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Por mais professores

Reitor da USP nega retaliação a alunos, mas não deixa claro se haverá ou não reprovação em massa

Em comunicado anterior, universidade havia dito que aulas não dadas não serão abonadas

27.out.2023 às 20h23
São Paulo (SP)
Redação

Estudantes da USP estão em greve desde o dia 18 de setembro - Daniel Garcia/Adusp

A reitoria da Universidade de São Paulo (USP) afirmou que as faculdades e escolas que passaram e passam por greve estudantil poderão adaptar as aulas ministradas, para que os estudantes consigam cumprir a carga horária necessária. O comunicado foi emitido depois que a Pró-Reitoria de Graduação decidiu não abonar as aulas que não foram dadas durante a paralisação. 

O comunicado assinado pelo reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior afirma que o cumprimento da frequência mínima exigida é “factível” e que caberá a cada professor registrar a frequência dos estudantes “levando em consideração as situações específicas”. Por fim, disse que a universidade “não tem intenção de promover perseguição e retaliação de qualquer natureza”. O reitor não deixa claro, no entanto, se haverá ou não reprovação. 

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Na última terça-feira (24), dois outros membros da direção da entidade, o pró-reitor Aluisio Augusto Cotrim Segurado e o pró-reitor adjunto Marcos Garcia Neira da graduação da USP emitiram um comunicado no qual determinam o registro de até 68% de presença dos alunos no caso de seis semanas de greve. A frequência mínima para não haver reprovação por falta, no entanto, é de 75%, abaixo do determinado pela reitoria. Na prática, isso pode significar a reprovação em massa dos alunos. 

Michele Schultz, presidenta da Associação dos Docentes da USP (Adusp) classificou a medida como uma “retaliação” aos alunos pela greve que começou em 18 de setembro. “Os programas das disciplinas foram construídos de acordo com o calendário oficial da USP, cujo encerramento do semestre se daria no 22 de dezembro. Como a PRG e a Reitoria pressupõem que não será necessária reposição de aulas depois de encerrada a greve?”, questionou Schultz em reportagem publicada no site da Adusp. 

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“O comunicado da Reitoria da semana passada já pressupunha que não haveria necessidade de reposição ao dizer que o calendário estava mantido. A circular da PRG ratifica esse posicionamento e vai além: admite punição às e aos estudantes que aderiram à greve”, afirma. “Isso é um ataque bastante sério ao movimento grevista. É urgente que a Reitoria e PRG revejam suas posições, como solicitam conjuntamente o presidente da CG e diretor da FFLCH.” 

A União Nacional dos Estudantes (UNE), por sua vez, considerou “gravíssimo” o ato de determinar as frequências máximas. Em seu perfil no X, antigo Twitter, a instituição disse que “seguirá em contato com diversos coletivos e entidades representativas dos estudantes. Não aceitaremos nenhuma forma de perseguição ou criminalização dos estudantes em sua justa luta por um ensino de melhor qualidade e pela contratação de mais professores”. 

A tabela divulgada pela pró-reitoria estabelece a frequência máxima que pode ser registrada de acordo com a quantidade de semanas de greve. A próxima semana, entre 30 e de outubro e 3 de novembro, é a sexta semana de greve na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). As demais 40 escolas e faculdades da universidade estão com atividades normais.  

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De acordo com a circular, o sistema JúpiterWeb, onde os docentes registram as notas e presenças dos alunos, será ajustado para cada curso, conforme a quantidade de semanas em que as atividades didáticas efetivamente aconteceram. “Assim sendo”, conclui o documento da PRG, “o lançamento da frequência no sistema respeitará os percentuais máximos descritos na tabela a seguir”. A tabela estabelece seis diferentes “percentuais máximos de frequência”, que variam entre 95%, para uma semana, e 68%, para seis semanas.  

“Ressalta-se que na EACH estamos na quinta semana de paralisação. Seguindo o calendário letivo de 2023, que não será modificado conforme enfatizado pela reitoria, se a paralisação entrar na sexta semana será possível registrar no máximo 68% de frequência no Sistema Júpiter. Isso significaria reprovação por falta para todos os estudantes matriculados nas disciplinas de graduação na EACH”, afirmam a direção e a Comissão de Graduação da unidade em e-mail enviado à comunidade uspiana nesta quarta-feira (25). 

Da mesma forma, o presidente da Comissão de Graduação da FFLCH, Eduardo Donizeti Girotto, e o diretor da unidade, Paulo Martins, encaminharam uma carta ao pró-reitor também pedindo a revogação da medida. Ambos sugerem que as aulas que não foram ministradas sejam repostas a fim de garantir as 19 semanas letivas previstas no semestre. “Tal medida, se posta em prática, acarretará prejuízos a toda a comunidade da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas”, diz o texto da FFLCH. 

Contexto

A paralisação iniciada pelos alunos começou em 18 de setembro. No total, os estudantes têm cinco eixos de demandas: contratação de quase 1,7 mil professores, aumento de auxílio para permanência estudantil, melhorias estruturais na USP Leste (reitoria anunciou a construção de uma creche na unidade), promoção de vestibular indígena e valorização dos direitos estudantis.  

Pressionada, a reitoria atendeu a algumas das demandas, como a antecipação de concursos para a contratação de docentes, a contratação imediata de professores temporários e reposição das vagas decorrentes de aposentadorias em 2022. As outras demandas, no entanto, ficaram em aberto. 

 “Alguns cursos da USP correm o risco de serem extintos por falta de professores e funcionários, como os cursos de Letras-Coreano, Editoração, Formação de atores e Pedagogia RP [Ribeirão Preto]. Pela contração urgente de docentes e técnicos-administrativos em regime de dedicação integral para que estudantes possam se formar e pela reposição do quadro de docentes defasado a partir de 2014”, afirmam os estudantes no perfil do Diretório Central dos Estudantes (DCE) Livre da USP Alexandre Vannucchi Leme.   

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: greveusp
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