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ARTIGO

Nada pessoal, são só negócios

"O Brasil fez seu papel no Conselho de Segurança. Os EUA não. Guerras não passam de "investimentos" para os EUA"

23.out.2023 às 14h45
João Pessoa
Opinião - Autor convidado

"Ninguém quer mais guerras. Mas o papel dos EUA é exatamente o contrário" - Foto: Zeferli - istock

Por Ulisses Aparecido Barbosa*

O fato dessa última semana, além de 15 dias de mortes e destruição desiguais, foi o veto dos EUA à resolução proposta pelo Brasil no Conselho de Segurança da ONU. A proposta foi aprovada por 12 países, incluindo China e França. Outros 50 países da ONU também aprovaram a resolução, mas para o "xerifão" do mundo o que importa é o direito a defesa sionista e, claro, seus "investimentos".  Enquanto isto, a mídia hegemônica declaratória vive uma espécie de síndrome do "feitiço do tempo", ou seja, não consegue sair do sábado dia 10. Zero surpresa pra ambos dos fatos.

Ato contínuo, depois do fiasco do "rolê" americano no oriente médio, culminando com o patético e errático Biden ao lado do sionista da extrema direita, Netanyahu, posando pra foto oficial da legitimação do horror. Mas não parou aí, Biden voltou aos EUA e direto da Casa Branca chamou Putin pra briga com a velha bravata de "defesa das democracias" no mundo. E fez pior, aliás, o previsível, pediu (intimando) ao congresso a aprovação de 100 bilhões para quê? Investir na paz? Na recuperação de Gaza? Para ajuda humanitária? Nada disso! Pra manter "seus investimentos" com a guerra. 

Nada disso é novidade. Quem ganha com a guerra? Em primeiro lugar, a indústria armamentista americana. Depois a engenharia pesada, reconstruindo o que foi destruído. Entenderam agora o lavajatismo e criminalização da engenharia pesada brasileira? Sejam bem-vindos a tal globalização. Antes de avançar nos reais objetivos americanos, nada democráticos, vamos lembrar que os EUA gastaram 950 bilhões com a guerra do Vietnã. Perderam a guerra, mas não perderam seus "investimentos". Fizeram a mesma coisa coisa no oriente médio com a famigerada "guerra ao terror". Desestabilizaram a região a tal ponto que até a "primavera árabe", saudada por analistas como "os bons ventos da democracia", acabou se voltando contra a própria região com a ascensão dos extremistas de todas as facções fundamentalistas. O amigo de ontem, virou o inimigo de hoje. 

Guerras não passam de "investimentos" para os EUA. No século passado 150 milhões morreram nesse "investimento" chamado guerra. Na virada do século, a ONU, através de seus diligentes, chegou a afirmar que as guerras seriam mais tecnológicas, sem tanta carnificina. Não é o que estamos vendo. Embora só se possa "ver" a guerra da moda. Ou aquela que tenha interesse direto dos americanos. Existem no mundo 15 guerras em andamento com centenas de milhares de mortos, centenas de milhares de desabrigados, centenas de milhares de famintos e centenas de milhares de deslocados (fugitivos da guerra). Guerras na África são ignoradas. Outras, como no próprio oriente médio, não causam comoção alguma. Nenhum tem cobertura 24 horas da mídia hegemônica mundial, nenhuma!

O Brasil fez seu papel no Conselho de Segurança. Os EUA não. Aqui no Brasil, os robôs bolsonanazifascistas abandonaram as críticas ao STF pra abraçar as narrativas fantasiosas do, ainda ativo, gabinete do ódio. Um análise do movimento nas redes por especialistas revelam o que todo mundo já sabia, não existe "gente" por trás dos perfis bolsonanazifascistas. Torcem e vibram pelas mortes. Reviram os olhos de alegria com destruição e assassinatos dos "inimigos palestinos".

Ninguém precisa de mais guerras. Ninguém quer mais guerras. Mas o papel dos EUA é exatamente o contrário. Com seu poderio naval em apoio aos sionistas, chamou a atenção do restante da região, inimigos dos colonizadores. Com a postura desastrada de Biden e seu corpo diplomático, o que era só um temor a escalada da violência na região, vai se configurando cada vez mais real e iminente. O mundo árabe teve sua cúpula, e só o Brasil teve assento nesse debate. Os EUA, o eterno senhor da guerra que não gosta de crianças, ficou de fora. 

A cúpula árabe não tem poder de definição,  apenas de pressão. A ONU tem poder de definição, mas esta refém do aliado sionista no Conselho de Segurança, os EUA. Enquanto isso, 2000 crianças foram mortas. Um dos objetivos sionistas: matar os futuros rebeldes. O extermínio de Gaza é a solução final de Netanyahu. Os protestos contra o genocídio palestino se espalham mundo a fora. Os mortos não se levantaram, os sobreviventes viverão com o trauma impresso em suas peles. O mundo "civilizado", envergonhado pela omissão deliberada, esperará outra guerra pra brincar de geopolítica, quem sabe como o "mocinho" da vez, porque nessa guerra (extermínio), foram tão vilões quanto Netanyahu e Biden.

*Ulisses Aparecido Barbosa é radialista e jornalista; também já atuou como repórter e apresentador nas afiliadas da Globo, Record e SBT


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Editado por: Polyanna Gomes
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