religiosas ou morais.  

No entanto, quando o assunto diz respeito à vida, não podemos ter medo, já que ela é o bem mais precioso que temos.

Dados do Ministério da Saúde nos trazem números estarrecedores. O suicídio é a terceira causa da morte entre nossos jovens de 15 a 29 anos; em torno de 12 mil pessoas suicidam-se por ano; a cada 46 minutos uma pessoa comete suicídio no país. Além disso, outros estudos mostram que há um aumento exponencial de sintomas como medo, angústia e depressão na população em geral, sobretudo depois da pandemia do covid. 

Desde 2018, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em parceria com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde do Paraná (SESA),  oferta um curso online  gratuito sobre Prevenção ao Suicídio. Nele, dentre outras questões abordadas, pudemos ver mitos e verdades sobre o assunto.

Julgamos importante discutir alguns pontos para ajudar a desmistificar certos  discursos e a percebermos alguns sinais. Vamos lá?

MITO: Quem fala, não comete.

VERDADE: Essa fala pode ser um pedido de ajuda. A pessoa está no seu limite e acaba exteriorizando o desejo suicida.

MITO: Suicídios acontecem sem aviso prévio.

VERDADE: Praticamente todos os casos foram precedidos de sinais como uma profunda tristeza, depressão, isolamento social, oscilações de humor. 

MITO: Quem ameaça, quer chamar a atenção. 

VERDADE: As ameaças são sinais e devem ser levadas a sério. É necessário investigar se há motivação para as mesmas.

MITO: A pessoa suicida está decidida a morrer.

VERDADE: Pessoas com tendências suicidas são ambivalentes, têm oscilações de humor e estão instáveis emocionalmente.

MITO: Somente quem tem transtorno mental é suicida.

VERDADE: Uma infelicidade profunda, uma perda traumática, podem levar à ideação suicida como a única forma de se livrar dessa dor.

MITO: É proibido que a mídia fale sobre o assunto. 

VERDADE: É uma obrigação social falar sobre o assunto com uma abordagem séria, especializada, sem sensacionalismos.

MITO: Falar sobre pode estimular. 

VERDADE: Falar abertamente sobre o assunto pode dar tempo para a pessoa refletir, buscar as causas desse desejo de deixar de viver e buscar ajuda. 

O assunto é complexo, delicado e não pode ser encarado de maneira leviana. Toda pessoa tem ou terá momentos difíceis ou situações tristes na vida. Por isso, ajudar-se é algo que deve ser normal.

Dizem que juntos somos mais fortes. 

 

Editado por: Pedro Carrano
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