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CONSCIENTIZAÇÃO

21/9 – Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência: veja o significado de capacitismo e 34 expressões para riscar do seu vocabulário, já!

Em tempo: capacitismo é a discriminação e o preconceito social contra pessoas com alguma deficiência

21.set.2023 às 14h19
João Pessoa - PB
Redação

Reprodução - Foto Reprodução

Milhares de pessoas no Brasil, segundo o IBGE, têm algum tipo de deficiência. São pessoas que apresentam alguma limitação a médio ou longo prazo, seja ela de natureza mental, física, intelectual ou sensorial, e que podem estar sujeitas a inúmeras formas de preconceito e/ou discriminação, inclusive por falta de equidade.

Muito se fala sobre preconceito, que significa pré-julgamento a respeito de algo/alguém, e sobre discriminação, que é o ato de pôr à parte e/ou isolar o outro, mas pouco se aborda o tema capacitismo.


Reprodução / Card: Reprodução

Afinal, o que é capacitismo? É o preconceito ou a discriminação contra pessoas com deficiência, expressado por crenças, palavras e ações que subestimam a individualidade, as capacidades e aptidões que a pessoa possui ou não devido à deficiência. São expressões ou atitudes, ainda que imperceptíveis, que se enquadram no termo capacitismo.

Observa-se, por meio de muita luta, que essa estrutura social que estigmatiza a pessoa com deficiência como alguém incapaz já passou por diversas evoluções, mas há muito a se conquistar para que o “capaz” não seja somente aquele que não evidencia suas limitações, ou seja, o suposto “perfeito” e “normal”. Ninguém é perfeito, todos têm a sua limitação e, de alguma maneira, busca superar enquanto aprende a se colocar no mundo sem o fardo do julgamento alheio.

Abordar temas sobre capacitismo é despertar a sociedade para refletir sobre o mundo que a cerca, principalmente, através de suas expressões e atitudes no cotidiano, que, por muitas vezes, desqualificam o ser humano em razão de suas características e, consequentemente, podem gerar um adoecimento emocional irreversível.

Quando a intenção e atitude do ser humano não está baseada na crueldade, os danos emocionais podem ser evitados, e o melhor caminho é trazer à luz quais expressões e atitudes que devem ser repensadas, modificadas ou ajustadas. Pois, ainda é possível acreditar que a sociedade falha por falta de conhecimento. No dia a dia, entre tantas frases enraizadas e consideradas comuns, quem nunca justificou um comportamento inadequado ou impulsivo ao alegar estar “cego de raiva” ou não foi exortado de que “desculpa de aleijado é muleta”?

Num primeiro momento, por serem aparentemente inofensivas, frases como essas podem ser interpretadas com naturalidade por aqueles que a praticam, mas, para aqueles que possuem tais características, são frases opressoras, pois cada uma delas denotam uma correção, uma justificativa para um erro, ou falha utilizando as condições de uma deficiência a uma comparação pejorativa.

Além das expressões, o capacitismo pode se manifestar também por atitudes como: tomar a iniciativa de ajudar quando não há um pedido, pois quem deve determinar se precisa ou não de ajuda é o próprio indivíduo; falar ou ter atitudes que transmitem excesso de proteção e, muitas vezes, infantilizadas; admirar ou ficar perplexo porque uma pessoa com deficiência conseguiu graduar, trabalhar ou casar-se. São realizações que qualquer outra pessoa pode fazer, não é algo surreal.

Essas expressões e atitudes capacitistas, às vezes, não tem a intenção preconceituosa ou discriminatória, uma vez que observa-se uma consciência empática. Porém, é necessário também educarmos a forma como nos portamos, com gestos, palavras, e expressões, diante daqueles que possuem alguma deficiência, para que sejamos respeitosos e inclusivos. O caminho para construir uma sociedade anticapacitista é, sem dúvida, promover conhecimento, para evitar falhas.

Caminho esse que deve iniciar no âmbito familiar e se estender aos demais vínculos sociais, como escola, igreja, trabalho, entre outros espaços. Falar sobre capacitismo é dar voz e visibilidade às pessoas que podem realizar tudo o que desejam, apenas de maneira diferente, conforme suas particularidades e individualidade, sem a necessidade de provar ou impressionar sobre o quanto é capaz.

É lutar para que a deficiência nunca esteja à frente da pessoa!

O texto acima é de Kelli Aparecida da Silva Pontes, psicóloga e pós-graduada em saúde mental. Atua como psicóloga clínica e organizacional na Fundação João Paulo II


Reprodução / Foto: Arquivo Pessoal

Expressões relacionadas ao capacitismo

Em sociedades capacitistas, a ausência de qualquer deficiência é visto como o normal, e pessoas com alguma deficiência são entendidas como exceções; a deficiência é vista como algo a ser superado ou corrigido, se possível por intervenção médica; um exemplo de postura capacitista é dirigir-se ao acompanhante de uma pessoa com deficiência física em vez de dirigir-se diretamente à própria pessoa.

O termo capacitismo é tradução da forma nascida em países de língua inglesa, ableism. Usa-se para descrever a discriminação, preconceitos e opressão contra pessoas com deficiência físico-motora, visual, auditiva, intelectual, de aprendizagem, condições do espectro autista, colostomia, entre outras, advindos da noção de que pessoas com deficiência são inferiores às pessoas sem deficiência. Inclui, desta forma, tanto a opressão ativa e deliberada (insultos, considerações negativas, arquitetura inacessível) quanto a opressão passiva (como reservar às pessoas com deficiência tratamento de pena, de inferioridade/subalternidade).


Reprodução / Card: Reprodução

O capacitismo pode ser relacionado às pessoas com deficiência assim como o machismo para as mulheres ou o racismo para negros, em especial, e a pessoas de outras cores de pele que não, geralmente, a caucasiana. Se baseia numa determinada concepção anatomicamente padronizada, ou seja, um padrão de corpo definido como perfeito, típico da espécie humana.

Veja algumas expressões relacionadas ao capacitismo:

-Que bom que, apesar de tudo, você está sempre feliz!
-Você é um anjo por estar passando por isso!
-Você é lindo (a) de rosto!
-Cara, ele (a) é lindo (a)! Mas sério, eu não teria coragem!
-Nossa, você é tão bonito (a)! Nem parece que tem um problema.
-Tão bonitinho (a) pena que não anda.
-Nem a cadeira de rodas apaga sua beleza.
-Quando me desespero porque ainda não casei, e lembro de você que, apesar do seu “problema”, já casou duas vezes, lembro que nem tudo está perdido.
-Quando seu marido te conheceu você já era deficiente?
-Como você faz pra transar?
-Você conheceu seu marido depois que ficou na cadeira de rodas? Nossa! Ele deve te amar mesmo, hein?!
-Você sai com seu namorado (a) ou marido (esposa) e as pessoas perguntam: “É seu irmão (a) ou seu tio (a)?”
-Nossa, e você ainda tem uma família tão bonita.
-Quando penso em reclamar, lembro de você.
-Queria ter a força e coragem que você tem . Você me inspira.
-Eu estava com medo de viajar sozinha, mas, se você conseguiu, então eu também consigo.
-Se isso tivesse acontecido comigo, eu me mataria.
-Ele está condenado a viver numa cadeira de rodas.
-“Qual é o nome dele (a)?” (Quando alguém se dirige a um acompanhante de uma pessoa com deficiência, por exemplo, e não à própria pessoa, deduzindo que ela não é capaz de responder por si só).
-Você já foi à igreja rezar? Deus pode te curar!
-Pessoas que são deficientes nessa vida é porque estão pagando por algum pecado na vida passada.
-Por que você trabalha? Seus pais não têm dinheiro pra te sustentar?
-Você tem um filho especial porque você é especial!
-Foi coisa divina! Às vezes se fosse normal, estava dando trabalho para os pais!
-Você não tem cara de autista. É daqueles leves, né?
-“Vejam aqui o Davi. Ele é um exemplo, um guerreiro.” – o próprio Davi revelou que quem disse isso foi um professor de geografia, e ele dormia nas aulas desse professor.
-Esta família carrega a cruz de ter um filho deficiente.
-Nooossa! Como ele (a) é inteligente!
-Você é um exemplo de superação para nós!
-Ele (a) é deficiente, mas até que é bem ativo (o)!
 -Coitado (a) tão inteligente, parece até castigo essa deficiência!
-Você é assim de nascença ou foi acidente?
-Ele (a) é cego (a), mas consegue morar sozinho (a)!
-Ele (a) foi vítima da pólio!

Fonte: deficienteciente.com.br 


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Editado por: Cida Alves
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