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Pesquisa

Ecologia social: estudo aponta que glifosato causa leucemia no início da vida

Metade das mortes por leucemia identificadas nos grupos de estudo com ratos ocorreu em idade precoce

02.nov.2023 às 18h53
Anabel Pomar

Venenos paraquate e glifosato foram responsáveis por 214 mortes no Brasil na última década - Arquivo / EBC

Um estudo toxicológico internacional, multi-institucional e de longo prazo que acaba de ser apresentado em Bolonha, na Itália, constatou que "baixas doses de herbicidas à base de glifosato causam leucemia em ratos. É importante ressaltar que metade das mortes por leucemia identificadas nos grupos de estudo ocorreu em idade precoce", diz a declaração oficial que acompanha a apresentação.

Os dados, apresentados na quarta-feira (25), foram divulgados na conferência científica internacional "Meio Ambiente, Trabalho e Saúde no Século 21: Estratégias e Soluções para uma Crise Global", e fazem parte do Estudo Global sobre Glifosato (GGS na sigla em inglês).

No estudo apresentado, os pesquisadores administraram o glifosato sozinho e duas formulações comerciais – Roundup BioFlow (MON 52276) usado na União Europeia e Ranger Pro (EPA 524-517) usado nos Estados Unidos- a ratos por meio da água potável desde a vida pré-natal em doses de 0,5, 5 e 50 mg/kg de peso corporal/dia.

Daniele Mandrioli, coordenador do Estudo Global sobre Glifosato e diretor do Instituto Ramazzini, observou que "aproximadamente metade das mortes por leucemia observadas em ratos expostos ao glifosato e a herbicidas à base de glifosato ocorreu em menos de um ano de vida".

As descobertas questionam fortemente a base para permitir o uso do herbicida. Essas doses usadas no estudo são atualmente consideradas seguras pelas agências reguladoras e correspondem à Ingestão diária aceitável (IDA) e ao Nível de efeito adverso não observado (Noael) da União Europeia (UE) para o glifosato.

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Mandrioli anunciou que o estudo completo será publicado em breve e explicou o motivo. "Essas descobertas são de tal relevância para a saúde pública que decidimos que era vital apresentá-las agora, antes da publicação. Os dados completos serão disponibilizados ao público e enviados para publicação em uma revista científica nas próximas semanas."

O Estudo Global sobre Glifosato é o estudo toxicológico mais abrangente já realizado sobre essa substância e os herbicidas fabricados a partir dela. Ele examina os impactos do glifosato e dos herbicidas  sobre a carcinogenicidade, a neurotoxicidade, os efeitos multigeracionais, a toxicidade de órgãos, a desregulação endócrina e a toxicidade do desenvolvimento pré-natal.

O GGS publicou anteriormente um estudo piloto que demonstrou toxicidade endócrina e reprodutiva em ratos com doses de glifosato atualmente consideradas seguras pelas agências reguladoras dos EUA (1,75 mg/kg de peso corporal/dia). Essas descobertas foram posteriormente confirmadas em uma população humana de mães e recém-nascidos expostos ao glifosato durante a gravidez.

As descobertas do GGS sobre a toxicidade do glifosato para o microbioma, que foram revisadas por pares e publicadas no final de 2022 e apresentadas ao Parlamento da UE em 2023, também mostraram efeitos adversos em doses atualmente consideradas seguras na UE (0,5 mg/kg de peso corporal/dia, equivalente à ingestão diária aceitável da UE).

O GGS é coordenado pelo Instituto Ramazzini da Itália e envolve cientistas da Europa, dos Estados Unidos e da América do Sul. As universidades americanas participantes incluem a Universidade de Boston, a Escola de Medicina Icahn no Monte Sinai, a Universidade George Mason e a Universidade da Califórnia. Outros participantes incluem a Universidade de Pádua (Itália), o King's College (Reino Unido), Copenhague (Dinamarca) e a Universidade Federal do Paraná (Brasil).

"Renovar a licença do glifosato é totalmente ilegal"

O glifosato foi classificado como provável carcinógeno humano em 2015 pela principal autoridade mundial em câncer, a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) da Organização Mundial de Saúde (OMS). Apesar disso, a maioria das agências reguladoras, incluindo o Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Agroalimentar da Argentina (Senasa), continuam a permitir o uso do perigoso herbicida.

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O avanço dos resultados do EGG ocorrem no contexto da renovação da permissão para o herbicida glifosato na União Europeia, que será definida nos próximos meses. Uma decisão que mantém a atenção de todos os estados membros da UE, mas também de toda a comunidade internacional que busca erradicar o perigoso herbicida apoiado no mercado pelas empresas agroquímicas mais importantes do mundo.

Assim que os dados do estudo se tornaram conhecidos, o toxicologista Peter Clausing, membro da Pesticide Action Network [Rede de Ação contra Pesticidas] (PAN), disse em uma declaração da PAN da Alemanha: "Esse estudo de alta qualidade precisa de toda a atenção das autoridades europeias, pois fornece novas evidências alarmantes que corroboram as descobertas anteriores sobre os efeitos carcinogênicos do glifosato no sistema linfático observados em estudos com ratos e em estudos epidemiológicos em humanos.

Angeliki Lysimachou, Diretora de Ciência e Política (PAN Europa) concluiu: "O estudo destaca que a renovação da licença do glifosato é mais do que questionável, é completamente ilegal. As autoridades da UE cometeram um grande erro ao concluir que o glifosato e sua formulação representativa são seguros. O passo certo agora é a UE retirar a atual proposta de reautorização e pressionar para que ela não seja renovada".

Artigo original publicado em Agência Tierra Viva.

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