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Falta de oxigênio mata um bebê e pode levar outros 39 à morte em hospital de Gaza

Hospital Al-Shifa é um dos principais pontos de atendimento às vítimas dos bombardeios israelenses

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Fachada do hospital Al Shifa, um dos principais centros de atendimento às vítimas do massacre promovido por Israel em Gaza - Ismail Zanoun / AFP

A falta de oxigênio no maior hospital em operação em Gaza matou um bebê e pode levar outros 39 à morte a qualquer momento. O hospital Al-Shifa, que tem sido alvo de bombardeios em meio ao massacre promovido por Israel, sofre também com a falta de suprimentos.

A ministra da Saúde da Palestina, Mai Al-Kaila, chegou a dizer que os 39 bebês que estão na área de cuidados intensivos do hospital haviam morrido, mas um comunicado oficial do Ministério corrigiu a informação, informando uma morte e que 39 estão sob grave risco.

"Israel está cometendo crimes de guerra e genocídio na Faixa de Gaza. Os hospitais estão sendo cercados por tanques, em vez de receberem combustíveis, medicamentos e suprimentos, o que causa a morte de milhares de pacientes e pessoas feridas", disse a ministra, ouvida pela agência de notícias Anadolu.

De acordo com as autoridades de Gaza, dos 35 hospitais da região, 20 deixaram de funcionar após serem atingidos por bombardeios israelenses ou por falta de energia. Uma das unidades de saúde, o Hospital Al-Nasr, foi atingido diretamente por um bombardeio, que destruiu a enfermaria e os painéis solares que garantiam energia para o funcionamento.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a rede de saúde na Faixa de Gaza está "à beira de um colapso". Representantes da entidade fizeram um apelo junto às Nações Unidas por um cessar-fogo imediato na região.

Edição: Felipe Mendes