Verde Esperança

Documentário sobre aborto legal será exibido nesta segunda-feira (25), no Cine Brasília

Filme mostra experiências de luta pelos direitos reprodutivos das mulheres em três países da América Latina

Brasil de Fato | Brasília (DF) |
Documentário aborda a luta pela descriminalização e legalização do aborto na Argentina, Colômbia e Brasil - Foto: divulgação

O documentário “Verde-Esperanza: aborto legal na América Latina”, de Maria Lutterbach, será lançado nesta segunda-feira (25), às 19h, no Cine Brasília, seguido de debate sobre o tema. A participação é gratuita. 

Coproduzido pela Gênero e Número e pela produtora Filmes da Fonte, com apoio do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea), o filme parte das experiências da Argentina, da Colômbia e do Brasil para traçar as lutas pelo aborto legal na América Latina.

Com entrevistas, dados e contexto, o documentário mostra o momento de cada país: o Brasil, que luta para garantir o acesso ao aborto legal em três casos e não permitir qualquer retrocesso na legislação; a Argentina, que descriminalizou o aborto em 2020, já sendo os atendimentos no país realizados sem quaisquer constrangimentos às mulheres; e a Colômbia, que, em fevereiro de 2022, descriminalizou a interrupção até 24 semanas de gravidez. As três experiências indicam caminhos e estratégias para a defesa dos direitos das mulheres e de pessoas que gestam.

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Ao fim da exibição, haverá um debate sobre os desafios e as estratégias da questão do aborto no Brasil, com participação de Clara Wardi, do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea); Gabriela Rondon, da Anis Instituto de Bioética; Thaisa Magalhães, da Frente Nacional contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto (FNPLA); Ramênia Vieira, do Coletivo Intervozes; e da deputada Érika Kokay (PT/DF), da Frente Parlamentar Feminista Antirracista.

“Meninas, mulheres e pessoas capazes de gestar que decidem interromper uma gravidez no Brasil continuam sendo expostas à violência e risco de morte, mesmo quando a lei deveria protegê-las. São pessoas pretas, marginalizadas e empobrecidas as que mais sofrem as consequências por parte do Estado, por isso é tão urgente ampliar e qualificar o debate sobre o direito ao aborto seguro no Brasil”, ressalta a diretora do documentário Maria Lutterbach.

Fonte: BdF Distrito Federal

Edição: Flávia Quirino