contra desigualdade

Centrais sindicais, entidades e movimentos populares vão às ruas nesta terça (14) por justiça fiscal na reforma tributária

Atos públicos vão acontecer junto a sedes de governos e representações parlamentares pelo país

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |

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Ao unificar tributos de alcance local e nacional, reforma tributária alcança diferentes setores - Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Representantes de sindicatos, centrais sindicais, movimentos populares e outras entidades vão às ruas nesta terça-feira (14), em diversas partes do país, para manifestações em defesa de justiça social e combate à desigualdade na reforma tributária. O tema está em discussão no Congresso Nacional.

Organizados por entidades filiadas à Central Única dos Trabalhadores (CUT), em especial à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), os atos vão acontecer junto a câmaras de vereadores, assembleias legislativas, Câmara dos Deputados, Senado, prefeituras, sedes de governos estaduais e outros locais públicos.

As manifestações são organizadas localmente pelas entidades em seus municípios de atuação. Chamada de "Dia Nacional de Luta pela Reforma Tributária que o Povo Quer", a jornada busca ampliar o debate sobre o tema e oferecer novas propostas para a reforma.

Além dos atos nas ruas, está sendo organizada, também para esta terça (14), uma manifestação virtual na rede social X, antigo Twitter, a partir das 11h. Todos estão convidados a participar, com fotos e textos, com a hashtag #GanhaMaisPagueMais.

Para a CUT, o texto da reforma tributária aprovado no Senado na última semana, apesar de trazer avanços, não prevê mudanças suficientes para garantir desenvolvimento social e econômico com redução das desigualdades no país.

:: Entenda por que os pobres pagam mais impostos no Brasil ::

Assim como outras centrais sindicais e movimentos populares, a CUT defende mudança na lógica de tributação, já que hoje a maior parcela dos tributos incide no consumo. É fundamental que a tributação passe a ser baseada na renda e no patrimônio, para que os mais ricos paguem mais impostos que os mais pobres – o que não acontece hoje.

Edição: Thalita Pires