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Início Bem viver Cultura

Clima

Novo ciclone chega ao Rio Grande do Sul provocando chuva e ventos fortes 

O Instituto Nacional de Meteorologia mantém um alerta de 'perigo' em boa parte do estado

03.nov.2023 às 18h43
Porto Alegre
Redação

Casas invadidas pelas águas do Rio Uruguai em São Borja - Foto: Micael Olegário

O Rio Grande do Sul foi atingido por um novo ciclone que começou a se formar na noite desta quinta-feira (2). A Defesa Civil estadual emitiu, durante a tarde, um alerta para risco e transtornos associados aos ventos. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mantém um alerta de "perigo" em boa parte do estado.

Para áreas do norte do Rio Grande do Sul, centro-oeste de Santa Catarina e sudoeste do Paraná o alerta emitido é vermelho. O alerta vermelho é o grau de risco mais elevado e revela grande perigo de ocorrências, como danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores, alagamentos e transtornos no transporte rodoviário. 

:: Chuvas provocam cheias nos rios Uruguai e Taquari e no lago Guaíba ::

De acordo com reportagem publicada no site Colabora, em São Borja, moradores das margens do Rio Uruguai sofrem com inundações históricas nos anos da presença do fenômeno. Mais de mil pessoas já foram afetadas pela cheia atual. 

As enchentes no município gaúcho vêm sendo potencializadas pelo El Niño. Enquanto, no Amazonas, o fenômeno agrava a seca extrema, no Sul do país o problema é o oposto: o excesso de chuvas, que provoca problemas tanto no Rio Grande do Sul, quanto em Santa Catarina e Paraná. “Nos últimos 45 dias, os excedentes de chuva têm se concentrado no norte do RS e em SC, cujas bacias hidrográficas desaguam através do Rio Uruguai cerca de 50% do volume precipitado na região”, explica a meteorologista Débora Simões, professora da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

A meteorologista pontua que os efeitos do El Niño devem atingir seu pico nos próximos meses. “Espera-se chuva mais elevada que a normalidade em todo o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com probabilidade acima de 60% para o trimestre novembro-dezembro-janeiro”. Além do El Niño, que é um fenômeno natural, o aquecimento anormal das águas do Atlântico Sul também pode ser associado com os eventos extremos vivenciados no sul do Brasil, algo que a especialista atribui como um possível efeito das mudanças climáticas. 

De acordo com a MetSul Meteorologia a intensa instabilidade que chegou ao estado nesta quinta-feira (2) é consequência de uma área de baixa pressão que se moveu nas últimas horas do Nordeste da Argentina para o Rio Grande do Sul e que no decorrer da noite desta quinta-feira e do começo da sexta vai se aprofundar no território gaúcho antes de dar origem a um ciclone extratropical a Sudeste do estado nesta sexta.

“Os volumes de chuva excessivos das próximas horas no Sul do Brasil podem trazer alagamentos, inundações repentinas, subida de arroios e córregos, e cheias de rios. Áreas de relevo ainda podem ter deslizamentos de terra e quedas de barreiras. Muita atenção em cidade do Oeste de Santa Catarina e do Oeste e o Sudoeste do Paraná’, destaca.

No decorrer desta sexta, o ciclone vai se intensificar no litoral gaúcho e do Uruguai com a pressão central caindo a valores abaixo de 990 hPa. Uma frente fria associada ao fenômeno avança pela Região Sul com chuva forte. As áreas mais afetadas serão a Metade Norte gaúcha, Santa Catarina e Paraná.

O novo ciclone extratropical, que avança rapidamente pelo sul do país, está associado a uma frente fria no litoral entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul. Com isso, uma massa de ar frio derrubará de forma acentuada as temperaturas entre a sexta-feira e a madrugada de domingo (5).

O tempo melhora e firma neste fim de semana no Rio Grande do Sul. O sol, que já pode aparecer em algumas cidades gaúchas nesta sexta, por conta da circulação ciclônica que costuma trazer alternância de sol, nuvens e chuva, passará a predominar no decorrer do fim de semana.

Orientações

Nos momentos de tempestade, a orientação é desligar os aparelhos elétricos e o quadro geral de energia. As variações e curtos na rede elétrica, sejam causados por raios ou outros fatores, podem danificar aparelhos que estejam ligados à tomada. Os dispositivos desconectados ficarão protegidos de danos e queimas. 

Em caso de enxurrada ou enchentes, documentos importantes e objetos de valor devem ser colocados em sacos plásticos. Em situação de grande perigo confirmada, os indivíduos devem procurar abrigo e evitar permanecer ao ar livre. As pessoas também precisam ficar alertas sobre os riscos de queda de árvores e de galhos, como também de raios.  

:: Pesquisadores destacam a importância da comunicação de riscos em desastres ::

Para identificar uma área de risco, leva-se em consideração diversas características presentes em uma localidade, como o relevo e a vegetação. É importante observar alterações nas encostas e terrenos, a exemplo de inclinação anormal de árvores, postes, água minando da base do barranco ou muros estufados. 

Sobre possibilidades de desabamento de imóveis, os moradores precisam ficar atentos a sinais como trincas nas paredes; paredes estufadas com ou sem infiltrações, queda de reboco das paredes, estalos, portas e janelas emperrando, rachaduras no solo, água empoçada no quintal.

Informações 

Para receber alertas de desastre por WhatsApp, é necessário se cadastrar pelo telefone (61) 2034-4611 e, em seguida, interagir com o chatbot (robô de atendimento), enviando um "Oi". Após a primeira interação, o usuário poderá compartilhar a localização atual ou escolher qualquer outra de seu interesse e passará a receber mensagens encaminhadas pelos órgãos de defesa civil locais. Outros modos são enviar o CEP (código de endereçamento postal) ou digitar o nome do município e enviar ao número acima. 

Para mais informações e orientações quando se percebem sinais de perigo, estão disponíveis os telefones da Defesa Civil (199) e do Corpo de Bombeiros (193). Também é possível consultar as redes sociais do Instituto Nacional de Meteorologia.

União prorroga prazo para repasses a atingidos pelas enchentes de setembro

Está em vigor a portaria interministerial que prorroga os prazos de convênios e contratos de repasse para os atingidos pelos eventos climáticos de setembro de 2023. A iniciativa foi articulada pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, no Ministério da Fazenda e na Controladoria-Geral da União para beneficiar municípios que, devido à situação de calamidade pública, enfrentam dificuldades em fazer sua gestão. 

:: Congresso promulga decreto reconhecendo estado de calamidade pública no RS ::

A iniciativa do governo federal prorroga automaticamente, até 1º de abril de 2025, os prazos de convênios e contratos de repasse celebrados por órgãos e entidades da administração pública federal para transferências voluntárias de recursos federais para o Estado e para os municípios que tiveram estado de calamidade pública reconhecido pela União.

* Com informações da MetSul, Colabora e Agência Brasil.


Editado por: Katia Marko
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