O Cine Banguê da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) recebe, a partir desta sexta-feira (27), a mostra ‘A Cinemateca é Brasileira’. A abertura será com duas sessões de ‘Central do Brasil’. Até o dia 7 de novembro, serão exibidos 15 longas representativos do cinema nacional de 1930 até os dias de hoje. A entrada é gratuita. O projeto Viva Cinemateca conta com o patrocínio estratégico do Instituto Cultural Vale, com o patrocínio master da Shell, e copatrocínio do Itaú Unibanco.
A lista de filmes que serão exibidos conta com o mitológico e vanguardista ‘Limite’ (Mário Peixoto, 1931), que representa os primeiros tempos do cinema brasileiro. Ainda ‘Carnaval Atlântida’ (José Carlos Burle, 1952), ‘O Cangaceiro’ (Lima Barreto, 1953); ‘Cinco vezes favela’ (Marcos Farias; Carlos Diegues; Miguel Borges; Joaquim Pedro de Andrade; Leon Hirszmann, 1962) e ‘Deus e o diabo na terra do sol’ (1964), de Glauber Rocha.
Também ‘O Bandido da Luz Vermelha’ (Rogério Sganzerla, 1968); ‘O pagador de promessas’ (Anselmo Duarte, 1962), vencedor da única Palma de Ouro no Festival de Cannes para o Brasil; ‘À meia-noite levarei sua alma’ (1964), de José Mojica Marins; ‘Macunaíma’ (Joaquim Pedro de Andrade, 1969); ‘Dona Flor e seus dois maridos’ (Bruno Barreto, 1979).
Ainda o documentário ‘Cabra marcado para morrer’ (Eduardo Coutinho, 1984) e a ficção ‘A Hora da Estrela’ (Suzana Amaral, 1985), que revelou o talento de Marcélia Cartaxo, vencedora do prêmio de Melhor Atriz no Festival de Berlim; ‘Central do Brasil (Walter Salles, 1998); ‘Cidade de Deus (Fernando Meirelles e Katia Lund, 2002) e ‘Marte Um’ (Gabriel Martins, 2023).
A mostra A Cinemateca é Brasileira já passou por Curitiba, Belo Horizonte, Vila Velha e Vitória, e está circulando simultaneamente em Porto Alegre, Rio de Janeiro, João Pessoa e Recife. Até dezembro, o evento vai visitar espaços culturais e salas de exibição de Belém (PA), Brasília (DF), Brumadinho (MG) Canaã dos Carajás (PA), Fortaleza (CE), Salvador (BA) e São Luís (MA).
Exposição – Com curadoria da Cinemateca Brasileira e da Sociedade Amigos da Cinemateca, a exposição reconta os mais de 70 anos de história da instituição. É um convite à imersão nas camadas da trajetória da Cinemateca Brasileira, que se misturam aos feitos e às agruras do cinema brasileiro e, ao mesmo tempo, evocam os avanços e retrocessos do país.
A exposição acompanhará a mostra de filmes em 15 cidades brasileiras, apresentando uma linha do tempo construída por meio de cerca de 200 imagens – documentos, fotografias, cartazes e frames de filmes, além de recursos de realidade aumentada. O projeto expográfico é assinado por Renato Theobaldo.
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